quinta-feira, 28 de junho de 2012

7 regras para uma reunião de negócios importante

Por Renata Leal

reuniaoimportante
Aquela reunião com um superexecutivo de uma grande empresa finalmente foi marcada. Ufa! Você venceu a primeira etapa. Agora vem a mais complicada: a reunião em si. Como fazer tudo certo para aproveitar a oportunidade? O consultor Geoffrey James, que mantém um blog sobre vendas na revista Inc, conversou muita gente para chegar a sete regras essenciais a seguir numa reunião importante. Entre as pessoas que James ouviu estavam Steve Bistritz e Nicholas A.C. Read, autores do livro Selling to the C-Suite (Vendendo para altos executivos, em tradução livre). Veja as dicas de James:
1. Faça a lição de casa – Antes da reunião, pesquise sobre o executivo com quem vai falar para conhecer seu perfil e sua alçada na empresa. Use seus contatos para saber sobre os projetos em curso e a melhor forma de apresentar seu negócio.
2. Não assuma que o executivo conhece você – Altos executivos costumam ter a agenda lotada e muitas vezes não sabem ao certo por que têm aquela reunião marcada. O melhor a fazer é se apresentar de forma direta e dizer por que você está lá, relacionando o tema da reunião à empresa e, especialmente, ao executivo em si.
3. Estabeleça credibilidade imediatamente – Nos primeiros minutos, mostre que você fez sua lição de casa e sabe sobre a empresa. Foque-se nos temas que o executivo conhece e não apenas no seu produto. Os executivos normalmente não estão preocupados com as funções e as características do seu produto ou serviço. Eles querem saber o que você tem de revolucionário.
4. Faça perguntas inteligentes – É importante ter em mente os parâmetros importantes para o executivo com quem você vai conversar. Se for o diretor de finanças, por exemplo, pergunte sobre as expectativas de retorno sobre o investimento. Se for com o diretor de tecnologia, pergunte sobre como a empresa avalia as performances de TI. O importante é fazer as questões certas.
5. Ouça mais do que fale – Assim que você fizer uma pergunta, ouça o que o executivo tem a dizer. Seu papel na conversa é guiá-la de uma forma que possa descobrir todas as necessidades do cliente. Você precisa entender exatamente qual é o problema da empresa antes de propor uma solução.
6. Agregue valor à conversa – Resista à tentação de apresentar logo sua solução para um problema. Pode parecer que você não se importa com o que o executivo acabou de falar. Mostre perspectivas diferentes para o negócio e relate sua experiência com a solução de dificuldades semelhantes.
7. Acerte o passo seguinte – Envolva o executivo diretamente no planejamento da próxima etapa (que pode ser até marcar uma nova reunião). Em muitos casos, essa será a oportunidade de apresentar uma solução personalizada para o problema.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Você tem a Síndrome de Gabriela?


Por Sebastião Luiz de Mello.

Síndrome de Gabriela = São aquelas pessoas que, mesmo qualificadas tecnicamente, se recusam a mudar.

Estreou há poucos dias o remake da novela Gabriela. A adaptação da obra homônima do escritor Jorge Amado fez sucesso na TV em 1975, com Sônia Braga no papel da morena sertaneja que tem cheiro de cravo e cor de canela. Apesar de ser uma obra de ficção, a novela traz algumas lições para o mundo corporativo. A música da personagem, cantada por Gal Gosta, por exemplo, diz: "eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim...Gabriela...sempre Gabriela".

O mercado de trabalho está cheio de profissionais com a síndrome da Gabriela. São aquelas pessoas que, mesmo qualificadas tecnicamente, se recusam a mudar por acreditarem que as coisas devem ser feitas do seu jeito. Não querem experimentar novos caminhos e, em consequência, continuam colhendo sempre os mesmos resultados.
Em minha longa experiência como gestor já ouvi muitas frases como "vamos fazer assim, pois sempre fizemos dessa maneira", ou "sei que isto é bom, mas prefiro fazer do meu jeito", ou ainda "eu sinto muito, mas sou assim". Com esse discurso, muitos profissionais com potencial ficam estacionados no tempo. E o pior: acreditam que estão fazendo a coisa certa.
Quem tem esse comportamento prejudica não só a si mesmo, mas toda a empresa. Afinal de contas, não é possível crescer e alcançar metas realizando procedimentos que já não são satisfatórios. Para crescer é preciso mudar, é necessário estar antenado com as mudanças socioeconômicas que ocorrem no mundo e na sociedade.
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Imagem: Divulgação/TV Globo

O processo de mudança nem sempre é fácil: exige trabalho, planejamento força de vontade. Por isso, muitos preferem continuar fazendo as mesmas coisas no trabalho e na vida pessoal, perdendo a oportunidade de conhecer novos caminhos, amadurecer e descobrir outras possibilidades. Mas, afinal, por que as pessoas não querem mudar?
Uns têm medo: medo de não dar certo, medo de errar, medo de críticas. Outros continuam fazendo as mesmas coisas por interesse político. Quantos gestores públicos continuam perpetuando formas ineficientes e ineficazes de gerir a coisa pública pensando nas próximas eleições? Esse ainda é um grande gargalo que o país precisa enfrentar, mas antes disso é preciso vontade para mudar.
Não importa a razão que levam muitos profissionais a pensarem que agindo assim terão sucesso. O fato é que o mundo está em constante transformação e só vão se sobressair aquelas pessoas mais ágeis, mais rápidas, mais dinâmicas e assertivas.
Caso você esteja com a síndrome da Gabriela, cuidado. Aproveite para repensar suas atitudes e comece a mudar sua postura. Se você conhece alguma "Gabriela" no seu trabalho, convide-a a olhar a vida com outros olhos, já que esse comportamento pode ser um indício de baixa autoestima.
Deixe o encanto da Gabriela apenas na novela e na obra do brilhante Jorge Amado. Quem quer ser "sempre assim" só vai encontrar estagnação, retrocesso, sofrimento. Em nossa vida profissional, vamos dar lugar à transformação e ao empreendedorismo. E empreendedor de verdade não tem medo da mudança: arrisca-se, enxerga mais que muitos, motiva os colegas de trabalho, tem entusiasmo, quer evoluir e vai além, muito além.

Você se dedica 100%?

por Raúl Candeloro

Uma pergunta que Jim Rohn gostava de fazer nas palestras dele era: “Daqui a 10 anos, você vai chegar a algum lugar. A grande pergunta é: que lugar será esse?”. Porque você está sempre caminhando em direção a alguma coisa. Uma coisa que reparo é que é muito raro encontrar alguém dando 100% do que realmente tem para dar, contribuindo física e intelectualmente com 100% do que poderia. As pessoas dão muito, sim... mas parecem estar sempre se economizando.
Existe uma diferença entre 99% de dedicação e 100% de dedicação. Entre 99% de comprometimento e 100% de comprometimento. Entre ter foco e disciplina sempre – ou às vezes, de vez em quando, quando dá...
Tudo que fazemos soma positiva ou negativamente. Não conheço nada na vida que seja neutro. Ou o leva para mais perto dos seus objetivos, ou o afasta. Mas muita coisa não tem resultados imediatos, então as pessoas não notam os resultados. Só quando se acumulam. E aí, muitas vezes, é tarde demais.
Por exemplo, as amizades e os relacionamentos que você tem hoje o ajudam a conquistar seus objetivos? Os livros que lê o ajudam? Os programas de televisão que assiste? Os programas de rádio? Revistas e jornais que lê? Sua alimentação? Sua disciplina para se exercitar? A forma que você fala com você mesmo? Tudo isso o deixa mais perto do sucesso ou não.
Note que tudo isso está sob seu controle. É basicamente uma decisão sua. Note também que você pode começar a mudar qualquer tipo de resultado hoje, simplesmente tomando algumas decisões simples, de melhorar um pouco em todas as áreas que são importantes. De começar a se dedicar mais às coisas sobre as quais tem controle e que ajudam na sua caminhada. A eliminar cargas negativas e desnecessárias.
Daqui a 10 anos, você vai chegar a algum lugar. A grande pergunta é: que lugar será esse? (Resposta: será o resultado de todas as pequenas decisões que você tomou hoje).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Capital intelectual, uma fonte de riquezas nas organizações

Por Pedro Henrique Araújo Angelo.

Quando se comenta sobre Capital Intelectual faz-se referência ao conhecimento, mas não qualquer tipo de conhecimento este tem de ser útil à empresa. Para que o conhecimento implícito seja valioso, deve se tornar explícito, ou seja, deve se expressar de tal maneira que possa ser examinado, melhorado e compartilhado.
O capital intelectual passou a ser tratado com maior interesse nos meios empresariais e acadêmicos a partir do início da década 1980, em função de diversos estudos desenvolvidos na área. Stewart, um dos grandes especialistas sobre o assunto, afirma que capital intelectual é a soma do conhecimento de todos em uma empresa, o que lhe proporciona vantagem competitiva. Ao contrário dos ativos, com os quais os empresários e contabilistas estão familiarizados - propriedade, fábricas, equipamento, dinheiro - o capital intelectual é intangível. Constitui a matéria intelectual: conhecimento, informação, propriedade intelectual, experiência, que pode ser utilizada para gerar riqueza.
Dessa maneira, o capital intelectual é conhecimento existente em uma organização e que pode ser usada para criar uma vantagem diferencial, em outras palavras, a soma de tudo que todos em uma empresa conhecem e que confere a empresa sua vantagem competitiva, seu diferencial.
Quando o Capital Intelectual é aproveitado nas organizações, através de um gerenciamento eficaz, resulta em rentabilidade para as mesmas, o conhecimento passa a ser então muito mais importante tornando-se uma base para que todos possam aliar-se a ele administrando melhor suas equipes. Valorizar o capital humano é fundamental para a competitividade empresarial,pois os recursos humanos são os principais responsáveis pelo desempenho das empresas e constituem vantagens competitivas num mercado cada vez mais exigente.
O principal desafio das lideranças é fazer os colaboradores contribuírem ao máximo com seus esforços e potencialidades utilizando o conhecimento, a criatividade, o poder de inovar e criar, tornando estas características o diferencial para o sucesso organizacional. Percebe-se que a cultura organizacional de valorização do Capital Intelectual nas empresas da região, com exceção das grandes empresas que têm filiais ou franquias instaladas aqui, não tem contemplado a valorização de um de seus principais ativos: seus colaboradores, ou seja, seus talentos.
De um modo geral, embora a estabilidade econômica esteja favorecendo os investimentos na região, muitos empresários e gestores ainda não despertaram para essa nova estratégia de negócio e necessidade de mercado. Tão importante como os investimentos nos bens tangíveis, deve ser investimento nos bens intangíveis para desenvolver, motivar e reter seu capital intelectual como fonte de riqueza das organizações. Assim, neste cenário de muitas oportunidades mas também de muita concorrência e muita disputa, os gestores que entenderem o significado e a importância do seu capital intelectual, certamente sairão na frente e se destacarão de seus concorrentes.
Um bom exemplo é o conhecimento que um gestor pode usar para liderar uma empresa. Compreende sua capacidade mental para liderar as pessoas da organização no sentido certo, a sua capacidade para definir objetivos, motivar e avaliar os resultados. Esse conjunto de competências faz toda a diferença no desempenho e no crescimento da organização. O capital intelectual materializa-se no valor criado pelas pessoas no seu trabalho para uma organização, tornando-se um dos principais recursos das organizações mais competitivas.
Não por acaso que atualmente as maiores e mais rentáveis empresas do mundo, aquelas que estão no topo do ranking da Forbes, não tem para vender um produto que se carrega em um caminhão ou se transporta em um navio de um lugar para outro, ou ainda não tem grandes parques fabris e grandes instalações. Empresas como o Google, a Microsoft e a Apple tem como maior ativo o seu capital intelectual, que lhes resulta em um faturamento de bilhões de dólares. Portanto torna-se hoje, um grande desafio retê-lo.

domingo, 17 de junho de 2012

CURSO DE ENGENHARIA DO SUCESSO


Coordenação: Prof. MAURÍCIO HASBENI
Advogado Especialista em Direito Empresarial pela FGV.
Certificação Internacional Professional & Self Coaching pelo IBC - Instituto Brasileiro de Coaching.
Criador e Coordenador do Clube do Empreendedor.
Consultor para pequenas e médias empresas.
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O CURSO:
1 - O que é o Curso de Engenharia do Sucesso?
A Engenharia do Sucesso é um curso baseado num processo de coaching que através de uma metodologia especifica resultado da combinação de avançadas técnicas de desenvolvimento e transformação pessoal, tem como objetivo auxiliar pessoas a elevar suas performances, compreender e transformar situações, desenvolver habilidades, buscar novos entendimentos (acima de tudo sobre si mesmo) e esclarecimentos para conquista de uma vida mais plena e mais feliz no âmbito profissional e pessoal.
Muitas vezes em nossas vidas nos vemos em encruzilhadas, onde não sabemos o que fazer como fazer, para onde ir, quando ir, o que mudar, como mudar... e essas dúvidas deixam nossas vidas paralisadas, pois não tomamos as atitudes para descobrir e fazer o que precisa ser feito. 
O curso de Engenharia do Sucesso vai auxiliá-lo para que seu voo não seja  cego, vai conduzi-lo para que você mesmo encontre o melhor caminho, que você mesmo escolha as ações que deverão ser feitas e a forma que deverão ser feitas para atingir a transformação e o sucesso.
O engenheiro do sucesso é aquele que sabe transformar sua vida e a vida das outras pessoas para que saiam da inércia e nunca mais voltem ao estado original.
O engenheiro do sucesso é autodisciplinado, espiritualizado, pois precisa ter controle sobre suas emoções.
O engenheiro do sucesso é aquele que sabe como transformar seus sonhos em realidade... para isso ele alinha todos os fatores que levam alguém ao sucesso para que o desenvolvimento seja eficaz, permanente e traga os resultados esperados... (o engenheiro do sucesso é multidisciplinar, multifacetado e integrado as novas tecnologias)... 
Deixe de protelar sua vida; Deixe a timidez de lado; Deixe as suas crenças limitantes que te atrapalham... VENÇA NA VIDA...
Quanto custa para você perder mais um ano em sua vida, protelando e deixando sempre para depois? Quanto custa deixar de ir em busca de seus sonhos por mais um tempo?...
O QUE SE PERDE NÃO É O TEMPO NA VIDA. O QUE SE PERDE É A VIDA AO PERDER-SE TEMPO (Provérbio Árabe)

"NUNCA DIGA QUE NÃO ESTÁ PREPARADO PARA A VIDA, POIS QUANDO A MORTE VEM, ELA NÃO TE PERGUNTA SE VOCÊ ESTÁ OU NÃO PREPARADO PARA ELA" (Maurício Hasbeni - do livro: Terapia das Frases)

2 - A quem se destina?
Indistintamente, a todas as pessoas, principalmente aquelas que buscam o autoconhecimento, um constante aperfeiçoamento pessoal, que tem dificuldades de se comunicar e fazer amizades e tudo mais que impossibilitam o sucesso e a felicidade.
Acrescente-se que o programa do Curso abrange ainda técnicas de administração, vendas, negociação, empreendedorismo, educação financeira.

3 – Qual o resultado esperado/benefícios?
Você assume a responsabilidade de tornar-se uma pessoa realizada, desenvolvendo recursos imprescindíveis para praticar mudanças duradouras e elevar seus níveis de otimismo, esperança, autoeficácia, liderança e resiliência.
Desenvolver as verdadeiras características e atitudes de um líder de sucesso.
Buscar o autodesenvolvimento para aprimorar continuamente as competências de liderança.
Conhecer os melhores indicadores de performance para si avaliar.
Buscar sempre os melhores resultados.
Agir de acordo com princípios éticos, respeitando os valores próprios e das outras pessoas.
Controlar as próprias emoções para se relacionar melhor com as outras pessoas.
Descobrir a verdadeira motivação de cada pessoa.
Inspirar-se em histórias de profissionais que se superam todos os dias.
Persistir para não esmorecer diante das dificuldades.
Ser resiliente para reagir de forma positiva mesmo em pressões e adversidades.
Ter criatividade para buscar maneiras mais eficientes e lucrativas de realizar as atividades.
Ser disciplinado para gerenciar melhor o tempo e se comprometer com a realização de suas metas.
Ter foco para se concentrar no que realmente é importante, sem desviar a atenção.
Possuir iniciativa para agir ou propor mudanças.
Comunicar-se melhor e sem timidez.

4 - Qual o perfil de quem se inscreve para o Curso?
Para todos aqueles que sabem que o conhecimento é a chave para promover o seu sucesso e as mudanças no seu modo de pensar, no seu desejo profundo por mudanças em sua vida e no seu comportamento ou que querem simplesmente se aprimorar.

5 – Observações para o curso.
Sua vida e seu patrimônio nunca mais serão os mesmos.

6 - A cada dia a comunicação torna-se mais valorizada. Por que e o que fazer para acompanhar essa tendência?
Hoje temos diversos cursos para a formação de executivos. O problema é comportamental. É por isso que há tantos consultores e livros frisando a importância de o profissional se desenvolver também como indivíduo (inteligência emocional), como pessoa que faz parte de um universo muito maior do que ele apenas.

7 - Disciplinas:
1- AUTOCONHECIMENTO E ESPIRITUALIDADE;
2- PNL A NOVA TECNOLOGIA DO SUCESSO;
3- AUTODESENVOLVIMENTO;
4- EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA;
5- EDUCAÇÃO FINANCEIRA (aprendendo a trabalhar com dinheiro);
6- TÉCNICAS DE VENDAS;

7- LIDERANÇA;
8- RELAÇÕES HUMANAS;

9- LITERATURA DO SUCESSO.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

O poder e a importância do Marketing nas organizações


por Sady Viana.
Em pleno século XXI é impensável que ainda existam organizações alheias ao poder do marketing, e os valiosos resultados que esta magnífica ferramenta gerencial pode trazer.
Este problema crônico vem de um passado não muito longínquo em nosso país. Até o final do século XX, as empresas brasileiras não viam o marketing como facilitador de ações de gestão de mercado, devido à baixa concorrência que enfrentavam, como também o “amadorismo” na forma de planejar e gerir suas organizações. Só para se ter uma ideia, os  EUA sozinhos investiam cerca de 36,4% de toda verba destinada a pesquisas de marketing em todo o mundo (mercado à época que movimentava cerca de 17 bilhões de dólares, sem contar gastos com pesquisas básicas), enquanto a América Central junto com a América do Sul, representavam apenas 4% dos gastos em pesquisas de marketing  aplicadas no mundo (1).  Até hoje ouvimos, com frequência, pessoas dizerem que o marketing nada mais é que “fazer propaganda”, uma blasfêmia sem precedentes aos ouvidos dos profissionais do meio.
Uma organização, que queira perpetuar-se no mercado em que atua, conquistando resultados qualitativos (satisfação de seus clientes) e consequentemente financeiros, não podem se dar ao luxo de menosprezar o que o marketing pode gerar de valor a ela. O mercado brasileiro vem se tornando cada vez mais competitivo, diante de inúmeros empreendimentos nacionais ou internacionais, extremamente preparados para seus propósitos. Diante da atual conjuntura, é necessário entender como participar deste cenário de hipercompetitividade e destacar-se frente aos demais. E é aí que o marketing entra.  “Marketing é a arte de descobrir oportunidades, desenvolvê-las e lucrar com elas. É a ciência e a arte de conquistar e manter clientes, desenvolvendo relacionamentos lucrativos.” (Kotler, 1999). 
Não existe desculpa, para a não aplicabilidade das táticas do marketing, em qualquer organização que seja: micro empresa ou uma multinacional. O relacionamento com seus stakeholders (comunidade, clientes, colaboradores, investidores,etc..), é função do marketing. A menos que atue em um mercado extremamente comoditizado, onde a margem de diferenciação e fidelização de clientes esteja baseada exclusivamente em preços, você terá que se render ao Marketing.
O marketing está por toda parte, e afeta profundamente nossas vidas todos os dias, seja ao comprar um simples pão em uma padaria, ou na compra do seu carro ou do seu apartamento. O sucesso financeiro de uma organização está diretamente ligado ao sucesso do departamento de marketing da empresa. Qualquer outro departamento (logística, financeiro, operações..), não terá sentido, caso a empresa não tenha demanda, ou que entre em mercados com estratégias errôneas de posicionamento,  com preço incompatível, em local errado, e de maneira inconsistente. De nada adiantará um trabalho perfeito de contenção de custos do setor financeiro, se a empresa não souber qual produto deverá lançar, a qual momento, a qual preço, e de que forma, sem ao menos compreender o mercado em que atua.

O empreendedor sempre deve estar atento ao mercado

Um bom gerenciamento de marketing, entretanto, não é nada simples. Os gestores das grandes organizações enfrentam diariamente dificuldades em tomar a decisão correta para os rumos de suas companhias. Estes “trade-offs” que qualquer empresa enfrenta corriqueiramente pode ser considerado o grande vilão para o sucesso empresarial. Empresas como Xerox, Kodak, GM, dentre outras, ao se sentirem ameaçadas por seus concorrentes, ou novas tecnologias, se viram na obrigação de repensar seu modelo de negócios, e agir de maneira a entender o que vinha ocorrendo com seu mercado, que havia passado despercebido. Um empreendedor, jamais pode se sentir acomodado com a situação de sua empresa no mercado. O mercado é dinâmico, e sempre haverá centenas de outras pessoas pensando como entrar e derrubar o líder de mercado. A inovação, e o processo de entendimento do campo onde atua deve ser uma luta contínua, em prol da excelência e longevidade do seu negócio.
O que diferencia uma organização frente o mercado são suas vantagens competitivas, e é isso que o CMO – Chief Marketing Officer (Diretor de Marketing) deve estar antenado. No passado, durante os anos 70 e 80 principalmente, a facilidade para se diferenciar do concorrente, e o tempo de sustentação desta vantagem competitiva eram significativas, e asseguravam com isso à empresa uma posição de conforto por mais tempo dentro do seu nicho. Hoje em dia, o tempo de sustentação de uma vantagem competitiva dentro de uma organização, está cada vez mais curto. Lança-se um novo produto, uma nova tecnologia, um novo serviço, e quase que instantaneamente começam a serem produzidos os similares dos concorrentes, e muitas das vezes já com adaptações positivas, através de um benchmarking muito bem feito.
Para entendermos o marketing, devemos compreender que o mesmo não é uma ciência exata, e requer estudos e análises constantes do ambiente ao qual está inserido. O “Marketing não é um evento, mas um processo. Ele tem um começo, um meio, mas nunca um final, pois ele é um processo. Você melhora, aperfeiçoa, e até interrompe, mas nunca para o processo completamente.” (Jay Conrad Levinson).
(1) ESOMAR Association, ISO/TC 225 “Market, opinion and social research”. Draft  business plan.   IMF International Financial Statistics.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

OS NEGÓCIOS E A CRISE


O texto original foi publicado a 24 de Fevereiro de 1958 num anúncio da Quaker State Metals Co.

Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros-quentes.
Não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia os melhores cachorros-quentes da região.
Preocupava-se com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e as pessoas compravam e gostavam.
As vendas foram aumentando e por isso comprava o melhor pão e as melhores salsichas.
Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses.
O negócio prosperava...
Os seus cachorros-quentes eram os melhores!
Com o dinheiro que ganhou conseguiu pagar uma boa escola para o filho.
O filho cresceu e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.
Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, a vender cachorros-quentes feitos com os melhores ingredientes e a gastar dinheiro em cartazes, e teve uma conversa séria  com ele:
- Pai, não ouves rádio? Não vês televisão? Não lês jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Há que economizar!
Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: "Bem, se o meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão, acha isto, então só pode ter razão!"
Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior).
Começou a comprar salsichas mais baratas (que eram, também, piores).
Para economizar, deixou de mandar fazer cartazes para colocar na estrada.
Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta.
Tomadas essas 'providências', as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo até chegarem a níveis insuportáveis..
O negócio de cachorros-quentes do homem, que antes gerava recursos... faliu.
O pai, triste, disse ao filho: - Estavas certo filho, nós estamos no meio de uma grande crise.
E comentou com os amigos, orgulhoso: - 'Bendita a hora em que pus o meu filho a estudar economia, ele é que me avisou da crise...'
Vivemos num mundo contaminado pelas más notícias e se não tivermos cuidado, essas más notícias acabam por nos influenciar ao ponto de nos roubarem a prosperidade.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Atitude – essa é a diferença


Por Marcelo Salvo
Tentei definir o sucesso por inúmeras vezes, pensei que ele fosse estabelecido pela condição social, pela sorte ou pela quantidade de diplomas universitários. Durante anos não tive a definição de por que algumas pessoas conseguem chegar ao sucesso e outras não chegam nem perto dele.
Primeiro descobri que existem diferenças entre as pessoas: algumas querem vencer de qualquer forma, outras querem vencer sem fazer mal para ninguém; algumas não querem sair de onde estão; outras querem crescer, mas não sabem o que fazer nem por onde começar.
Descobri que existem grupos de pessoas que crescem na vida em uma proporção sem igual, são pessoas determinadas, persistentes e vigorosas. Esse grupo será com certeza o futuro da nação, basicamente, em vez de sonhar, eles tomaram algumas atitudes que foram essenciais para seu crescimento. Começaram a estudar, trabalharam, namoraram, casaram e tiveram filhos no momento certo. Na maioria das vezes são pessoas que receberam orientação dos pais ou de alguém que já estava no topo, mas pode ser também que tenham focado um objetivo acima de tudo e seguido sem desvios.
Descobri que outro grupo de pessoas quer crescer, sabe como fazer e tem determinação, persistência e inteligência para tal, mas não sabe vender seu peixe, sua imagem, e não tem ninguém que venda por eles. Esse grupo luta muito por uma chance, alguns conseguem o que querem e outros desistem de tanto tentar. Essas pessoas nem sempre fizeram tudo no momento certo, podem ter casado no momento errado, começado a estudar e trabalhar em descompasso com o que o mercado de trabalho exigia e valorizava.
Não posso deixar de relatar o grupo que quer crescer e não encontra a receita para chegar a esse objetivo. Essas pessoas precisam de determinação, persistência, criatividade, aprimoramento, visão de futuro e atitude. O mundo é dinâmico, ágil, rápido, vive em metamorfose constante e não para por nenhum segundo para esperar os retardatários.
A atitude é o que faz a diferença em todos os casos. Não tenho a pretensão de dizer o que é melhor ou pior, simplesmente quero relatar o que descobri em alguns anos de vivência. Infelizmente o que descobri já é de conhecimento de muitos, e digo infelizmente por que somos vítimas de um mundo em que não existe lugar para todos, mas todos nós queremos encontrar algo melhor, e isso nos torna muito vulneráveis a cometer erros e muitas vezes perder grandes oportunidades.
Uma coisa é certa: sucesso não combina com falta de atitude. Podemos ficar felizes por que a vida nos dá a chance de mudar todos os dias e nunca será tarde demais para conseguir o que queremos, podemos ir e vir, fazer e desfazer, errar e corrigir, agir e agir. Este é o segredo para tudo: ATITUDE PROFISSIONAL.