sábado, 24 de dezembro de 2011

Céu sem nuvens para as startups digitais

Escrito por Márcio Ferrari Crise? Que crise? No meio de toda a apreensão com os números da economia, as startups de tecnologia digital americanas são uma ilha de prosperidade. Um texto recente no site da revista Inc. informa que incubadoras e aceleradoras da área pipocaram durante todo este ano e que a agitação deve continuar em 2012. Tanto que, segundo o autor do texto, o headhunter Keith Cline, bons profissionais estão sendo disputados a tapa, e “para ontem”, pelas startups. Cline fez uma listinha das funções mais competitivas: engenheiros de software e desenvolvedores web, projetistas de interação com o usuário (também conhecidos como designers de “user experience”, ou Ux), gerentes de produtos, profissionais de marketing e analistas de dados. A procura das startups por novos talentos, e vice-versa, motivou também uma reportagem do jornalista Ethan Rouen, publicada nesta semana no site da revista Fortune. Como as novatas de tecnologia são, por definição, empresas pequenas, não contam com departamentos de RH e processos regulares de recrutamento. Dificilmente conseguem competir com as grandes corporações na busca de talentos e, pela rapidez com que se desenvolvem, não podem se dar ao luxo de gastar muito tempo nesse processo, sob pena de matar de trabalho a equipe existente. Sendo assim, o ideal é buscar profissionais em início de carreira que preferem a cultura inovadora e informal das empresas novatas. Nessa busca de mão dupla, as startups também têm que se oferecer no mercado. A “TaskRabbit”, de São Francisco, cujo serviço é promover justamente o encontro entre profissionais interessados uns nos outros, produziu um vídeo para mostrar o seu alegre ambiente de trabalho: sala de jogos, cachorros aninhados preguiçosamente ao lado das mesas dos funcionários, almoço coletivo e o depoimento de um engenheiro e maratonista que, vestido com um agasalho de corrida, agradece pela liberdade de interromper o trabalho para treinar. Do lado da oferta de mão de obra, a Wharton School, da Universidade da Pensilvânia, uma das mais famosas escolas de negócios do mundo, criou uma parceria com empresas de venture capital para conectar startups financiadas por essas agências a estudantes do programa de MBA. Quando há uma demanda de emprego, os alunos interessados se submetem a um leilão em que os ganhadores são os que mais baixam o próprio preço. Pode parecer estranho, mas tornou-se comum nos EUA. Feita essa primeira triagem, as startups pedem, antes da rodada de entrevistas, que os candidatos promovam a si mesmos enviando vídeos com pitches ou currículos ilustrados. Só então os executivos e os candidatos pré-selecionados se encontram cara a cara. A Wharton School criou o programa a pedido dos alunos. Para muitos estagiários ou recém-formados, o trabalho numa startup é mais interessante do que numa grande corporação porque exige bom desempenho em várias áreas e não numa única função compartimentada (e provavelmente tediosa). Ou seja, desde o começo as atribuições são semelhantes às de um funcionário graduado. É claro que, entre o trabalho uma grande empresa e uma novata, a segunda opção é bem mais arriscada: o emprego exige muito, os benefícios extras são menores e as chances de errar se multiplicam. Mas a sala de jogos pode ser altamente compensadora.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Adeus mercado velho, feliz Marketing novo!

Por Pedro Camargo Como a tecnologia vai mudar como você fez e faz marketing até hoje. Essas três frentes tecnológicas vão modificar e muito as práticas de marketing no que se refere a produto, preço, distribuição e comunicação. Produtos vão ser a base de silicone, as vendas serão de projetos, os preços negociados pessoalmente, a customização não será mais de massa muito menos a comunicação. Você esta preparado? Então vamos lá. Segundo uma pesquisa do jornal americano The New York Times com seus leitores para prever acontecimentos tecnológicos, a impressora 3D chegará para o consumidor por volta de 2015. Acredito que seja cedo, mas de 2025, 10 anos depois, não passa. Sabe o que isso significa? Que os produtos terão cada vez mais silicone na sua composição, que é o material das impressões em 3D. Que as fábricas aos poucos, e num processo irreversível, que iniciaram como indústrias, passaram para montadoras e fizeram outsourcing, vão apenas vender projetos. Existirão simplesmente escritórios de ideias que serão vendidas por internet para o consumidor, que por sua vez comprará tal projeto ou ainda o modificará conforme suas necessidades. Depois é só apertar o botão “imprimir”. Segundo o site da Home@fab, um projeto open-source mass-colaboration mostra que esse dispositivo de fabricação pessoal vai permitir que se façam projetos on-demand, desde um brinquedo e até, imagine só, a sua refeição. A revolução digital hoje permite qualquer pessoa, comprar e vender virtualmente, mas a próxima etapa pula a distribuição como é feita hoje, porque a cadeia é composta de apenas um sujeito, um projeto que ele tenha criado e um dispositivo nas mãos do consumidor. Eu compro o seu projeto, encomendo matérias primas (cadeia de suprimentos salva, ufa!), mudo o que quiser e imprimo. Simples assim. Quando mostrei numa palestra na universidade para alunos e professores de administração esta fantástica evolução do fabrico de bens, há uns quatro anos, e aventei as possibilidades que estavam por vir, eles se apressaram em dizer: “Ah! Lá vem o Pedro com suas sandices!” Parou para pensar que essa tal HOME FAB pode acabar com a festa do varejo? E os atacadistas vão existir? Se eu tiver a chance de imprimir na minha casa os brinquedos para os meus filhos, objetos para o meu home office e utensílios de cozinha não preciso mais de um ponto de venda para encontrar um bem? A vitrine será meu computador ou o meu iPad. A tecnologia já permitiu e proporcionou o Big Bang do marketing, que aconteceu primeiro com a explosão da quantidade de produtos, depois veio a explosão da mídia com canais e mais canais de comunicação, ai então e quase concomitante veio o Big Bang da distribuição, o que permitiu encontrar chinelos na padaria e pão no posto de gasolina, uma profusão de locais para comprar qualquer coisa e também houve a explosão do preço que começou com a venda pela internet, com coisas que eram pagas até então, viraram gratuitas e continuam com as vendas coletivas. Não para por aí, não. Surgiu faz oito anos, no máximo, e está em pleno desenvolvimento o Neuromarketing, que é a pesquisa de mercado feita para vasculhar o cérebro do consumidor e descobrir seus desejos mais profundos e não imaginados nem pelo próprio. Estas pesquisas são feitas com auxilio dos equipamentos de diagnóstico por imagem (fMRI, EEG, PET, MEG) e também eletromiografia, Eye Tracking e novos equipamentos que vêm surgindo para poderem ser usados nos consumidores no ato da compra como o Mynd (um eletroencefalograma wireless). Isso sem contar os equipamentos de biometria que mensuram as reações orgânicas de uma excitação externa como a propaganda ou uma embalagem de um produto, assim como também uma ação de vendas. A convergência das mídias é o terceiro fenômeno tecnológico, acho que o mais antigo de todos os três, que modifica todo o pensamento de marketing. É na convergência que os meios se fundem e tornam-se móveis. E este movimento, vem na contramão do Big Bang da comunicação, porque novamente vamos juntar tudo num só meio que será um relógio ou um iPad. A comvergência permitirá ainda mais! Que num só meio possamos comunicar a existência de um produto, receber o projeto, ver se o sujeito gostou via um eye-traking online, imprimir o tal bem, customizado ou não, e mensurar a satisfação do consumidor com a interface máquina/cérebro. Fui longe? Não, tudo isso está muito perto de acontecer. Nicolelis, por exemplo, um dos maiores neurocientistas do mundo diz que em 2014, na Copa do mundo no Brasil, através da interface maquina/cérebro, fará alguém que não anda cruzar o campo de futebol e dar o chute inicial do evento. Dá para imaginar tudo isso!? Se não der, corre, porque esse é um sinal de que você está ficando para trás. Aproveite a virada do ano para dar uma revirada nos seus conceitos e Feliz Marketing Novo em 2012. *Pedro Camargo, consultor, conferencista e professor de pós-graduação em Neuromarketing e Biologia do Comportamento do Consumidor. Blog: www.biologiadocomportamentodoconsumidor.blogspot.com

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

10 dicas práticas para aumentar a taxa de conversão de metas da sua loja online

Se você conversar com dez gestores, provavelmente nove dirão que ficariam contentes se a taxa de conversão da sua loja fosse 2%.

Por Rafael Campos.

Ao longo do ano, o tema mais debatido no comércio eletrônico foi a "taxa de conversão". Esse indicador é mensurado a partir do número de pedidos realizados na loja virtual e do número de visitantes. Ele é crucial para a o sucesso da loja, definindo o grau de maturidade e a eficiência. Por isso, alguns gestores acompanham diariamente quais modificações na loja podem impactar na taxa de conversão.

Se você conversar com dez gestores, provavelmente nove dirão que ficariam contentes se a taxa de conversão da sua loja fosse 2%. Isso quer dizer que a cada cem visitantes, somente dois compram. Porém, esses mesmos nove gestores esquecem que muitos clientes chegam até o carrinho de compras e depois abandonam a sua compra. Ou seja, ele demonstrou interesse, teve todo o trabalho de iniciar o processo de compra, mas em um momento crucial ocorreu algo que o fez desistir. Segundo pesquisa da Forester Research em 2010, aproximadamente 90% das pessoas já abandonaram o carrinho pelo menos uma vez.

Com essas informações, seguem 10 dicas práticas que poderão lhe ajudar a aumentar a conversão da sua loja virtual:

1. Seja claro ao expor o preço do produto e o frete. Não esconda nem manipule o preço para iludir os clientes. Destaque todos os custos que fazem parte daquela compra, tanto em vitrines quanto no carrinho de compras.

2. Incentive os seus clientes com frete grátis ou descontos promocionais. Comunique os benefícios em diferentes momentos da navegação na loja, não restrinja apenas à página principal. O cliente pode não ser impactado logo na primeira vez que vir os incentivos e sim nas demais.

3. Ouça seu cliente e tente entender o que você pode fazer para ajudá-lo a comprar. Ligue ou envie email para os clientes que finalizaram suas compras e veja os motivos que o fizeram comprar na sua loja. Fale também com aqueles que estão cadastrados, mas nunca fizeram uma compra ou não compraram nada há mais de um ano.

4. Busque sempre a recuperação de vendas (boletos vencidos, pedidos negados, entre outros, que podem ser recuperados).

5. No momento de finalizar o pedido, não desvie a atenção do cliente para outros lugares. Analise com cuidado os elementos da página do produto e todo o processo de fechamento da compra.

6. Transmita segurança: desde um número de telefone para contato ou um atendimento online, até as melhores práticas de segurança. Deixe em locais visíveis para o cliente e não somente no rodapé da loja virtual.

7. Use e abuse das fotos e vídeos. No comércio eletrônico, os clientes compram a imagem de um produto.

8. Direcione a navegação dando ênfase nos botões que levam o cliente ao próximo passo. Ajude e guie o cliente. Se não quer ajudar, pelo menos, não atrapalhe.

9. Utilize um super banner na página inicial e caracterize os departamentos com imagens. Mostre seus benefícios e produtos com maior destaque.

10. Use a opinião do cliente para expor a qualidade e a experiência com o seu produto. Produtos avaliados por clientes que compraram trazem mais resultado.

Seja franco: você já conseguiu algum cliente novo através de seu website?

São poucas as empresas, mesmo nos dias de hoje, que efetivamente sabem utilizar a rede para conquistar clientes e expandir seus negócios. A maioria delas ainda acredita – de forma equivocada – que basta construir um website e aguardar os clientes aparecerem.

Por Ricardo Pomeranz

Como vimos no artigo anterior (Quem mexeu nos meus consumidores?), compreender como a internet funciona é fundamental para entender o comportamento dos novos consumidores. Mas, infelizmente, isso ainda não é a prática corrente no mercado. São poucas as empresas, mesmo nos dias de hoje, que efetivamente sabem utilizar a rede para conquistar clientes e expandir seus negócios. A maioria delas ainda acredita – de forma equivocada – que basta construir um website e aguardar os clientes aparecerem.


A história dos websites corporativos teve sua origem na adaptação dos catálogos impressos das companhias para o formato digital, tão logo a web comercial começou a surgir no Brasil em meados da década de 1990. À época, isso fazia todo o sentido, já que a internet era nova e permitia à empresa uma inovadora maneira de expor-se ao mercado.

A criação da internet para fins comerciais já completou quase 20 anos e mudou totalmente a forma como pessoas e empresas se comunicam e se relacionam umas com as outras. E, paradoxalmente, ainda há companhias de vários setores e portes que mantêm este formato totalmente superado de atrair consumidores. Pior do que isso: muitas delas ainda não compreenderam que isso é o que explica o baixo sucesso de suas iniciativas digitais.

Por que não funciona? A resposta é simples: não funciona porque os consumidores visitam este tipo de website uma única vez e não voltam mais. E não voltam porque não há razão para isso, não existe nada de interessante que os leve a revisitar o site.

Mas, para isso, para criar conteúdo atraente, é imprescindível entender que o website sozinho é incapaz de milagres. Ele deve fazer parte de toda a estratégia digital. Ele é, sim, importante, mas não se pode pensar que é único. O planejamento digital de qualquer empresa precisa incorporar, forçosamente, as redes sociais, os blogs, os mecanismos de busca, a comunicação direta por email. É nesses canais que o consumidor está buscando informação, interagindo com outros indivíduos, procurando referências, falando das marcas, de forma negativa ou positiva.

Nesse modelo, é imprescindível criar conteúdo interessante para todos os canais, e não apenas para o website. Assim, os efeitos dessa nova estratégia são rapidamente notados: a marca passa a contar com um grande número de fãs no Facebook, seguidores no Twitter, assinantes no Linkedin, além de compartilhar links de outros sites e blogs. Tudo isso, com certeza, vai aumentar a exposição da marca e gerar, diretamente, a ampliação de visitantes e potenciais clientes ao site corporativo.

Parece incrível, mas a melhor maneira de aumentar o tráfego de potenciais clientes para o website corporativo é, exatamente, não 'apostar todas as fichas' apenas nele. Ele é onde desembocam aqueles que encontram nos outros canais digitais o conteúdo de seu interesse. O papel do website corporativo é então entender individualmente os visitantes e promover o relacionamento contínuo com eles para gerar novos negócios. A internet, como se vê, evoluiu muito nos últimos anos. Mais do que nunca, as estratégias de marketing digital precisam acompanhar essas mudanças para darem resultado.

Quem mexeu nos meus consumidores?

Entenda como a revolução digital mudou hábitos e transformou os antigos clientes em agentes ainda mais decisivos no processo de desenvolvimento e manutenção de um negócio.

Por Ricardo Pomeranz

É praticamente impossível determinar quando o comércio ou as atividades comerciais foram inventadas. O que se sabe é que, inicialmente, isso foi feito por meio de trocas, das permutas, do escambo. Uma pessoa trocava o produto de seu trabalho pelo produto do trabalho de uma outra pessoa, de acordo com suas necessidades. Com o passar do tempo, essas atividades foram se tornando mais e mais complexas, e maior o número de produtores. Foi assim que surgiram as moedas, para facilitar e agilizar o comércio entre os povos.

A revolução industrial, ocorrida na Inglaterra no século 18, ampliou ainda mais a oferta de bens e produtos aos consumidores. Mas, até bem recentemente este consumidor não tinha voz, não influía, de forma alguma, no processo industrial, bem como no varejo. Comprava apenas o que estava disponível, o que as indústrias produziam e que o varejo queria vender. E, pior, tinha enormes dificuldades para reclamar de produtos defeituosos ou que não atendiam ao que os fabricantes informavam sobre eles.

O advento da internet veio mudar radicalmente essa lógica, esse círculo quase vicioso. Até então, o consumidor tinha de ir até as lojas para escolher o que queria comprar ou inspirar-se na propaganda veiculada na TV, no rádio, nos jornais e nas revistas. Mas, hoje, a forma como as pessoas selecionam o que vão comprar passa forçosamente pela web. É lá que conhecem as opções, comparam preços e, mais importante, descobrem indicações, referências e recomendações – positivas ou negativas – de outros consumidores.

A primeira ferramenta que se usa atualmente na internet para encontrar um produto ou serviço são os mecanismos de busca, como o Google. Ao digitar uma palavra ou expressões relacionadas ao que deseja adquirir, da forma mais simples e intuitiva possível, o consumidor vai encontrar, neste buscador, os principais sites que vendem o que ele procura.

Mas isso ainda não é tudo. Nos dias de hoje, as pessoas buscam recomendação. Querem ouvir a opinião de outros consumidores, saber o que pensam de determinado produto ou serviço. Para isso, vão atrás das opiniões estampadas nos blogs, que já somam mais de 100 milhões e que publicam informações sobre os mais diversos assuntos e temas de interesse. Além dos posts, dos 'donos' dos blogs, é lá que vão encontrar comentários, uma rica fonte de informação.

Junto com os blogs, as redes sociais como o Facebook, Orkut, Twitter, YouTube, Linkedin, tornaram-se um importante fórum em que as pessoas conversam entre si, trocam opiniões, fazem sugestões, recomendações, solicitam indicações e conselhos sobre produtos e serviços.

Diante desta nova realidade, o que as empresas precisam fazer para ampliar seus negócios e expandir sua base de clientes? Sem entender como seus clientes e potenciais consumidores usam a internet é impossível.

E esse entendimento passa, necessariamente, por compreender como funcionam os mecanismosde busca, em especial o Google. Só assim a empresa vai conseguir aparecer na primeira página de busca e atrair a atenção dos potenciais interessados. Esse entendimento significa também criar conteúdos relevantes nos blogs que valorizem os conhecimentos e reputação da sua marca. Implica ainda em entender como funcionam as redes sociais e, mais do que isso, participar delas ativamente, como forma de ser sempre lembrado pelos internautas na hora dele escolher o que pretende comprar.

A empresa que pretende continuar no mercado, ampliando o número de clientes e, consequentemente, vendendo cada vez mais, precisa pensar melhor no consumidor, na forma que ele usa para procurar e comprar o que lhe interessa. E esse padrão de comportamento passa necessariamente pela web. As empresas que compreenderem como a internet funciona terão as melhores condições competitivas de conseguir os mais altos resultados. No próximo artigo, vamos começar a destrinchar os pilares de negócios suportados pela Internet.

Sete passos para ser um campeão de vendas

Por Evaldo Costa

Naturalmente, não há receita de bolo para vencer na carreira de vendas, mas seguir algumas dicas costuma ajudar muito na caminhada para o topo. A minha experiência de algumas décadas na profissão revela que atenção especial aos seguintes pontos, ajudará muito a sua jornada para o sucesso.

1 - Gostar da profissão – O profissional de vendas não pode se esconder, como se ser vendedor não fosse motivo de orgulho. A única diferença entre um vendedor e um engenheiro, por exemplo, está na atitude. Ambos, podem e terão muitos motivos para se orgulharem da profissão.

2 - Querer vencer – Ninguém poderá vencer se não tiver um ardente desejo de fazê-lo. É como disse Ganhdi: "Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer";

3 –Ser corajoso – Movimente-se, faça algo que o impulsione em direção ao topo. Ficar na sombra esperando o sucesso cair em seu colo não vai funcionar. Ter coragem de arriscar é uma qualidade que não pode faltar ao profissional de vendas. Afinal de contas, é como revela a máxima: ''O mundo está nas mãos daqueles que tem a coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos''

4 - Seja modesto - Contrariamente ao estereótipo de que o vendedor é insistente e arrogante, o melhor é ser modesto e humilde. Ganha-se muito mais colocando os clientes em primeiro lugar do que querer ser o máximo;

5 – Seja curioso - Vendedores de sucesso tem que ter fome de conhecimento e informação. Quanto mais cultura mais recursos você terá para conquistar a atenção do cliente;

6 - Use a empatia e seja ético – Colocar-se no lugar do cliente, será sempre um bom comportamento para triunfar na profissão de vendas. Não se esqueça de ser sempre ético, pois a vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança";

7 - Tenha prazer em atender – Atenda pensando em encantar, pois a venda é consequência. Faça o cliente sorrir, se sentir feliz a ponto de desejar o seu sucesso. Lembre-se: quem atende bem, não precisa vender. Além disso, é como disse S. Brown: "Ninguém tem a felicidade garantida. A vida simplesmente dá, a cada pessoa, tempo e espaço. Depende de você enchê-los de alegria."

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A porta de entrada para o empreendedorismo

Revista Exame PME - 20/12/2011

Com baixo investimento e diversidade de negócios, microfranquias chamam a atenção de brasileiros dispostos a trocar o posto de empregado pelo de patrão.

O constante crescimento do poder aquisitivo da população e a vontade de tocar o próprio negócio, trocando a cadeira de empregado pela de patrão, têm levado um número cada vez maior de brasileiros a empreender. Nesse cenário, as microfranquias despontam como uma porta de entrada, pois exigem baixo investimento inicial, no máximo 50 000 reais, apresentam riscos menores do que os negócios tradicionais e, além disso, o sistema de franchising oferece capacitação continuada, marca conhecida, suporte comercial, de marketing, de operação e jurídico ao franqueado.

Na visão de Artur Hipólito, diretor de microfranquias da Associação Brasileira de Franchising (ABF), justamente pelo Brasil ser um país continental e revelar uma economia em franco crescimento, as microfranquias, que apresentam faturamento médio da ordem de 30 000 reais mensais, tendem a ser, nos próximos anos, a bola da vez no mercado de micro e pequenas empresas. "Embora seja um fenômeno recente, o Brasil é hoje líder mundial dessa nova categoria de franquia, que cresce mais de 20% ao ano", afirma Hipólito. Atualmente, existem em processamento no país cerca de 260 operações, 125 delas associadas à ABF.

Embora presentes em todos os segmentos de negócios, levantamento feito pela entidade aponta que as áreas de atuação mais comuns nesse modelo são: educação e treinamento (25%), beleza, saúde e produtos naturais (16%), negócios, serviços e conveniência (11%), cosméticos e perfumaria (9%), alimentação e serviços automotivos (7%), escolas de idiomas (6%) e limpeza e conservação (5%). Em participação por estado, São Paulo domina o número de marcas (54%), seguido por Paraná (11%), Minas Gerais e Rio de Janeiro (7%), Rio Grande do Sul (5%), Santa Catarina (4%), Pernambuco (3%) e Ceará (2%). O restante do país fica com uma parcela menos representativa das redes (de 0,4% a 1%). De acordo com os consultores, a implantação desse modelo de negócios é mais viável, contudo, em cidades com população a partir de 50 000 habitantes.

Na visão de Hipólito, uma das vantagens das microfranquias é o baixo investimento. Há ofertas desde de 5 000 reais até 50 000 reais e algumas ainda oferecem a possibilidade de se começar a operação no formato home based, diminuindo custos e potencializando as receitas. Quando o negócio depende de um ponto comercial, os quiosques, que não exigem o pagamento de luvas, cumprem o papel. As microfranquias ainda contam com prazo de retorno menor, em torno de dezoito a 24 meses, contra uma média de 36 meses nos modelos tradicionais. Para completar, são de rápida implantação, com o franqueado conseguindo iniciar os trabalhos entre trinta e quarenta dias.

Com grandes possibilidades de expansão, já que a maioria das redes foi recém-criada, as microfranquias exigem, porém, dedicação exclusiva ao negócio, além de disciplina para seguir o modelo desenvolvido pelo franqueador, comprometimento e afinidade com o ramo. "Não se trata de gostar desse ou daquele tipo de negócio, mas de procurar a franquia mais adequada ao perfil de cada candidato", afirma Hipólito. "Antes de investir seu capital, por menor que seja, o candidato a empreendedor deve avaliar seus dons, talentos, formação, gostos e disposições para depois selecionar a franquia que mais combine com o seu perfil." O executivo faz questão de salientar que as microfranquias são direcionadas a quem quer trocar o mundo do emprego pelo árduo trabalho de comandar o próprio negócio, pois exigem participação integral do franqueado à frente da operação.

Por fim, vale observar que, como qualquer ramo, também no segmento de microfranquias é essencial fazer um bom planejamento, analisar o mercado e a região de atuação, fazer uma pesquisa criteriosa da marca, do histórico da empresa e do grau de satisfação dos franqueados. Com a cartilha seguida à risca, as chances de sucesso são muito maiores, avisam os especialistas.

Barcelona: o segredo de um sucesso

A imbatível máquina de títulos do futebol internacional mostra que sua hegemonia começa na produção de novos talentos.

Por Pablo Cardona e Borja Lleó

Não é comum que um time de futebol concorrente de uma liga importante vença todas as seis competições que disputou em um ano. Mais incomum ainda é esse time conseguir tantos triunfos com um técnico e dez jogadores formados na própria equipe. Além de tudo, três desses jogadores foram finalistas do mais prestigiado prêmio individual do futebol mundial.

Sob qualquer ponto de vista, o Barcelona aprendeu a dominar a arte de vencer. Mas quais são os segredos desse sucesso? Como gerenciar tantos talentos? Seu modelo é sustentável? O que o clube precisa fazer para que sua filosofia e seu estilo de jogo imperem sobre os interesses individuais de cada jogador?

Garimpo

Nossa pesquisa aponta a origem desse sucesso para La Masía de Can Planes, uma antiga casa de fazenda por onde passaram mais de 500 jogadores nos últimos 30 anos. Oriol Tort, responsável pelo modelo de desenvolvimento de talentos do Barça, decidiu transformar o local numa residência para jovens promissores em 1979.

O objetivo desse projeto, pioneiro no futebol europeu, é desenvolver os jogadores como atletas e como pessoas. A preocupação é a de reunir jovens não só com talento para o esporte, mas com empenho em vencer e capacidade de trabalhar em equipe.

Para descobrir talentos, a direção da academia examina muito mais do que a capacidade física e técnica dos candidatos. Os sucessores de Tort citam os exemplos de Pep Guardiola e Carlos Puyol. Apesar de ser fisicamente fraco e lento, a inteligência de Guardiola era tão grande que superou outras considerações. Puyol, por sua vez, não parecia ser um jogador excepcional, mas seu empenho competitivo e ética de trabalho acabaram por ser decisivos.

Escolher os talentos certos é um fator-chave para o sucesso em qualquer organização. Mas como o Barça consegue atrair os melhores, ano após ano? Como consegue convencer as famílias de fora de Barcelona a deixarem seus filhos serem educados em uma escola longe de suas vistas e dos ambientes a que estão acostumados? Para isso, o prestígio de La Masía como a escola que ensina os melhores valores tem papel decisivo.

La Masía conseguiu tornar inseparáveis o desenvolvimento pessoal e a competência técnica. O preparo dos atletas se baseia em três dimensões: atlético-físico, intelectual e moral. O objetivo do clube é preparar pessoas excepcionais, com responsabilidade como alunos, hábitos saudáveis e satisfação com o tipo de vida que escolheram.

As demandas de uma carreira esportiva, as pressões diárias do trabalho em comum e a separação das famílias podem afetar a forma como esses jovens promissores se comportam. Andrés Iniesta lembra o dia em que chegou a La Masía, aos 12 anos: "Parecia que o mundo estava acabando, outra vida começando, e o impacto foi forte". Por isso, o apoio de professores, psicólogos e outros profissionais é essencial.

O plano de desenvolvimento é simples: os treinamentos são totalmente compatíveis com o ensino acadêmico e espera-se que os alunos consigam o melhor nos estudos. Jovens que chegam de outros países merecem atenção especial. A equipe de ensino também oferece acompanhamento pessoal para ajudar os membros do grupo a planejarem suas carreiras.

Hora do jogo

No campo, os jogadores precisam adaptar-se à filosofia do clube: jogar de forma técnica e atraente. Têm que entender os princípios do sistema da equipe para serem capazes de se integrar rapidamente quando chegar a hora. Nos grupos inferiores, todos jogam o mesmo número de minutos, o que permite o amadurecimento com êxito. O espírito de competição vai sendo injetado pouco a pouco.

José Ramón Alexanco, ex-diretor-técnico das equipes jovens do Barça, explicou que alguns jogadores com grande potencial, como Bojan Krkic, podem subir mais rapidamente do que os outros. A equipe técnica do time analisa com cuidado essas decisões, pois um engano pode abalar a autoestima dos jovens e, consequentemente, seu progresso.

Um momento particularmente delicado ocorre quando os jogadores entram na categoria juvenil. Só os melhores, aqueles que têm realmente potencial para chegar ao time titular, são escolhidos. É também nesse momento que os preteridos são liberados de seus compromissos com o clube, o que sempre leva a atrativas propostas de outros times espanhóis e estrangeiros. Então, como reter os talentos? Alexanco explica: "É aí que entram em cena os valores do Barça".

Os jovens jogadores sabem que o clube tem confiança neles e acreditam que podem chegar ao time titular. Por isso, os astros em formação estão mais dispostos a colocar suas perspectivas de carreira à frente de um salário maior em outro clube. Do ponto de vista do time, esse comprometimento é essencial. Procurar reter a qualquer preço atletas que podem mais tarde sair do clube representa assumir riscos muito altos – além do perigo de grandes prejuízos financeiros.

O século 21 trouxe a necessidade de se adotar um sistema com foco mais global em La Masía. Para recrutar talentos na América Latina, o clube resolveu abrir uma academia semelhante na Argentina, em 2007. Essa iniciativa ampliou a base de jogadores da organização e aumentou o valor de marca do Barça. A formação de um novo centro de treinamento, a Cidade dos Esportes, em Sant Joan Despí, ofereceu uma residência mais moderna aos jovens jogadores. Lá, eles recebem o máximo de cuidado e atenção, e suas rotinas de treinamento nunca são afetadas por atividades da equipe profissional.

A academia é um projeto ambicioso e pioneiro, destinado a permitir que o clube permaneça como o mais efetivo produtor de novos talentos para o futebol do mundo, garantindo que Messi, Xavi e Iniesta tenham seguidores à altura.

Pablo Cardona - é professor de Gestão de Pessoas nas Organizações do IESE Business School (Espanha).

Borja Lleó - é assistente de pesquisas da mesma instituição. O IESE está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Top 10 de livros de Marketing mais vendidos em 2011

Marketing 3.0 – as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano, de Philip Kotler, é o livro mais lido do ano de acordo com o levantamento do Mundo do Marketing.

Por Bruno Mello, Mundo do Marketing

Entra ano e sai ano, mudam as tendências, os cenários, os mercados e os consumidores, mas Philip Kotler continua como o principal formador de opinião em Marketing. O norte-americano é, pelo quarto ano consecutivo, o autor da obra mais vendida do segmento. Marketing 3.0 – as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano é o livro mais lido do ano de acordo com o Top 10 de Livros mais vendidos de Marketing em 2011.

Há, no entanto, uma novidade no levantamento realizado pelo Mundo do Marketing anualmente a partir dos relatórios de vendas das livrarias e e-commerce da Saraiva, Siciliano, Fnac, Submarino, Cultura e Laselva deste ano. Kotler continua soberano, mas não com o clássico Administração de Marketing, desta vez, o segundo livro mais vendido do ano. Esta é apenas a segunda das cinco obras de Kotler no Top 10 de 2011. As outras são Princípios de Marketing, em sétimo lugar, Marketing para o Século XXI, em oitavo, e Marketing de A a Z , em décimo.

A lista deste ano mantém o número de cinco brasileiros entre os mais vendidos autores de Marketing. Quatro deles falam sobre o mercado digital. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, está em terceiro lugar entre os livros mais vendidos no Brasil, seguido por A Revolução das Mídias Sociais, de André Telles, em quarto, Os 8 Ps do Marketing Digital, de Conrado Adolpho Vaz, em quinto, Marketing Na Era Digital, de Martha Gabriel, em sexto, e Gestão de Marketing e Comunicação, de Mitsuru Higuchi Yanaze, em nono.

O Top 10 de Livros mais vendidos de Marketing traz duas importantes mudanças em 2011. Pela primeira vez, o Mundo do Marketing considerou o resultado de vendas da Laselva, importante canal de compra entre executivos em viagens pelo Brasil. Outra alteração foi o número de obras analisadas para a formação do ranking. Ao contrário dos anos anteriores, em 2011, os 20 mais vendidos de cada livraria pontuaram para formar o ranking geral.

O resultando do levantamento feito este ano deixa claro a busca dos profissionais para se prepararem diante das transformações do mercado. Se nos anos anteriores o livro mais vendido - Administração de Marketing - conseguia a primeira posição no ranking por ser o mais recomendado pelas faculdades e MBAs, Marketing 3.0 e todas as obras focadas no mercado digital dão a dimensão de que o mundo realmente mudou.

Veja aqui o ranking completo de 2011:

1 - Marketing 3.0 - As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano
Philip Kotler
Campus Elsevier

2 - Administração de Marketing
Philip Kotler
Pearson Education

3 - A Bíblia do Marketing Digital
Cláudio Torres
Novatec

4 - A Revolução das Mídias Sociais
André Telles
M. Books

5 - Os 8 Ps do Marketing Digital - O Seu Guia Estratégico de Marketing Digital
Conrado Adolpho Vaz
Novatec

6 - Marketing Na Era Digital - Conceitos, Plataformas e Estratégias
Martha Gabriel
Novatec

7 - Princípios de Marketing
Philip Kotler
Pearson

8 - Marketing para o Século XXI - Como Criar , Conquistar e Dominar Mercados
Philip Kotler
Ediouro

9 - Gestão de Marketing e Comunicação - Avanços e Aplicações
Mitsuru Higuchi Yanaze
Saraiva

10 - Marketing de A a Z - 80 Conceitos que Todo Profissional Precisa Sabe
Philip Kotler
Campus Elsevier

Fonte: Mundo do Marketing, com Saraiva, Siciliano, Fnac, Cultura, Submarino, Laselva

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Quatro tendências do marketing digital para 2012 que você precisa saber

Por Silvio Tanabe

Fazer previsões é tão tradicional em finais de ano quanto amigo secreto, árvore de Natal, panetone, ceia e troca de presentes. Então para não fugir à regra também vou fazer o meu exercício de futurologia para 2012 em relação ao marketing digital.

Minhas previsões têm um grau de certeza muito maior que a de outros palpites por aí. Infelizmente, não porque a minha bola de cristal seja melhor (quem dera, estaria vendendo cada uma por alguns milhões de dólares!), mas porque não se tratam de conjecturas e sim de realidade. A verdadeira previsão na verdade é que as quatro tendências mencionadas aqui devem se tornar ainda mais importantes para as empresas em 2012 e nos próximos anos. Vamos a elas.

1. Vídeo é rei: Muitos especialistas estão dizendo que até 2015 cerca de 90% do conteúdo da internet será em vídeo, e não é difícil de acreditar. Mensalmente são postados no YouTube cerca de 900 mil horas de imagens, e à medida que câmeras e filmadoras se tornam cada vez mais acessíveis (já é possível fazer material de qualidade inclusive nos celulares mais simples), esse volume deve realmente aumentar.

Por outro lado, a popularização da banda larga e a integração com a TV (já existem aparelhos que permitem o acesso direto) começa a despontar, cresce também a audiência por esse tipo de conteúdo, criando oportunidades também para sua empresa. É o momento para investir ou atualizar o vídeo institucional, gravar depoimentos de clientes, divulgar produtos e serviços e colocar tudo à disposição no YouTube, com compartilhamento no site, blog e redes sociais.

Se você atua em alguma área de especialidade, estética por exemplo, é importante gravar vídeos de orientação sobre como se cuidar no verão, etc. Esse conteúdo serve não só para gerar referências como também mais credibilidade.

2. Marketing digital na nuvem: Pouco a pouco o conceito de cloud (nuvem), já bastante difundido nos EUA, começa a chegar no Brasil. Sites como UOL e Terra já oferecem a opção de se assistir a filmes e ouvir música sem a necessidade de mídias físicas, bastando baixá-las da "nuvem". Fornecedores de tecnologia como a Locaweb possibilitam às empresas armazenar todos os seus dados na "nuvem", acabando com a necessidade de possuir e manter dispendiosos servidores.

Da mesma forma, os serviços de marketing digital tendem também a ser realizados na "nuvem", e nada mais natural. Qual a diferença do trabalho de otimização do seu site, por exemplo, ser realizado por um técnico em São Paulo, Rio de Janeiro, Campo Grande ou Manaus se o trabalho garantir resultados e for orientado por profissionais locais?

Ao contrário de ser um risco, os serviços de marketing digital em nuvem significam uma vantagem. Tanto os clientes quanto as próprias agências podem contar com profissionais de qualidade, independente de onde estiverem e vão se tornar cada vez mais comuns.

3. Internet dentro da internet: Mark Zuckerberg, dono do Facebook, um dos sites que mais cresce no mundo em número de usuários (ultrapassou a marca dos 700 milhões este ano) já declarou que seu objetivo é transformar o Facebook em uma "internet dentro da internet". Isso siginfica que tudo o que é importante na web terá uma versão "facebookeada". Pode parecer megalomania, mas o fato é que já está acontecendo.

Empresas estão substituindo seus sites por fan pages; novos aplicativos como o Like Store permitem que lojas de e-commerce abram "filiais" no Facebook; há inclusive ferramentas dentro do Facebook que substituem o MSN e Twitter, tudo para que o usuário encontrar tudo o que precisa sem sair do site.

É muito cedo para dizer se o Facebook vai se tornar sinônimo de internet, mas por via das dúvidas é melhor você se preparar. Comece a fazer testes. Se ainda não possui, crie uma fan page da sua empresa. Tem um e-commerce? Monte um loja também na rede social. Integre tudo com seu site e outras mídias sociais e monitore o desempenho. Você pode descobrir novos e melhores canais de relacionamento com seus clientes e consumidores.

4. Fim do improviso no marketing digital: Há um pouco de otimismo nesta afirmação, mas à medida que aumenta a importância do marketing digital, igualmente aumenta a exigência por profissionais mais qualificados. E à medida que as ações se tornam mais complexas, ele também precisa planejar, coordenar e integrar as diferentes iniciativas (otimização, links patrocinados, e-mail marketing, redes sociais, mídias sociais). Além de técnicos, os profissionais e agências precisam ser estratégicos para garantir que o marketing digital realmente faça diferença.

Exemplo dessa nova tendência é o surgimento de metodologias como os "8Ps" do marketing digital, cuja finalidade é fazer com que as empresas aumentem os resultados dos seus investimentos na internet através de ações estruturadas.

Dessa forma, além de acompanhar as previsões, aproveite também para estudar métodos para aumentar os resultados com marketing digital em seu planejamento para 2012.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Cuidado com os burros motivados

Em Heróis de verdade, o escritor combate a supervalorização da aparência e diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima.

Por Camilo Vannuchi

Observador contumaz das manias humanas, Roberto Shinyashiki está cansado dos jogos de aparência que tomaram conta das corporações e das famílias. Nas entrevistas de emprego, por exemplo, os candidatos repetem o que imaginam que deve ser dito. Num teatro constante, são todos felizes, motivados, corretos, embora muitas vezes pequem na competência. Dizem-se perfeccionistas: ninguém comete falhas, ninguém erra. Como Álvaro de Campos (heterônimo de Fernando Pessoa) em Poema em linha reta, o psiquiatra não compartilha da síndrome de super-heróis. “Nunca conheci quem tivesse levado porrada na vida (...) Toda a gente que eu conheço e que fala comigo nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, nunca foi senão príncipe”, dizem os versos que o inspiraram a escrever Heróis de verdade (Editora Gente, 168págs., R$ 25). Farto de semideuses, Roberto Shinyashiki faz soar seu alerta por uma mudança de atitude. “O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras.”
Istoé - Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki - Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
Istoé - O sr. citaria exemplos?
Roberto Shinyashiki - Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis.Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
Istoé - Qual o resultado disso?
Roberto Shinyashiki - Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
Istoé - Por quê?
Roberto Shinyashiki - O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
Istoé - Há um script estabelecido?
Roberto Shinyashiki - Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.” É exatamente o que o chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir.” Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?
Istoé - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Roberto Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
Istoé - Está sobrando auto-estima?
Roberto Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
Istoé - Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Roberto Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham.” Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
Istoé - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Roberto Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem super fracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vida se se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
Istoé - É comum colocar a culpa nos outros?
Roberto Shinyashiki - Sim. Há uma tendência a reclamar, dar desculpas e acusar alguém. Eu vejo as pessoas escondendo suas humanidades. Todas as empresas definem uma meta de crescimento no começo do ano. O presidente estabelece que a meta é crescer 15%, mas, se perguntar a ele em que está baseada essa expectativa, ele não vai saber responder. Ele estabelece um valor aleatoriamente, os diretores fingem que é factível e os vendedores já partem do princípio de que a meta não será cumprida e passam a buscar explicações para, no final do ano, justificar. A maioria das metas estabelecidas no Brasil não leva em conta a evolução do setor. É uma chutação total.
Istoé - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Roberto Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles(risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse.Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?”Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.
Istoé - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Roberto Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B.B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
Istoé - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Roberto Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.” A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.” Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.
Istoé - O sr. visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o sr. aprendeu com eles que o ajude a agir?
Roberto Shinyashiki - Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos.

sábado, 12 de novembro de 2011

Os prós e os contras de começar um negócio logo após se formar

PEGN
Está chegando o final do ano e, com ele, a formatura de muitos jovens. Nessa fase, para alguns deles, surge a dúvida: ocupar uma posição no mercado de trabalho ou abrir minha própria empresa?

Escolher o empreendedorismo deve ser uma decisão ponderada. Para isso, a Entrepreneur elencou os prós e os contras desse caminho. O que você acha melhor para a sua trajetória?

1. Pró: você tem tempo e energia para se dedicar a uma startup.

Sem cônjuge, filhos ou emprego fixo, os recém-formados tendem a ter mais tempo para se dedicar a um negócio novo. Isso permite que eles mergulhem na empresa sem sentir os efeitos adversos da dedicação intensiva. Os longos dias de trabalho – e a falta de sono – também não terão o mesmo efeito em alguém que está acostumado a passar as noites estudando para provas ou escrevendo dissertações. E, além de tudo, não há muito a perder: os jovens normalmente não têm de pagar financiamento imobiliário ou sustentar uma família, o que significa que a receita do negócio pode ser reinvestida.

Contra: Você pode ter mais dificuldade para conseguir crédito.
Um aspecto crucial para uma startup é assegurar alguma forma de financiamento. Às vezes, isso vem de investimento próprio, outras vezes, de anjos. Mas é comum recorrer a uma linha de crédito para a pessoa jurídica. Como recém-formado sem histórico, isso pode ficar mais difícil.

2. Pró: você ainda não está cansado de tanto trabalhar em uma grande corporação.

Para muitos empreendedores potenciais, os anos dentro de uma empresa podem deixá-los cansados do negócio em geral. Isso acontece, em geral, devido ao ambiente regrado e pouco livre de muitas corporações. Os recém-formados não têm essa bagagem e se sentem abertos e positivamente ansiosos sobre suas empreitadas. Eles acreditam que tudo é possível e conseguem arriscar mais. Lembre-se de carregar essa fagulha consigo pelos próximos anos.

Contra: começar um negócio pode significar assumir papéis que você não quer.

Quando pensam em começar seu negócio próprio, muitas pessoas imaginam um home office (ou um escritório na praia), contatos com outros empresários e muito dinheiro para pagar as contas. Infelizmente, esse não é um cenário realista – ao menos não por um tempo. Ser dono de um negócio significa não só liderar a empresa, mas também ser o time de vendas, os profissionais do marketing, o departamento de contas a pagar e a recepcionista. Em resumo, você se torna todos os aspectos do negócio até que seja possível contratar outras pessoas.

3. Pró: iniciar uma empresa vai trazer uma incrível experiência de vida e profissional.

Mesmo que o seu negócio não sobreviva, lançá-lo será uma vivência que irá valorizar o seu currículo. Você não entende o sangue, o suor e as lágrimas envolvidos na construção de um negócio até que tenha passado por isso. Você não compreende o valor de um cliente até que veja o quão difícil é conquistar um.

Contra: a mortalidade de negócios iniciantes é alta.

Fundar um negócio não significa sucesso instantâneo. Vai passar um tempo até que a empresa comece a ter faturamento e você possa levar um dinheiro para casa. Mesmo que a empreitada comece forte, não há garantias de sucesso futuro. Começar um negócio não tem rede de proteção. Você precisa ser destemido. Evitar o medo do fracasso irá ajudá-lo a manter o foco no sucesso.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Para virar Empresário

Isto É - 09/11/2011

O cenário econômico nunca foi tão favorável ao empreendedor. Descubra o que você deve fazer e os cuidados que precisa tomar antes de realizar o sonho de ser dono do próprio negócio

O Brasil está entre as nove nações com maior número de pessoas que abrem negócios no mundo, segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM). Há diversas explicações para a consolidação do empreendedorismo brasileiro. Com a economia aquecida, a estabilidade financeira e a aprovação da Lei das Micro e Pequenas Empresas, ficou mais fácil tirar uma idéia do papel. 'Há dez anos, quem abria uma empresa eram pessoas que perdiam o emprego e usavam o Fundo de Garantia para criar um negócio', diz Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae de São Paulo. 'Hoje, o cenário é diferente. Para cada um que empreende por necessidade, dois investem pela oportunidade.' Seja qual for o seu caso, confira a seguir quais são os melhores caminhos para se tornar empresário.
•Pesquise as áreas do mercado que mais se identificam com seu perfil profissional
•Reúna informações para dar subsídio à criação da empresa (melhor região, concorrência)
•Organize as informações coletadas para criar o seu Plano de Negócios
•Verifique se o projeto trará retorno financeiro e se o segmento de mercado é promissor
•Registre o negócio e formalize o nome de sua empresa
•Contrate um contador ou um advogado para orientá-lo no momento do registro

AS FRANQUIAS QUE MAIS CRESCEM NO BRASIL

Confira o ranking elaborado pela Associação Brasileira de Franchising

O DESAFIO DA SOCIEDADE

Dicas para evitar o desgaste com outros sócios de sua empresa:
•O sucesso da relação entre os sócios está mais relacionado ao campo da psicologia do que com práticas de gestão
•Paralelamente ao contrato social, faça um contrato de sociedade. Deixe de forma muito clara o papel e as responsabilidades de cada um
•Não misture vida privada com social. Seu sócio não precisa ser seu amigo íntimo
•Decisões estratégicas e financeiras precisam ser tomadas em comum acordo
•Não exija que seu sócio aja como você
•Estabeleça um modelo comum de acompanhamento e fiscalização dos negócios

terça-feira, 18 de outubro de 2011

CURSO DE ENGENHARIA DO SUCESSO

PROGRAMA ENGENHARIA DO SUCESSO E LIDERANÇA (presencial e à distância)

"Se você faz o que sempre fez, você obterá o que você sempre obteve" (Anthony Robbins)

Esse programa se resume em duas palavras: SUPERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO.

Cada pessoa é única... e deve ser sempre valorizada em sua individualidade, por isso esse programa de desenvolvimento e transformação pessoal deve ser feito individualizado para que se atinja os objetivos traçados... FOCO EM SUAS METAS + AÇÃO = RESULTADOS
O engenheiro do sucesso é aquele que sabe transformar sua vida e a vida das outras pessoas para que saiam da inércia e nunca mais voltem ao estado original...

O engenheiro do sucesso é autodisciplinado, espiritualizado, pois precisa ter controle sobre suas emoções...

O engenheiro do sucesso é aquele que sabe como transformar seus sonhos em realidade... para isso ele alinha todos os fatores que levam alguém ao sucesso para que o desenvolvimento seja eficaz, permanente e traga os resultados esperados... (o engenheiro do sucesso é multidisciplinar, multifacetado e integrado as novas tecnologias)...

Deixe de protelar sua vida; Deixe a timidez de lado; Deixe as suas crenças limitantes que te atrapalham... VENÇA NA VIDA...

Quanto custa para você perder mais um ano em sua vida, protelando e deixando sempre para depois? Quanto custa deixar de ir em busca de seus sonhos por mais um tempo?...

O QUE SE PERDE NÃO É O TEMPO NA VIDA. O QUE SE PERDE É A VIDA AO PERDER-SE TEMPO.

Venha fazer esse programa de aprendizado da Engenharia do Sucesso e Liderança... através desse processo, você começará a ver e se preparar para uma vida diferente e mais satisatória em todos os sentidos (pessoal, profissional, financeiro)... ENTRE EM CONTATO... (19) 3012-0970... ou engenhariadosucesso23@gmail.com

DISCIPLINAS:

- AUTOCONHECIMENTO E ESPIRITUALIDADE;

- COACHING APLICADO PARA RESULTADOS RÁPIDOS;

- PNL A NOVA TECNOLOGIA DO SUCESSO;

- AUTODESENVOLVIMENTO;

- EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA;

- EDUCAÇÃO FINANCEIRA (aprendendo a trabalhar com dinheiro);

- MARKETING 3.0;

- WEB 2.0;

- TÉCNICAS DE VENDAS;

- TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO;

- LIDERANÇA;

- COMUNICAÇÃO;

- RELAÇÕES HUMANAS;

- FILOSOFIA E ÉTICA.


"SE VOCÊ PENSA QUE PODE REALIZAR OU SE VOCÊ PENSA QUE NÃO PODE. DAS DUAS FORMAS VOCÊ ESTÁ CERTO. O QUE VOCÊ PENSA É O QUE DETERMINA O QUE VOCÊ É". (HENRY FORD)

"QUEM QUER FAZER ALGUMA COISA, ENCONTRA OS MEIOS. JÁ, QUEM NÃO QUER NADA FAZER, SEMPRE ENCONTRA AS DESCULPAS". (PROVÉRBIO ÁRABE)

"NÃO SE PODE ENSINAR ALGUMA COISA A UM HOMEM; APENAS AJUDÁ-LO A ENCONTRÁ-LA DENTRO DE SI MESMO". (GALILEU GALILEI).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O caminho das pedras para abrir um negócio

Confira abaixo cinco passos a seguir ao empreender um negócio e saiba como conseguir suporte ao seu projeto.

Por Simão Mairins e Fábio Bandeira de Mello.

O primeiro passo é pensar na ideia. Quando o negócio é desenvolvido em torno de algo que o empreendedor domina ou tem afinidade, as chances de sucesso aumentam. É interessante analisar também quais as oportunidades existentes no mercado. Às vezes, há nichos prontos para serem explorados.


Conhecimento – Você precisa coletar informações para dar subsídio consistente à criação da empresa. É fundamental trocar ideias, pedir palpites e conversar com especialistas e pessoas experientes do mercado. Eles podem ter críticas construtivas, que podem lhe ajudar bastante na concepção do negócio.

Planejamento – Projetar as informações coletadas aumenta a chance de o negócio dar certo e possibilita a verificação de sua viabilidade. Nessa fase, são detectados os riscos, os concorrentes, o perfil da clientela, as estratégias de marketing e o plano financeiro que viabilizará a nova empresa. A partir dele, deve se buscar o capital inicial e o apoio necessário para abrir o empreendimento.

Implementação e registro – Na abertura do negócio, o empresário deve atentar para a redação do contrato social, em que são relacionados aspectos práticos do seu funcionamento, como definição básica da empresa, o capital social (valor ou bens investidos), a relação entre os sócios e a divisão dos lucros.

Próximos passos – Com o negócio iniciado, começam os verdadeiros desafios. Tenha em mente que dedicação, sensibilidade administrativa, persistência e trabalho duro são fundamentais. "Empreender é uma jornada, e não um destino", conforme recomenda Lynda Applegate, professora titular da Harvard Businnes School.

ONDE CONSEGUIR APOIO E ASSESSORIA

Sebrae – É a principal entidade de apoio ao empreendedorismo no Brasil, atuando em todos os estados. São oferecidos desde conselhos para a abertura da empresa e consultorias até cursos sobre gestão, marketing, finanças, entre outros. Mais informações em www.sebrae.com.br

Endeavor – Entidade internacional que atua no suporte ao empreendedorismo em países em desenvolvimento. No Brasil, o instituto oferece apoio no acesso ao capital e aos serviços qualificados, além de promover eventos para estimular o interesse dos investidores locais por negócios empreendedores. Mais em www.endeavor.org.br

Incubadoras de empresas – São entidades sem fins lucrativos destinadas a amparar o estágio inicial de uma empresa e desenvolver a aceleração de empreendimentos. Em geral, oferecem assessoria na gestão técnica, facilidades de serviços compartilhados e um espaço físico especialmente adaptado para alojar cada negócio.

Universidades – Muitas instituições oferecem iniciativas de apoio à tecnologia, como o Disque Tecnologia da USP. Além disso, nas universidades é possível contar com a ajuda de empresas juniores para consultorias voltadas à resolução de problemas em diferentes áreas de atuação. No Brasil, existem cerca de 1.200 empresas nesse estilo. Detalhes em www.brasiljunior.org.br

Cooperativas – São empresas de propriedade coletiva e democraticamente geridas. Nelas, um grupo de profissionais de uma mesma área se une e presta serviços semelhantes. Todos os integrantes de uma cooperativa são sócios e têm o mesmo poder de voto.

Empreendedorismo: que negócio é esse?

Histórias de sucesso e a própria teoria ensinam que a melhor forma de descobrir a resposta à pergunta acima é colocando ideias em prática e fazendo as coisas acontecerem.

Por Simão Mairins e Fábio Bandeira de Mello.

Embora não haja consenso entre os historiadores sobre a data e o local, especula-se que foi em 5.000 a. C., em algum lugar da antiga Mesopotâmia, que o homem inventou a roda. Verdade ou não, o fato é que, pouco tempo depois – aliado à domesticação de animais – o invento já era utilizado para potencializar a capacidade de transporte de cargas e pessoas. Podendo ir mais longe e com mais bagagem, as populações antigas construíram estradas, ergueram edificações e conquistaram novos territórios, unindo povos e dando o primeiro passo para o que, um dia, viria a se chamar de globalização.

Tudo o que a roda possibilitou ao longo da História, no entanto, só se fez possível porque o homem foi capaz de reinventá-la diante de cada nova necessidade ou desejo. No século 3 a. C., o matemático grego Arquimedes projetou o primeiro sistema de roldanas, que permitiu levantar objetos pesados, inviáveis de se erguer apenas com a aplicação de força direta. Hoje, esse sistema é utilizado, por exemplo, nos elevadores e nas academias de musculação. Na China, século 2, descobriu-se que aquele objeto circular poderia ser utilizado para o transporte de cargas médias em curtas distâncias somente com a força do homem: assim foi inventado o carrinho de mão. Já na França do século 18, com as cidades em expansão, a criação dos primeiros automóveis e da bicicleta revolucionou a mobilidade urbana.

Para o economista austro-húngaro Joseph A. Schumpeter, essa iniciativa de recombinar estruturas, redesenhar conceitos e gerar novidade tinha nome: empreendedorismo. Responsável pela introdução de uma nova visão dos sistemas produtivos, ainda na primeira metade do século XX, o teórico colocou o empreendedor no centro dos seus estudos e o posicionou como elemento chave para o desenvolvimento. Graças a ele, de acordo com Schumpeter, é que são inventados novos bens, esquematizados novos processos e desenvolvidos novos mercados.

"Apesar de serem várias as definições sobre empreendedorismo, podemos notar que alguns aspectos sobre o empreendedor estão sempre presentes, como iniciativa e paixão pelo negócio, utilização criativa dos recursos disponíveis, aceitação de riscos e possibilidade de fracassar", destaca o professor José Dornelas, autor de alguns dos principais livros sobre o assunto no Brasil.

Veja todas as matérias do especial
■O caminho das pedras para abrir um negócio
■Saiba como ter espírito empreendedor e transformar seu sonho em realidade

Entrevistas
■Receitas de sucesso: como a Cacau Show se tornou referência em empreendedorismo
■Empreender: talento nato ou aprendizado?


Quando tinha apenas 17 anos, Alexandre Costa já havia tomado consciência disso tudo e percebido que existia um mercado pouco explorado na confecção de chocolates artesanais. Com apenas US$ 500 dólares de investimento, o jovem rapaz iniciou seu negócio em uma sala de 12m² na empresa de seu pai. "Na Páscoa de 1988, com muita determinação, consegui uma encomenda de dois mil ovos de 50 gramas. Para minha surpresa, ao chegar com o pedido na fábrica, fui avisado de que não havia possibilidade de produzir ovos com esse peso. Para honrar o compromisso assumido, resolvi fazer os ovos por conta própria. Comprei matéria-prima com o dinheiro que peguei emprestado de um tio e contratei uma senhora que fazia chocolate caseiro. Após três dias com jornadas de trabalho de 18 horas, o pedido foi entregue", relembra Alexandre.

Agora, aos 40 anos, ele conta com mais de 4.400 funcionários, produz em uma fábrica de 17.000 m² de área construída, possui filiais em todos os estados brasileiros e é o grande responsável pela Cacau Show, a maior rede de lojas de chocolates finos do país. "Hoje somos uma marca moderna, democrática e inovadora. A Cacau Show revolucionou o mercado de chocolates ao oferecer produtos de alta qualidade – com carinho artesanal – a preços acessíveis", orgulha-se o empresário, que venceu o Prêmio Empreendedor do Ano 2011, promovido pela Ernst & Young Terco.

"O discurso de que o empreendedorismo nasce com o indivíduo vem mudando cada vez mais. Acredita-se que o processo empreendedor possa ser ensinado e entendido por qualquer pessoa, e que o sucesso é decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades encontradas no dia-a-dia", afirma Dornelas.

Um exemplo disso é a história de André Luís, ex-morador de rua e menino do tráfico, que descobriu que poderia ter uma vida diferente sendo empreendedor. "Eu fiz um curso de informática no período que passei no Instituto Padre Severino (centro de reclusão de menores do estado do Rio de Janeiro). Aproveitando os conhecimentos de edição de textos, diagramação e editoração de imagens que adquiri lá, resolvi criar um informativo", conta André, que hoje é dono do jornal Plantador Fiel, cuja tiragem mensal de oito mil exemplares circula no Complexo do Alemão.

Empreender no Brasil


Em abril deste ano, a pesquisa mundial Global Entrepreneurship Monitor (GEM) apontou que o Brasil tem a maior taxa de empreendedores iniciantes do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) e do BRIC (reunião de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China). Em números, isso significa que, em 2010 – ano base do levantamento – 21,1 milhões de brasileiros eram empreendedores em negócios com até três anos de atividade, ficando atrás apenas dos chineses.

A pesquisa também aponta que o empreendedorismo no Brasil tem sido motivado mais por oportunidades do que por necessidade (casos em que se empreende por não haver outra alternativa) – o que, pelo menos teoricamente, indica uma atividade mais qualificada. Em complemento, o Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações registrou, em janeiro, o menor índice de pedidos de falência em um início de ano desde 2005, embora o número ainda continue alto.

Por trás das estatísticas tão animadoras, entretanto, os empreendedores brasileiros têm ainda muitos obstáculos a superar, principalmente aqueles relacionados ao ambiente econômico e empresarial do país, como, por exemplo, burocracia excessiva, uma das cargas tributárias mais altas do mundo e infra-estrutura incipiente.

De acordo com dados do Banco Mundial, o Brasil ocupa a vergonhosa 127ª posição no ranking de facilidade de fazer negócios, atrás de países como Botswana (52º), Azerbaijão (54º), Vanuatu (60º), Samoa (61º), Tonga (71º) e Mongólia (73º). No mesmo levantamento, o país aparece entre os mais complicados na hora de se abrir um empreendimento (128º no ranking de facilidade de se abrir um negócio), atrás de Irã (42º) Moçambique (65º), Etiópia (89º) e Cabo Verde (120º). Na América Latina, Peru (54º), Chile (62º) e Colômbia (73%), por exemplo, também estão em situação melhor que a do Brasil.

Então, saber lidar com a dificuldade é um pré-requisito que, para os brasileiros, vem antes de muitos outros. "O custo Brasil é, de longe, um dos grandes entraves da competitividade das empresas brasileiras. Mesmo assim, muitos empreendedores conseguem se diferenciar no mercado por meio da inovação, criando vantagem competitiva em relação à concorrência. Como todos os empreendedores sofrem com as altas cargas tributárias, fiscais e trabalhistas, devem ser buscadas soluções inovadoras, que permitam a diferenciação no mercado", destaca Dornelas.

"O empreendedor brasileiro já está familiarizado com a burocracia. Além do mais, nós já temos várias ações de desburocratização para quem quer iniciar uma atividade empresarial, como o próprio Empreendedor Individual. A burocracia dificulta, mas não é impedimento para quem deseja empreender", reforça Joana D'Arc de Melo, coordenadora do Programa de Empreendedorismo do Sebrae-PR.

"É verdade que ainda há muita gente empreendendo no Brasil simplesmente por necessidade. Mas nada impede que essas pessoas se capacitem e possam ser bons empresários. Aliás, esse é um dos principais papéis do Sebrae: orientar os que começam por necessidade, para que eles minimizem os riscos e possam desenvolver uma atividade mais qualificada", afirma Joana D'Arc.

No caso de André, os diferenciais foram sua habilidade de negociação e um bom plano de negócios. Ele conta que, após participar de um curso do governo federal, foi habilitado a participar de uma feira de negócios, onde pôde expor seu trabalho e captar patrocinadores. "Hoje, a L'Oreal Paris e o Banco do Brasil são nossos parceiros graças a isso", conta André.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Franquias: uma opção para os empreendedores

Por Marcos Morita

Apesar dos recentes solavancos da economia, provocados pela elevação da cotação do dólar, rebaixamento das dívidas dos países de primeiro mundo e insolvência grega, um setor cresce a taxas de tigres asiáticos no Brasil, passando praticamente incólume a estas flutuações. Trata-se do segmento de franquias, o qual de acordo com a Associação Brasileira de Franquias crescerá 15% em faturamento em 2012, chegando a quase 90 bilhões de reais.

Baseados em sua maioria na prestação de serviços e em venda de bens de consumo não duráveis ou semiduráveis, as compras ocorrem por conveniência ou impulso, fazendo do mercado interno seu maior público-alvo. O poder de consumo aquisitivo conquistado pelas classes C e D, a participação da mulher no mercado de trabalho, maior número de pessoas vivendo sozinhas e o ritmo de vida corrida das grandes cidades, fizeram com que os pequenos e médios negócios localizados estrategicamente explodam suas vendas.

Para constatar o fenômeno, basta um passeio por alguns dos mais de setecentos shoppings centers do país, conforme dados da Alshop - Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings. Um gaúcho em Belém ou um amazonense em Santa Catarina se sentem em casa passeando pelos seus corredores. As marcas familiares estampam as vitrines, letreiros de lojas de roupas e calçados, lanchonetes e restaurantes atraem os mais diversos consumidores.

Os proprietários e administradores destes centros de consumo também o incentivam não só pelo poder de atração das marcas, mas também pelo retorno mais rápido e menor probabilidade de insucesso. Hoje, cerca de 60% a 70% dos shoppings são ocupados por franquias. São estas, aliás, as principais razões pelas quais centenas de milhares de empreendedores preferem estrear em seus negócios próprios.

As taxas de adesão e royalties embutem não apenas treinamentos e suporte, mas principalmente ativos intangíveis, tais como a marca, experiência anterior, modelo de negócios e menor possibilidade de mortalidade nos primeiros cinco anos de operação - fato que acomete oito em cada dez empresas de acordo como o SEBRAE de São Paulo. Já nas franquias este número cai para 1,5.

Sobre as variantes de novos empreendedores, existem desde os franqueadores profissionais, os quais investem em várias marcas de franquias ou concentram seu foco em diversas lojas de uma mesma rede, passando pelo executivo cansado da vida corporativa até o franqueado que investe as economias de uma vida na realização do negócio próprio. Em comum, liberdade, estabilidade, realização profissional e um bom pró-labore.

Não obstante, a importância dos aspectos financeiros, tais como retorno sobre o investimento, disponibilidade de fluxo de caixa e eventuais empréstimos, sem os quais o plano de negócio não conseguirá sair do papel, o futuro empreendedor deverá fazer uma pesquisa aprofundada. Buscar informações sobre o franqueador, conversar com franqueados de alto e baixo desempenho sobre o suporte e treinamentos oferecidos, o marketing institucional realizado e o relacionamento entre as partes, são fatores essenciais para o sucesso do negócio.

Pesquise também sobre eventuais lojas fechadas, assim como a oferta de lojas a venda em jornais e sites de franquias. Com estas informações poderá construir seu próprio cenário, confrontando com os demonstrados pelos franqueadores.

Como professor de empreendedorismo, sugiro que o empresário se imagine na função, verificando sua adequação ao dia a dia da operação da franquia, o qual, muitas vezes, poderá ser repetitivo e estressante. Lidar com fornecedores não pontuais, absenteísmo de funcionários e clientes apressados e muitas vezes mal educados podem ser frustrantes, trazendo saudades do mundo corporativo.

Saliento também a limitação inerente ao sistema de franquias, o qual cerceia a criatividade dos empresários, seja no lançamento ou modificação de serviços ou produtos. A padronização faz parte da vantagem competitiva das redes. Desta maneira, oferecer produtos não homologados, mudar o layout e o cardápio, podem trazer sérios problemas de relacionamento com o franqueador.

Por fim, sugiro que faça uma auto-reflexão profunda, verificando se conseguirá se adaptar as regras e procedimentos impostos pelo sistema de franquias. Apesar dos conselhos de franqueados, os quais interagem e sugerem modificações ao franqueado, você não terá toda a autonomia como se estivesse em seu próprio negócio. Afinal tudo na vida é uma questão de custo e benefício. Cabe a você escolher.

sábado, 24 de setembro de 2011

Está começando a empreender? Saiba o que perguntar ao contador

por Cláudio Henrique de Castro.

A escolha de um contador confiável e competente é uma importante tarefa para quem esta começando um empreendimento. Uma vez que este é um dos personagens mais importantes entre os stakeholders da empresa. Ele não é apenas responsável pelo trabalho de coleta de informações fiscais na sua empresa, mas também pode ser um importante parceiro para moldar a estratégia financeira e organizacional da organização.

Para quem está começando, acredito que quatro características sejam fundamentais para a contabilidade da pequena empresa. São elas:
Conhecimento sobre Tributação;
Entender como funciona o fisco;
Saber lidar de forma eficiente com o fisco; e
Ter um conhecimento amplo de práticas que possam melhorar a pequena empresa.

Outra ação importante que o empreendedor deve ter em conta é procurar uma contabilidade que veja sua empresa como um foco. Ou seja, que não tenha milhares de clientes para cuidar. Neste caso, as pequenas contabilidades são mais indicadas.

Abaixo seguem algumas perguntas que vão lhe ajudar a escolher melhor o contador de sua empresa:
Qual tipo de sociedade é melhor para minha empresa? Quais as vantagens e desvantagens de cada uma?
Onde estão os melhores financiamentos de fomento? Você pode me ajudar a encontrar?
Você vai me auxiliar a planejar e cuidar das questões trabalhistas da minha empresa?
Quais registros e métodos preciso ter para participar de licitações?
Você me ajudaria a montar um fluxo de caixa?
Você pode me ensinar sobre os termos contábeis e ser um conselheiro para minha empresa?

Existem muitas outras questões para serem perguntadas, porém coloquei as que considero mais importante neste tópico. Peço ao leitor que coloque outra questões importantes a serem feitas ao contador, direto nos comentários deste post.

E para finalizar, é importante ressaltar que a relação entre contador e empreendedor é conduzida por uma única palavra: Confiança. Ela é que possibilita a harmonia entre as partes e a sustentação para todas as ações.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Líder: você sabe delegar atividades aos seus comandados?

Executivos devem questionar o entendimento das atividades pela equipe e dividi-las de forma adequada entre os profissionais.

By Infomoney

Ser o gestor de uma equipe envolve talento e jogo de cintura para manter os profissionais que integram um grupo motivados e engajados. A pergunta que fica, no entanto, é: será que todos os executivos em cargos de liderança estão preparados para delegar atividades aos seus comandados? A resposta, de acordo com o headhunter da Michael Page, Marcelo Cuellar, é não.

“Os comandos devem ser obrigatoriamente informados, mas isso não garante que os funcionários de uma corporação tenham compreendido a mensagem”, informa.

Hoje, por exemplo, não é raro se deparar com líderes que tenham o hábito de enviar solicitações por e-mail à sua equipe, mas que se esqueçem de checar se os mesmos compreenderam o que deve ser realizado.

“Os gestores precisam lembrar que delegar é diferente de 'largar' os contratados. É preciso saber como uma mensagem chega aos ouvidos da equipe e ser profissional o suficiente para reconhecer que, às vezes, o erro na comunicação vem de cima”, diz Cuellar.

Na opinião dele, muitos problemas seriam evitados se os líderes conversassem mais com seus comandados.

Proximidade e bom-senso
E se mais importante de que falar o que cada um deve fazer consiste em verificar se a pessoa que recebeu uma ordem a entendeu corretamente, imagine só quando o assunto inclui a entrega de trabalhos dentro de um prazo pré-determinado. Aí sim, a comunicação se faz essencial.

Pense bem, qualquer falha pode comprometer todo o resultado de um projeto e a única maneira de evitar isso é mantendo uma relação de proximidade com os funcionários. Como? Ouvindo a equipe e questionando o volume de trabalho de cada um.

“Os funcionários costumam dar indícios de que estão sobrecarregados. Por isso, é importante sempre ter um feedback da equipe por meio de reuniões semanais. A chefia também deve observar a forma como realiza certos questionamentos para não desestimular o profissional”, diz Cuellar.

Olho vivo
Para evitar resultados negativos ao fim do mês sejam apresentados, os gestores devem acompanhar passo-a-passo as tarefas executadas por sua equipe – isto certamente evitará surpresas desagradáveis e inesperadas. “Um resultado ruim é um atestado de que as coisas não vão bem e é importante não deixar o trabalho chegar a esse nível”, informa Cuellar.

Para ele, o equilíbrio pode ser alcançado se um líder conseguir atuar de forma justa e imparcial – uma tarefa para lá de difícil, diga-se de passagem. “Ser justo torna o trabalho mais fácil e deixa as pessoas mais felizes com a empresa em que atuam. Não é à toa, por exemplo, que as 150 melhores empresas para se trabalhar, sejam também as mais rentáveis”, completa.

CONCLUSÃO: Líderes competentes não tratam liderados como marionetes, mas não acompanhá-los pode significar um fracasso de qualquer estratégia.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Como montar uma consultoria

Escrito por Mariana Iwakura

Utilizar a sua expertise e capacidade para resolver problemas é uma maneira promissora de começar um negócio, principalmente para quem já desenvolveu experiência no mercado de trabalho. Esse é o embrião de uma consultoria. Pensando nesses milhares de profissionais que apostam em seu histórico para criar um negócio, a colunista da Entrepreneur Jennifer Merritt compilou dicas valiosas.

Uma delas é que o empreendedor deve se apresentar como consultor desde o início – isso reforça o valor do seu trabalho. As outras você confere aqui:

1. Estabeleça sua reputação antes de iniciar um negócio
A empresária Ann Quinn passou mais de dez anos ajudando empresas de médio porte a levantar fundos. Em 2009, ela trabalhava em um banco de investimentos e atuava com grandes negociações. Mas havia alguns clientes de pequeno porte e organizações sem fins lucrativos que Ann ajudava paralelamente. Era algo que ela gostava de fazer, mas que não era lucrativo para o banco.

Então, em 2010, ela fez um acordo com seu chefe: começaria um negócio sozinha e levaria junto os clientes que não interessavam ao banco. Em troca, indicaria para ex-empregador empresas que precisassem de serviços de contabilidade e auditoria. A experiência que ela ganhou durante aqueles anos ajudou a construir uma reputação e uma base de clientes, e isso foi o alicerce do Quinn Strategy Group.

2. Faça parcerias com outras empresas
Para alguns consultores, o reconhecimento da sua marca é uma questão mais desafiadora do que obter expertise. Nesse caso, procure uma empresa já estabelecida, para a qual as suas ideias sejam complementares, e proponha uma parceria. A ação irá ajudá-lo a construir um nome no mercado, a aprimorar seus serviços e a chegar a clientes a quem você não teria acesso sozinho.

A advogada e especialista em fusões e aquisições Jill Reamer fez isso há seis anos. Quando quis criar seu negócio para trabalhar com pequenos empresários interessados em vender seus negócios ou em fazer aquisições, ela formou uma parceria com outra consultoria que fazia algo similar – mas que não era concorrente. Assim, Jill usou o nome da outra empresa, que já era estabelecida e respeitada, enquanto fomentava seu próprio negócio, a Peak Strategy Advisors.

Nesse caso, é preciso haver um equilíbrio entre o controle a autonomia que o empreendedor almejou quando criou seu negócio e a colaboração e o toma lá, dá cá da parceria. Jill evitou problemas ao assinar um contrato como consultora, e não como empregada ou sócia. Ela manteve seu escritório e cuidou dos seus custos. Quando a parceria acabou, todos continuaram com um relacionamento amigável.

3. Diferencie os seus serviços
Depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, a empresa multinacional onde Brad Stern trabalhava fechou o escritório local. O especialista em recursos humanos se uniu a outros cinco consultores e fundou o Shaker Consulting Group.

Stern rapidamente percebeu que seria preciso diferenciar a sua consultoria da empresa para a qual ele trabalhava antes. Então, ele e os sócios transformaram os processos de seleção e gestão de pessoas em jogos de videogame. A estratégia nova atraiu clientes e chamou a atenção de grandes empresas.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

10 motivos errados para empreender

Escrito por Thiago Cid

O empreendedorismo está conquistando o respeito e os incentivos merecidos aqui no Brasil. Isso é bom. Mas também tem surgido uma euforia coletiva que transmite a falsa impressão de que empreender é fácil e de que todos vão ser bem-sucedidos. Isso é ruim. Criar uma empresa é mais difícil do que aturar emprego chato, chefe mala e colega fofoqueiro. Exige disposição para trabalhar sem parar, conhecimento técnico e de mercado, além de uma capacidade colossal de assumir riscos e aguentar a taquicardia.

Brincadeiras à parte, vale a pena uma reflexão antes de decidir por começar a empreitada. Será que criar uma empresa é o que você realmente quer ou uma projeção de sonhos de riqueza, realização e sucesso? Já entrevistei grandes investidores que me disseram: “Aposto em pessoas que querem construir um projeto e cuidar dele. Quem vai atrás de ficar rico ou famoso é descartado de cara”. Claro que todo empreendedor quer ganhar dinheiro e ter reconhecimento, mas essas não podem ser as motivações principais. Uma empresa é como um filho: exige amor, rouba o tempo, dá dor de cabeça e precisa de atenção integral.

Em uma pesquisa pela internet, deparei-me com um texto despretensioso, mas muito coerente, de uma rede americana de apoio a empreendedores chamada Startup Professionals. Eles elencam dez pontos de vista assumidos por empreendedores que, em vez de trazer sucesso, provavelmente farão com que eles fechem a empresa pouco tempo depois de abri-la. Confira.

1 – Estou cansado de trabalhar muito e ficar estressado o tempo todo
Abrir um negócio e fazê-lo crescer dá mais trabalho do que permanecer em qualquer emprego. Se trabalhar menos é o motivo de você querer abrir um negócio, não o faça. Melhor entender os motivos do seu cansaço e estresse. Problemas pessoais e de saúde não vão embora quando se abre uma empresa. Pelo contrário, podem até piorar.

2 – É o meu hobby, por que não transformá-lo em um negócio
A maior parte dos passatempos consome dinheiro, em vez de gerá-lo. Claro, trabalhar com algo de que se goste é importante, mas só amor não garante compromisso, qualidade e eficiência. Uma coisa é fazer algo por lazer. Ganhar dinheiro para pagar as contas é bem diferente. E ainda há a questão de mercado: não é só porque você gosta de fazer algo que as pessoas vão gostar de pagar por isso.

3 – Não consigo encontrar um emprego no qual me encaixe
Pode ser que esteja difícil encontrar um emprego ou que seja difícil se adequar ao mundo corporativo. Mas fugir dos problemas não é a solução. Os problemas também existem nos negócios e os prejuízos são piores. Fora que o desespero não é um estado de espírito propício ao empreendedorismo e talvez lhe falte a resiliência necessária para administrar a empresa.

4 – Minha família sempre esteve nos negócios, então está no DNA
Há teorias que dizem que os bons empreendedores nasceram com características específicas, que os tornam mais propensos a vencer nos negócios. Mas não há comprovação científica disso nem se sabe se esses predicados são passados de pais para filhos. Se sua paixão não está nos negócios, não tente assumir a empresa da família.

5 – Herdei um dinheiro e começar um negócio pode ser um bom investimento
É impossível começar um negócio sem capital, mas ter o dinheiro não quer dizer que você pode abrir uma empresa. Aprender a administrar uma empresa não acontece de um dia para o outro. Se o objetivo é investir o dinheiro, uma aplicação financeira pode ser mais interessante. Ou fazer um aporte em uma startup já consolidada.

6 – Tenho tempo livre e preciso de renda extra
Ser empreendedor não é ter um emprego em período parcial. E uma startup é uma segunda fonte de gastos, em vez de receita. Para complementar o orçamento, melhor seria ter um emprego em período parcial em uma empresa já existente.

7 – Odeio ter chefe e ser apenas um empregado
Não comece um negócio para aumentar sua autoestima e ter mais poder. Quem abre um negócio ganha muitos novos patrões: clientes, fornecedores, credores, investidores, sócios. Lidar com eles pode ser mais complicado do que com o antigo chefe.

8 – Todos meus amigos têm bons negócios e aparentam estar indo bem
Ninguém deveria acreditar em toda a euforia e a aparência. Nem no que é dito nas rodas de conversa. Até os amigos sinceros podem esquecer, ou omitir, todo o sacrifício e sofrimento que precederam o sucesso recente. Pior: quem disse que ele não está escondendo coisas por vergonha de dizer que a empresa anda patinando?

9 – Quero ser rico, por isso vou abrir um negócio
Ser empresário não é garantia nenhuma de fazer fortuna. Também não há evidências de que os empreendedores vão ganhar mais dinheiro que outros profissionais. Alguns vão ficar milionários, mas a maioria vai fechar a empresa no meio do caminho. Há muitos riscos em abrir um negócio. Na verdade, boa parte perde dinheiro em vez de ganhar.

10 – Quero contribuir para a sociedade com uma empresa inovadora
É uma atitude louvável, porém mais eficiente seria ter esse pensamento depois de construir uma empresa de sucesso, não antes. Se mudar o mundo é sua principal motivação e ganhar dinheiro é uma pequena preocupação, faça isso sem ter um negócio – com problemas e responsabilidades – para desviá-lo dos objetivos.

10 lições de uma startup

Por Bruna Maria Martins Fontes

Há um ano, o norte-americano Shane Mac estava vendendo sua ideia de negócio durante um café com um dos fundadores do Startup Weekend, Clint Nelson. Era o site Hello There, que faz páginas personalizadas para quem procura um novo emprego.

Só que o que ele achava que iria tirar do papel em um mês levou quase um ano para se concretizar.

Nesse processo, ele afirma ter aprendido dez lições, que ele compartilhou no site da Young Entrepreneur Council.

1 – Você quer cobrar, o público quer de graça

Ao planejar o site, fiquei obcecado com o vídeo do candidato, que mostra quem ele realmente é. Pensei que fossem pagar pela página customizada com vídeo, mas me enganei.

A maioria quer o vídeo de graça, como no YouTube. Para eles, vale a pena pagar para ter um número ilimitado de páginas pessoais, já que acham que fazer um site é caro.

2 – Jamais esconda sua ideia

Tinha medo de mostrar minhas ideias, mas me disseram que essa era uma péssima estratégia. Bons investidores não embarcam em segredos. É preciso compartilhar para encontrar pessoas dispostas a embarcar no seu ideal e ajudar a colocá-lo em prática.

Assim, consegui formar uma baita equipe, e não selecionar profissionais medianos.

3 – Motive sua equipe

Não tenho problemas em dividir as ações da empresa com gente talentosa e dedicada. Isso vale mais do que ter controle total e trabalhar com quem não investe na sua ideia.

São as equipes que levam as ideias para a frente, então identifique quem tem a melhor performance, porque a execução é a chave para o sucesso.

4 – Para que você precisa de dinheiro?

No começo, reduzimos nossos custos fixos a quase nada. Ninguém saiu de seus empregos, e fizemos negócio com fornecedores para ver o que conseguíamos de graça.

Estar empregado não significa que você não pode se dedicar. Não adianta dizer que não tem tempo: é preciso priorizar tarefas, fazer sacrifícios e passar algumas noites em claro.

5 – Faça o cliente se sentir bem

Jamais esperei tanto feedback dos clientes, que geralmente vêm na linha do “obrigado por me arranjar um emprego”. Invista seu tempo em produtos simples e bonitos: o público vai adorar.

O consumidor é seu maior marketeiro – se as pessoas gostarem do que você faz, vão falar coisas boas para os outros.

6 – Seu pulo do gato pode não ser tão importante

Adoro vídeo, e isso foi o pontapé inicial para o negócio. Mas também sou extrovertido, ao contrário da maioria. Assim que percebi que fazer um vídeo era uma barreira para o usuário do site, percebi que tinha de repensar o modelo de negócios.

Vou ter que colocar uma opção para foto ou PowerPoint no site. Às vezes a solução é mais simples do que a que nós imaginamos.

7 – Mercados diferentes aparecem

O site foi pensado para pessoas que estavam procurando emprego – e que, claro, não querem gastar muito. Conversando com blogueiros para que escrevessem sobre nós, topei com uma especialista que disse que adoraria usar o site para vendas.

Achei uma boa ideia. Se você consegue convencer um vendedor a acessar seu site, que é sobre carreira, isso sinaliza que há mais a ser explorado.

8 – Bom e de graça? Pode funcionar

Adoro tudo o que posso testar antes de pagar. Então, ofereço a primeira página de graça. Se o consumidor gostar, paga pela próxima.

É uma tática muito simples, e a maioria dos clientes gosta de provar antes de comprar.

9 – Produtos simples são fáceis de vender

Não adianta fazer esforços de marketing se for difícil explicar a alguém por que deveria usar seu produto.

Em vez de gastar uma fortuna com agências, procuro jornalistas e blogueiros e construo uma relação com eles, contando boas histórias. Se seu produto for bom, eles vão divulgar.

10 – Não deixe o público escolher

Uma vez ouvi alguém dizer que 90% das pessoas precisam que lhe digam o que fazer. Acredito nisso, por isso nosso produto tem apenas um caminho que guia o consumidor durante todo o processo.

As pessoas gostam de fazer uma coisa de cada vez, então dê a elas exatamente essa experiência.

Você não consegue acordar cedo?

Por Christian Barbosa

Assim que o despertador toca, você pula da cama disposto a iniciar um novo dia? Poucas pessoas têm o dinamismo de levantar no primeiro instante da manhã – principalmente se ainda estiver escuro. Quem nunca pensou naquele famoso “só mais um pouquinho”, e esse pouco se tornou trinta minutos que desorganizaram todo o restante do dia? Calma, esse problema não é exclusivo seu, ao contrário, muitos vivem o mesmo dilema na hora de acordar cedo. É só pesquisar na internet que você encontrará o tema e terá milhares de sites e artigos sobre esse “mal”.

Como acordar cedo sem pestanejar? A primeira pergunta sobre essa questão é: você realmente precisa acordar mais cedo? Algumas pessoas simplesmente não são produtivas pela manhã e, por mais que tentem, elas estarão contra seu relógio biológico. Nesse caso, acordar mais cedo será apenas um martírio e nada de produtivo para suas tarefas diárias. A dica é aproveitar outros momentos para suas atividades e ser realmente focado nesses períodos.

Tirando essas pessoas que nunca serão produtivas pela manhã, existem alguns macetes que você pode usar para conseguir acordar mais cedo. Selecionei algumas dicas interessantes: Ache um propósito – Este item é o mais importante. Se não tiver um motivo forte para acordar mais cedo, você simplesmente não vai levantar no horário! Se você odeia acordar cedo, mas precisa praticar exercícios, por exemplo, e esse seria o único horário disponível, estabeleça esse propósito na sua mente. Pense sempre nos resultados que levantar naquele horário poderá trazer para você, para a sua saúde. Se não há um porquê, a preguiça falará mais alto!

Mente JDJ – Estudos indicam que o corpo humano precisa de 6 a 8 horas de sono para recuperar totalmente as energias. Mas, no caso do empresário João Dória Jr, com 3h ou 4h/dia de sono ele consegue estar 100% recuperado nas horas seguintes. Como? Ele disciplinou seu corpo para isso. Para tanto, ele utiliza um lema contra a preguiça: “Mente manda, corpo tem de obedecer, para o resultado aparecer!”. É puro controle mental, eu experimentei e dá certo em 70% dos meus casos para vencer a preguiça na realização de tarefas.

Faça esporte à noite – Já foi comprovado que aquela história de que esporte à noite prejudica seu sono é puro mito! Se você se exercitar corretamente antes de dormir, terá um sono mais recuperador e mais disposição durante sua manhã. Claro que isso deve ser aliado à boa alimentação, sem abusos.

Discipline seu corpo para dormir um pouco mais cedo – Não adianta querer dormir 1 hora mais cedo, vai ser quase impossível. Agora, se você for dormir 15 minutos antes do seu horário, em alguns dias conseguirá disciplinar seu corpo a antecipar seu sono. E, assim gradativamente, quando se der conta, em poucos meses conseguirá estabelecer um novo padrão de sono.

Durma bem – Você tem uma boa noite de sono? Se não tiver, será impossível acordar cedo, pois provavelmente estará cansado. Nesse quesito, existem várias soluções, a primeira sem dúvida é aliviar sua cabeça. O que eu faço é escrever, parece que limpa a cabeça. Existe um APP para smartphones chamado Relaxer, que toca umas músicas feitas para ativar seu sono profundo. Em alguns casos, você terá de consultar um médico, existem diversas patologias simples de resolver, mas que, quando não são tratadas, prejudicam seu sono.

Prepare seu ambiente – Já foi comprovado que as pessoas que desligam a TV ou computador pelo menos uns 45 minutos antes de deitar têm maior facilidade para dormir. Isso aliado a um quarto escuro ajuda a estimular seu sono, devido a reações químicas no seu cérebro. Faz parte do seu ambiente também um bom colchão e um bom travesseiro. Sem dúvida, investir nesses dois itens vale a pena! Aprendi a trocar meu travesseiro a cada seis meses e tenho dormido bem melhor.

Coloque seu despertador longe – Costumo colocar meu despertador no closet, assim não há como não levantar. Outra coisa que pode ajudar é colocar dois ou três alarmes diferentes, assim despertar será mais fácil. Se na primeira vez você levantar, tente acender alguma luz ou deixar a luz do sol entrar, da mesma forma que o escuro estimula seu cérebro a dormir, a luz estimula seu cérebro a despertar.

Não existe uma receita de bolo, cada corpo reage de forma diferente, e a ciência tem avançado nos estudos sobre o sono. Tenho lido muitos materiais sobre esse assunto. Vale tentar, o que não vale é viciar-se em remédio, não é verdade? E você? Quais suas dicas para uma boa noite de sono e um despertar mais fácil?