quinta-feira, 22 de março de 2012

SUPERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO.


CURSO DE ENGENHARIA DO SUCESSO
Coordenação: Prof. MAURÍCIO HASBENI
Advogado Especialista em Direito Empresarial pela FGV.
Certificação Internacional Professional & Self Coaching pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching.
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
Consultor para pequenas e médias empresas.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CURSO:
1 - O que é o Curso de Engenharia do Sucesso?
A Engenharia do Sucesso é um curso baseado num processo de coaching que através de uma metodologia especifica resultado da combinação de avançadas técnicas de desenvolvimento e transformação pessoal, tem como objetivo auxiliar pessoas a elevar suas performances, compreender e transformar situações, desenvolver habilidades, buscar novos entendimentos (acima de tudo sobre si mesmo) e esclarecimentos para conquista de uma vida mais plena e mais feliz no âmbito profissional e pessoal.
Muitas vezes em nossas vidas nos vemos em encruzilhadas, onde não sabemos o que fazer como fazer, para onde ir, quando ir, o que mudar, como mudar... e essas dúvidas deixam nossas vidas paralisadas, pois não tomamos as atitudes para descobrir e fazer o que precisa ser feito. 
O curso de Engenharia do Sucesso vai auxiliá-lo para que seu voo não seja  cego, vai conduzi-lo para que você mesmo encontre o melhor caminho, que você mesmo escolha as ações que deverão ser feitas e a forma que deverão ser feitas para atingir a transformação e o sucesso.
O engenheiro do sucesso é aquele que sabe transformar sua vida e a vida das outras pessoas para que saiam da inércia e nunca mais voltem ao estado original.
O engenheiro do sucesso é autodisciplinado, espiritualizado, pois precisa ter controle sobre suas emoções.
O engenheiro do sucesso é aquele que sabe como transformar seus sonhos em realidade... para isso ele alinha todos os fatores que levam alguém ao sucesso para que o desenvolvimento seja eficaz, permanente e traga os resultados esperados... (o engenheiro do sucesso é multidisciplinar, multifacetado e integrado as novas tecnologias)... 
Deixe de protelar sua vida; Deixe a timidez de lado; Deixe as suas crenças limitantes que te atrapalham... VENÇA NA VIDA...
Quanto custa para você perder mais um ano em sua vida, protelando e deixando sempre para depois? Quanto custa deixar de ir em busca de seus sonhos por mais um tempo?...
O QUE SE PERDE NÃO É O TEMPO NA VIDA. O QUE SE PERDE É A VIDA AO PERDER-SE TEMPO (Provérbio Árabe)

"NUNCA DIGA QUE NÃO ESTÁ PREPARADO PARA A VIDA, POIS QUANDO A MORTE VEM, ELA NÃO TE PERGUNTA SE VOCÊ ESTÁ OU NÃO PREPARADO PARA ELA" (Maurício Hasbeni - do livro: Terapia das Frases)

2 - A quem se destina?
Indistintamente, a todas as pessoas, principalmente aquelas que buscam o autoconhecimento, um constante aperfeiçoamento pessoal, que tem dificuldades de se comunicar e fazer amizades e tudo mais que impossibilitam o sucesso e a felicidade.
Acrescente-se que o programa do Curso abrange ainda técnicas de administração, vendas, negociação, empreendedorismo, educação financeira.

3 – Qual o resultado esperado/benefícios?
Você assume a responsabilidade de tornar-se uma pessoa realizada, desenvolvendo recursos imprescindíveis para praticar mudanças duradouras e elevar seus níveis de otimismo, esperança, autoeficácia, liderança e resiliência.
Desenvolver as verdadeiras características e atitudes de um líder de sucesso.
Buscar o autodesenvolvimento para aprimorar continuamente as competências de liderança.
Conhecer os melhores indicadores de performance para si avaliar.
Buscar sempre os melhores resultados.
Agir de acordo com princípios éticos, respeitando os valores próprios e das outras pessoas.
Controlar as próprias emoções para se relacionar melhor com as outras pessoas.
Descobrir a verdadeira motivação de cada pessoa.
Inspirar-se em histórias de profissionais que se superam todos os dias.
Persistir para não esmorecer diante das dificuldades.
Ser resiliente para reagir de forma positiva mesmo em pressões e adversidades.
Ter criatividade para buscar maneiras mais eficientes e lucrativas de realizar as atividades.
Ser disciplinado para gerenciar melhor o tempo e se comprometer com a realização de suas metas.
Ter foco para se concentrar no que realmente é importante, sem desviar a atenção.
Possuir iniciativa para agir ou propor mudanças.
Comunicar-se melhor e sem timidez.

4 - Qual o perfil de quem se inscreve para o Curso?
Para todos aqueles que sabem que o conhecimento é a chave para promover o seu sucesso e as mudanças no seu modo de pensar, no seu desejo profundo por mudanças em sua vida e no seu comportamento ou que querem simplesmente se aprimorar.

5 – Observações para o curso.
Sua vida e seu patrimônio nunca mais serão os mesmos.

6 - A cada dia a comunicação torna-se mais valorizada. Por que e o que fazer para acompanhar essa tendência?
Hoje temos diversos cursos para a formação de executivos. O problema é comportamental. É por isso que há tantos consultores e livros frisando a importância de o profissional se desenvolver também como indivíduo (inteligência emocional), como pessoa que faz parte de um universo muito maior do que ele apenas.

7 - Disciplinas:
- AUTOCONHECIMENTO E ESPIRITUALIDADE;
- COACHING APLICADO PARA RESULTADOS RÁPIDOS (Coaching Assessment);
- PNL A NOVA TECNOLOGIA DO SUCESSO;
- AUTODESENVOLVIMENTO;
- EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA;
- EDUCAÇÃO FINANCEIRA (aprendendo a trabalhar com dinheiro);
- MARKETING 3.0;
- WEB 2.0;
- TÉCNICAS DE VENDAS;
- TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO;
- LIDERANÇA;
- COMUNICAÇÃO;
- RELAÇÕES HUMANAS;
- FILOSOFIA E ÉTICA.

terça-feira, 13 de março de 2012

9 dicas para aumentar a qualidade no atendimento ao cliente

por Leandro Lopes

Você só existe enquanto empresa se houver um cliente disposto a comprar seu produto ou serviço. Ponto. Não há como discutir essa realidade. Mas há empresas e profissionais, que ignoram solenemente essa máxima.


Para quem quer realmente melhorar a qualidade da relação com o cliente, destaco nove dicas de como aumentar a qualidade no atendimento ao cliente e mantê-lo em sua rede de contatos:


  1. Mostre ao cliente que sua empresa tem interesse em resolver o problema dele, independentemente de qualquer coisa. Afinal, certamente existem várias empresas do segmento em que você atua, mas cada cliente é único e age de uma forma, com sua importância singular.
  2. Deixe claro ao cliente que sua empresa possui limites – técnicos, contratuais, de prazos –, mas que possui a clara visão de como poderá ajudá-lo ou ao menos se esforçar para que ele seja prontamente atendido no que deseja.
  3. Faça perguntas específicas sobre o problema do cliente para identificar a necessidade dele.
  4. Quando conversar com o cliente, reproduza o discurso dele com suas palavras para confirmar o seu entendimento. Isso demonstrará que você dedicou seu tempo e sua atenção a ele.
  5. Dê sugestões para solucionar o problema em questão, com base em sua própria experiência – não naquilo que você acha que o cliente quer ouvir. Ao sugerir algo conforme a sua experiência, você irá gerar um relacionamento direto com ele, por meio da identificação. Ele perceberá que do outro lado da linha há uma pessoa que já passou pela mesma situação.
  6. Dependendo da urgência da situação, forneça a todo momento um retorno de como está o andamento daquele atendimento, para tranquilizar o cliente. Ele não tem a obrigação de entrar em contato com o atendimento para acompanhar o status, mas a empresa, sim, é responsável por satisfazer esse consumidor e se esforçar para fidelizá-lo.
  7. Apenas faça promessas que você sabe que a empresa poderá cumprir.
  8. Muitas vezes o cliente só quer ser ouvido: mesmo que a situação já tenha sido solucionada, ele quer falar a respeito ou confirmar se essa solução foi a mais acertada. Ouça o que ele tem a dizer.
  9. Jamais deixe um atendente mostrar que quer se livrar daquele problema. O papel de uma boa empresa é mostrar interesse e empenho em solucionar uma questão, e não economizar tempo para “se livrar daquele abacaxi”. Parece fácil, e até é, mas exige comprometimento e respeito pelo consumidor, pois ele merece. É ele que faz seu negócio funcionar, lembra?

sábado, 10 de março de 2012

3 mitos sobre o marketing digital (Faz milagre e é de graça: 3 mitos sobre o marketing digital)

por Silvio Tanabe da MagoWeb na Revista VendaMais Edição 03/2012

De tanto ler, ver e ouvir falar, empresários e gestores passaram a acreditar em mitos que conferem poderes sobrenaturais ao marketing digital

Não é à toa que o marketing digital se tornou uma das prioridades nos investimentos em publicidade e propaganda. É uma forma prática, dinâmica e acessível para empresas de qualquer porte ou segmento promoverem seus negócios e estarem em contato com clientes e consumidores.
Um bom exemplo é o Google Adwords, um canal de publicidade em que qualquer pessoa, com algumas horas de treinamento, é capaz de criar e gerenciar seu próprio anúncio de publicidade. Outro mais recente é a Like Store, do Facebook, em que é possível não só divulgar, mas vender os produtos diretamente na fan page.
De tanto ler, ver e ouvir falar sobre essas aparentes facilidades, empresários e gestores passaram a acreditar em mitos que conferem poderes sobrenaturais ao marketing digital. Com base em experiências pessoais, relatarei três dos mitos mais comuns:
Mito 1 – É possível fazer marketing digital sem marketing
Recentemente, fui consultado sobre o lançamento de um novo site de compras coletivas. Ao ser apresentado ao projeto, fiquei preocupado com o fato de não haver praticamente nenhuma característica que o distinguisse de outras centenas de sites da categoria. Levantei a questão e me surpreendi com a resposta: para os empreendedores, não era relevante ter um diferencial para se destacar dos concorrentes, mas, sim, uma propaganda boa o suficiente para chamar atenção e gerar tráfego.
Assim como eles, muitas outras empresas se enganam ao pensar que a publicidade por si só é capaz de fazer de qualquer produto um sucesso. Ela pode até gerar visibilidade para a empresa ou para o produto por um determinado período, mas não se sustenta ao longo do tempo.
Banners, links patrocinados, ações em redes sociais, newsletters e outras iniciativas on-line só funcionam se fizerem parte de um mix de marketing que abranja pesquisa de mercado e de público-alvo, análise de oportunidades, definição de uma estratégia de diferenciação para o produto, política de preços, canais de venda e monitoramento dos resultados por meio de indicadores. Quanto mais estruturado estiver esse marketing, maior será o potencial da publicidade realizada através do marketing digital para gerar retorno efetivo.
Mito 2 – O marketing digital é a solução milagrosa para os meus problemas
O dono de um site de camisetas personalizadas me procurou para saber como eu poderia ajudá-lo a alcançar seus concorrentes que estavam “bombando” nas vendas. Antes de eu terminar de explicar como funcionava o trabalho, ele já me questionava sobre os resultados. Na sua visão, a conta era simples: “Minhas vendas não estão indo bem, então vou investir x em uma agência de marketing digital e eles vão aumentar meu faturamento em dez vezes”.
Isso pode até acontecer, mas não basta somente contratar a agência e esperar os resultados. Acima de tudo, o trabalho de um profissional de marketing é compreender por que as vendas estão baixas, quais são os pontos fortes dos concorrentes, quais são os pontos fracos da sua empresa e o que o cliente em potencial está procurando, de modo a estabelecer uma estratégia e um plano de ação envolvendo tanto iniciativas on-line quanto off-line.
No caso em particular, detectamos que a loja era praticamente desconhecida, enquanto o principal concorrente era um conhecido case de loja inovadora, tendo até mesmo várias matérias a seu respeito nas imprensas nacional e internacional. O produto – as camisetas – era de boa qualidade e o preço estava abaixo da média, mas as estampas não chamavam atenção.
Por outro lado, outras lojas apresentavam camisetas segmentadas de acordo com o gosto do cliente (filmes, atores, bandas de rock) ou permitiam que a própria pessoa criasse sua estampa personalizada. As vendas eram limitadas ao próprio site, enquanto a concorrência comercializava suas camisetas em outros sites e redes de varejo.
Para alcançar o tão almejado resultado, portanto, seria necessário investir não só em publicidade, mas também em um reposicionamento da marca e de sua atuação no mercado, o que não estava nos planos da empresa. Ou seja, a conta não era tão simples de fechar quanto parecia inicialmente.
Mito 3 – Fazer marketing digital custa uma mixaria ou até sai de graça
Uma metalúrgica interessada em fazer publicidade por meio de links patrocinados me solicitou uma proposta. Fiz uma apresentação para a diretoria, explicando os detalhes de como o trabalho funcionava, o orçamento estimado para campanha e o valor do trabalho de gerenciamento.
“Mas, se já estamos pagando para o Google, por que pagar também a você?”, foi o questionamento de um dos diretores, quase ofendido pelo fato de eu cobrar por um serviço que ele considerava gratuito. “Afinal, o Google não é de graça?”, questionou.
Não adiantou tentar explicar que o investimento era destinado a remunerar os profissionais responsáveis pelo gerenciamento da campanha. Para dizer a verdade, até hoje não sei nem por que me chamaram lá, se eles mesmos podiam fazer o serviço – e “de graça”.
Assim como o Google, muitos sites oferecem recursos gratuitos, contribuindo para a percepção de que marketing digital é “barato” ou mesmo “na faixa”. Na verdade, os sites colocam à disposição algumas ferramentas gratuitas que, utilizadas por um bom profissional, são capazes de gerar bons resultados.
Nesse sentido, comparado com a propaganda em jornais, revistas ou televisão, o investimento no marketing digital é muito menor. Mesmo os pequenos empresários que conseguem promover seus negócios nas redes sociais “sem gastar nada”, por exemplo, na verdade investiram muito do seu tempo (um dos ativos mais valiosos de hoje) em aprender os recursos dos sites e em interagir com clientes e consumidores. Em vez de “barato” ou “caro”, a empresa deveria avaliar o custo-benefício das ações de marketing digital em relação aos outros canais de divulgação disponíveis.
Os relatos acima servem de alerta para as empresas que estão investindo ou pensam em investir no marketing digital. Comparado com outras formas de publicidade e propaganda, ele pode ser mais simples, mais ágil e apresentar custo menor, mas os resultados sempre dependerão do trabalho dos profissionais envolvidos (internos ou externos), dos recursos investidos e de muitos testes e avaliações. Como os americanos costumam dizer: “No pain, no gain” (sem dor não há ganhos). E o marketing digital não é exceção à regra.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Falta e vai faltar gente de TI

Revista VocêRH
A busca por bons profissionais e a escassez deles são dilemas que afetam os negócios de diversos setores da economia, em especial, o de tecnologia da informação. Dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) revelam que em 2014 o Brasil vai precisar de 78 000 novos profissionais de TI, mas apenas 33 000 pessoas terão formação na área. 

No estado de São Paulo a falta de mão de obra em TI é bastante crítica, já que a demanda paulista em 2010 foi de 14 000 profissionais, mas as universidades formaram apenas 10 000 estudantes. Campinas foi a 12ª cidade do Brasil que mais criou empregos na área de TI em 2011 - com saldo positivo de 18 939 empregos entre contratações e demissões, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. É nessa região que estão localizadas grandes empresas do setor, como a Lucent Technologies, IBM, Compaq e Hewlett-Packard (HP). 

A escassez de bons profissionais de TI na região metropolitana de Campinas (RMC) é preocupante. Viviane Gonzalez, diretora da regional SP Interior (Campinas) da Business Partners Consulting, relata que, por vezes, é preciso recrutar candidatos em outras cidades para preencher uma posição. De acordo com a executiva, o mercado busca funcionários prontos, mas estes ainda são raros. "Até existe um número grande de profissionais formados, mas ainda não capacitados para atender às especificações das vagas", explica Viviane. 

Falta de qualificação, especialização e de fluência em um idioma estrangeiro são alguns dos principais vilões dos recrutadores. Fernanda Araújo, diretora de RH da Capgemini, diz não ter dificuldades para encontrar profissionais de TI, mas a falta de fluência no idioma estrangeiro - no caso da Capgemini, inglês e francês - atrapalha o processo de seleção. 

Emerson Oliveira, diretor executivo da Folhamatic Tecnologia em Sistemas, localizada em Americana (SP), coloca a questão da falta de preparo dos profissionais como sua principal dificuldade no processo de seleção: "Os estudantes apresentam grande conhecimento técnico, porém não têm habilidade nenhuma em negócios. Ou seja, encontram dificuldades em tarefas básicas, como cálculos de porcentual e organização de tarefas", relata o diretor.

Ainda segundo a Brasscom, os salários de TI crescem acima da inflação na maioria dos estados brasileiros desde 2003. A remuneração média da área é de 2 950 reais, quase o dobro da nacional, que é de 1 499.

3 mitos sobre o marketing digital

por Silvio Tanabe - Edição 03/2012 Revista VendaMais

De tanto ler, ver e ouvir falar, empresários e gestores passaram a acreditar em mitos que conferem poderes sobrenaturais ao marketing digital

Não é à toa que o marketing digital se tornou uma das prioridades nos investimentos em publicidade e propaganda. É uma forma prática, dinâmica e acessível para empresas de qualquer porte ou segmento promoverem seus negócios e estarem em contato com clientes e consumidores.
Um bom exemplo é o Google Adwords, um canal de publicidade em que qualquer pessoa, com algumas horas de treinamento, é capaz de criar e gerenciar seu próprio anúncio de publicidade. Outro mais recente é a Like Store, do Facebook, em que é possível não só divulgar, mas vender os produtos diretamente na fan page.
De tanto ler, ver e ouvir falar sobre essas aparentes facilidades, empresários e gestores passaram a acreditar em mitos que conferem poderes sobrenaturais ao marketing digital. Com base em experiências pessoais, relatarei três dos mitos mais comuns:
Mito 1 – É possível fazer marketing digital sem marketing
Recentemente, fui consultado sobre o lançamento de um novo site de compras coletivas. Ao ser apresentado ao projeto, fiquei preocupado com o fato de não haver praticamente nenhuma característica que o distinguisse de outras centenas de sites da categoria. Levantei a questão e me surpreendi com a resposta: para os empreendedores, não era relevante ter um diferencial para se destacar dos concorrentes, mas, sim, uma propaganda boa o suficiente para chamar atenção e gerar tráfego.
Assim como eles, muitas outras empresas se enganam ao pensar que a publicidade por si só é capaz de fazer de qualquer produto um sucesso. Ela pode até gerar visibilidade para a empresa ou para o produto por um determinado período, mas não se sustenta ao longo do tempo.
Banners, links patrocinados, ações em redes sociais, newsletters e outras iniciativas on-line só funcionam se fizerem parte de um mix de marketing que abranja pesquisa de mercado e de público-alvo, análise de oportunidades, definição de uma estratégia de diferenciação para o produto, política de preços, canais de venda e monitoramento dos resultados por meio de indicadores. Quanto mais estruturado estiver esse marketing, maior será o potencial da publicidade realizada através do marketing digital para gerar retorno efetivo.
Mito 2 – O marketing digital é a solução milagrosa para os meus problemas
O dono de um site de camisetas personalizadas me procurou para saber como eu poderia ajudá-lo a alcançar seus concorrentes que estavam “bombando” nas vendas. Antes de eu terminar de explicar como funcionava o trabalho, ele já me questionava sobre os resultados. Na sua visão, a conta era simples: “Minhas vendas não estão indo bem, então vou investir x em uma agência de marketing digital e eles vão aumentar meu faturamento em dez vezes”.
Isso pode até acontecer, mas não basta somente contratar a agência e esperar os resultados. Acima de tudo, o trabalho de um profissional de marketing é compreender por que as vendas estão baixas, quais são os pontos fortes dos concorrentes, quais são os pontos fracos da sua empresa e o que o cliente em potencial está procurando, de modo a estabelecer uma estratégia e um plano de ação envolvendo tanto iniciativas on-line quanto off-line.
No caso em particular, detectamos que a loja era praticamente desconhecida, enquanto o principal concorrente era um conhecido case de loja inovadora, tendo até mesmo várias matérias a seu respeito nas imprensas nacional e internacional. O produto – as camisetas – era de boa qualidade e o preço estava abaixo da média, mas as estampas não chamavam atenção.
Por outro lado, outras lojas apresentavam camisetas segmentadas de acordo com o gosto do cliente (filmes, atores, bandas de rock) ou permitiam que a própria pessoa criasse sua estampa personalizada. As vendas eram limitadas ao próprio site, enquanto a concorrência comercializava suas camisetas em outros sites e redes de varejo.
Para alcançar o tão almejado resultado, portanto, seria necessário investir não só em publicidade, mas também em um reposicionamento da marca e de sua atuação no mercado, o que não estava nos planos da empresa. Ou seja, a conta não era tão simples de fechar quanto parecia inicialmente.
Mito 3 – Fazer marketing digital custa uma mixaria ou até sai de graça
Uma metalúrgica interessada em fazer publicidade por meio de links patrocinados me solicitou uma proposta. Fiz uma apresentação para a diretoria, explicando os detalhes de como o trabalho funcionava, o orçamento estimado para campanha e o valor do trabalho de gerenciamento.
“Mas, se já estamos pagando para o Google, por que pagar também a você?”, foi o questionamento de um dos diretores, quase ofendido pelo fato de eu cobrar por um serviço que ele considerava gratuito. “Afinal, o Google não é de graça?”, questionou.
Não adiantou tentar explicar que o investimento era destinado a remunerar os profissionais responsáveis pelo gerenciamento da campanha. Para dizer a verdade, até hoje não sei nem por que me chamaram lá, se eles mesmos podiam fazer o serviço – e “de graça”.
Assim como o Google, muitos sites oferecem recursos gratuitos, contribuindo para a percepção de que marketing digital é “barato” ou mesmo “na faixa”. Na verdade, os sites colocam à disposição algumas ferramentas gratuitas que, utilizadas por um bom profissional, são capazes de gerar bons resultados.
Nesse sentido, comparado com a propaganda em jornais, revistas ou televisão, o investimento no marketing digital é muito menor. Mesmo os pequenos empresários que conseguem promover seus negócios nas redes sociais “sem gastar nada”, por exemplo, na verdade investiram muito do seu tempo (um dos ativos mais valiosos de hoje) em aprender os recursos dos sites e em interagir com clientes e consumidores. Em vez de “barato” ou “caro”, a empresa deveria avaliar o custo-benefício das ações de marketing digital em relação aos outros canais de divulgação disponíveis.
Os relatos acima servem de alerta para as empresas que estão investindo ou pensam em investir no marketing digital. Comparado com outras formas de publicidade e propaganda, ele pode ser mais simples, mais ágil e apresentar custo menor, mas os resultados sempre dependerão do trabalho dos profissionais envolvidos (internos ou externos), dos recursos investidos e de muitos testes e avaliações. Como os americanos costumam dizer: “No pain, no gain” (sem dor não há ganhos). E o marketing digital não é exceção à regra.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Você está pronto para lançar seu negócio?

por Mariana Iwakura em 05.03.2012

Shutterstock
Como um profissional sabe se está pronto para dar o grande salto e começar seu negócio? Abbie Davies Steinbacher, CEO e fundadora da empresa de bem-estar infantil My First Yoga, afirma que esse começo é justamente a parte mais difícil de ser empreendedora. “Não é o tempo de preparação, o gasto com sonhos, pesquisas e previsões, mas o momento exato em que você se compromete completamente”, diz a empresária em sua coluna no site do Young Entrepreneur Council. “Talvez isso envolva deixar um emprego ou assinar um financiamento – é diferente para cada um. Mas o instante do comprometimento sempre exige assumir um risco pessoal e profissional significativo.”
Não há uma equação científica para determinar o grau de preparação de um futuro empreendedor. Mas, segundo Abbie, aqueles que respondem bem a essas três questões tendem a estar mais prontos para o empreendedorismo:
Eu sirvo para ser empreendedor?
Que tipo de negócio eu devo abrir?
Como eu sei se as pessoas precisam daquilo que meu negócio oferece?
Abbie preparou três dicas que podem ajudar o empreendedor a responder as perguntas acima. Confira.
1. Autoconfiança é tudo. Sozinha, a autoconfiança não assegura seu sucesso como empreendedor, mas seu papel é muito grande. Em grandes empresas, há uma tolerância para o pensamento em grupo, em detrimento da opinião individual, de modo a evitar conflitos. Para se tornar um empreendedor de sucesso, você precisa estar pronto para derrubar ações que só existem para agradar aos outros. Tenha a certeza de que as suas decisões têm como objetivo o melhor para a empresa. E esta confortável ao explicar essas decisões aos clientes que se frustrarem com elas.
2. Jogue com as suas forças. Uma coisa certa sobre o começo de um negócio é que haverá muitos desafios. Então por que não se preparar para eles da melhor maneira possível? Quando estiver decidindo que tipo de negócio vai abrir, comece pela avaliação das suas forças e fraquezas. Pondere cada ideia por alguns dias e determine se elas valorizam as suas forças e minimizam suas fraquezas.
3. Encontre maneiras de testar a demanda de maneira barata. O objetivo é evitar investimentos de dinheiro e tempo em produtos ou serviços para os quais não haja procura. A sua ideia entrega uma solução para um problema comum? Esse é o caso da maior parte das ideias de negócio de sucesso. Depois, encontre o seu mercado-alvo e converse sobre a sua ideia com clientes em potencial, que façam parte desse grupo. Mantenha a mente aberta e lembre-se: feedback negativo não necessariamente significa que sua ideia irá fracassar. Você só precisa repensá-la. E, finalmente, é a hora de testar o mercado com um produto beta – e barato! Não se preocupe em fazer com que essa primeira versão seja perfeita. Ela só tem de ser funcional. Continue a coletar feedback e lançar versões melhores e mais eficientes.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Dez dicas para ganhar visibilidade na web


Confira uma série de estratégias matadoras para melhorar o posicionamento do seu site nas páginas de busca

Por Thomaz Gomes
   Reprodução
Aparecer nas primeiras posições em buscas na internet é crucial para qualquer tipo de negócio. De acordo com o último levantamento realizado pela Merrill Lynch, 38% dos consumidores digitais baseiam suas decisões de compra nos resultados oferecidos pelo Google. Confira a seguir dez estratégias infalíveis de SEO (Search Engine Optimization) que vão ajudar a melhorar a visibilidade da sua empresa na rede.

1 - DESCUBRA SUAS PALAVRAS-CHAVE Pesquise e escolha um conjunto de palavras-chave mais ligadas aos serviços da sua empresa. Não esqueça de levar em conta a relação entre os recursos disponíveis para divulgação e a competitividade dessas palavras.

2 - SEJA ESPECÍFICO Não foque apenas em palavras-chave genéricas como “bar” ou “restaurante”. Os melhores resultados podem ser obtidos com uma combinação de termos mais específicos e menos disputados, como um drinque servido apenas naquele bar, por exemplo.

3 - ANALISE SUAS MÉTRICAS Não se limite a medir resultados observando apenas o posicionamento do site nos resultados de busca. Uma análise precisa da performance também deve ser baseada nas metas de vendas ou downloads efetuados.

4 - DÊ NOME AOS BOIS
Inclua as palavras-chave escolhidas nos títulos, na descrição das páginas e nas seções do seu site. Use esses termos o máximo possível dentro do conteúdo. Além disso, lembre-se de utilizar tags de até 70 caracteres.

5 - PRODUZA CONTEÚDO
Escolha uma pessoa para ficar responsável pela produção e distribuição do conteúdo do site da empresa. Se for preciso, contrate um redator para escrever um material único e informativo sobre seus produtos e serviços.

6 - INVISTA EM SOCIAL MEDIA
O volume crescente de usuários em redes sociais estabeleceu um alto nível de visibilidade para essas plataformas nos mecanismos de busca. Crie perfis nesses canais e mantenha-os atualizados.

7 - COMPARTILHE Para facilitar a viralização e o compartilhamento do conteúdo de sua página entre os consumidores, disponibilize botões sociais (Facebook, Twitter, LinkedIn e Google Plus) em todas as áreas do site.

8 - ESCOLHA A PLATAFORMA Caso seu negócio seja baseado em e-commerce, escolha a ferramenta de vendas com cuidado. Pesquise bem as alternativas disponíveis, dando preferência a plataformas de varejo que tenham compatibilidade com ferramentas de busca.

9 - MONITORE Crie uma conta na área de ferramentas para webmasters do Google (www.google.com.br/webmasters ). Dessa maneira, será possível configurar e acompanhar o desempenho da sua página com detalhes de performance de conteúdo em determinados períodos.

10 - MANTENHA-SE INFORMADO
SEO é algo orgânico, que muda constantemente. Por isso, é importante aprofundar seu conhecimento com livros como A Arte do SEO, do analista de marketing digital Eric Enge, uma das melhores referências no assunto atualmente.

Fonte: Gustavo Bacchin, vice-presidente da agência de marketing digital Cadastra