segunda-feira, 27 de agosto de 2012

10 lições mais importantes de Steve Jobs sobre empreendedorismo

Por Paulo Faustino

Steve Jobs faleceu ontem, aos 56 anos de idade. Ao longo das últimas 15 horas a notícia tem sido capa dos sites mais importantes do mundo, incluindo a homepage da Google, que mostrou mais uma vez, que acima dos negócios, da concorrência, e de tudo o resto, deve estar o humanismo e respeito pelo próximo. O Twitter ficou inundado de mensagens de apoio, tristeza e admiração pelo líder e visionário que Steve Jobs foi, com as hashtags #RIPSteveJobs e #ThankYouSteve a liderar praticamente os rankings em vários países por todo o mundo. O Facebook está recheado de fotografias, vídeos e citações incríveis de Steve Jobs, os noticiários abriram o dia com a notícia da morte de Steve Jobs, e o mundo ficou um lugar mais pobre.
Para quem é fã dos produtos produzidos pela Apple, a ligação a Steve Jobs é sem dúvida natural. Steve Jobs conseguiu mudar a forma como todos nós vemos o mundo, interagimos uns com os outros, ou simplesmente a forma como transportamos a internet no nosso bolso. Foi sem dúvida um visionário, que conseguiu deixar a sua marca no Universo em que todos vivemos, ao ponto de muitos de nós, termos sabido da sua morte, através de um aparelho que o próprio inventou. Como disse Bill Gates no seu comunicado após a morte de Steve Jobs: “I Will Miss Steve Immensely”. Todos nós iremos sentir a sua falta, por diversas razões. E é precisamente por essas razões que publicamos o artigo de hoje. Steve Jobs ensinou-nos, a todos nós, muitas lições sobre empreendedorismo, liderança, criatividade e acima de tudo, sobre saber viver. Para você que é blogueiro, webmaster, desenvolvedor, freelancer, webdesigner, ou simplesmente um curioso da internet, tome nota destas lições e aprenda a ser um visionário também, sabendo concretamente para onde você desenha caminhar e que objetivos pretende atingir.
Numa das suas citações mais populares, Steve Jobs referiu um aspecto muito importante, que infelizmente muitos blogueiros e webmasters ainda não conseguiram atingir. Tome nota:
“Your time is limited, so don’t waste it living someone else’s life.” – Steve Jobs
Basicamente, esta citação encaixa-se perfeitamente a todos aqueles blogueiros e webmasters que perdem mais tempo criticando ou desdenhando o trabalho dos seus concorrentes, do que propriamente a fazerem algo para mudar o mundo, ou simplesmente ajudar outros usuários.
1. A SAÚDE EM PRIMEIRO LUGAR
O primeiro aspecto que salta à vista é a questão da saúde. Por mais empreendedor que você seja, por mais dinheiro que você tenha, por mais incrível que seja o seu trabalho, a sua saúde é e será sempre, muito mais importante que tudo isso. Para nós, blogueiros, a saúde é sem dúvida um aspecto muito importante a ter em consideração, especialmente porque a vida de blogueiro é altamente sedentária. Se você, tal como eu, passa dezenas de horas sentado em frente a um computador, procurando novas formas de ganhar dinheiro com os seus sites e blogs, pense também na importância do exercício físico e numa alimentação saudável. Junte-se a um grupo de amigos para correr, jogar futebol ou simplesmente inscreva-se num ginásio. Quanto mais você trabalhar com foco na sua saúde, melhores serão os seus rendimentos na sua vida profissional.
2. CONECTE OS PONTOS
Nada acontece na vida por acaso. Esta é uma das frases que mais costumo usar na minha vida, e na realidade faz todo o sentido. Aos 19 anos crie a minha primeira empresa, uma sociedade com mais três pessoas, e 2 anos e meio depois, vi-me obrigado a deixar a empresa por conflitos internos que tornaram o meu trabalho simplesmente insuportável. Nesse dia, o mundo desabou em cima de mim. O que é que eu iria fazer dali para a frente? Como é que iria ganhar dinheiro para suportar as despesas que já tinha? E a verdade é que descobri os blogs, o WordPress, e hoje faço aquilo que mais gosto, que mais quero e que desejo fazer a vida toda: escrever e ajudar milhares de pessoas a atingirem os seus objetivos. No seu discurso à Univerdade de Stanford (ver mais em baixo), Steve Jobs disse: ‎“(…)É impossível ligar os pontos olhando para a frente, consegue-se apenas olhando para trás. Mas se acreditar que no final os pontos se ligarão, terá confiança para seguir o coração e isso, fará a diferença(….)”. E hoje, quando olho para trás, aquilo que me aconteceu, foi simplesmente a melhor coisa que me podia ter acontecido na vida.
Portanto, se você perdeu o emprego, está passando dificuldades, ou simplesmente não está conseguindo rentabilizar o seu trabalho, não desanime. Continue trabalhando, procurando, estudando e tentando novas formas de dar a volta por cima. Por vezes aquilo que achamos que é o pior que nos podia acontecer, acaba sendo uma janela de oportunidades incríveis para o futuro.
3. DEDIQUE-SE AQUILO QUE VOCÊ MAIS GOSTA
No seu discurso para a Universidade de Stanford, Steve Jobs referiu a importância de você fazer aquilo de que mais gosta, ser curioso e procurar constantemente novos desafios e oportunidades para aprender mais. Para nós blogueiros, webmasters e empreendedores, este ensinamento é sem dúvida um dos mais importantes. Por mais que você queira ganhar dinheiro na internet, o mais importante, na verdade, não é o dinheiro que você ganha, mas sim o prazer que você consegue extrair daquilo que faz. Por isso que sempre falamos que quando você está procurando um nicho de mercado para ganhar dinheiro, é importante também que você escolha um nicho sobre o qual você goste de escrever ou que simplesmente o complemente e lhe dê prazer. Foi esse prazer por tipografia, usabilidade, interfaces e computação que fez com que o primeiro Macintosh tivesse tipos de fontes que ainda hoje são usadas em computadores pessoais como esse que você tem em casa.
“Do you want to spend the rest of your life selling sugared water or do you want a chance to change the world?” – Steve Jobs
4. O SUCESSO REQUER TEMPO
Steve Jobs iniciou a Apple com o seu colega Steve Wozniak e na verdade o sucesso da empresa demorou 10 anos. Esse foi o tempo necessário para a marca Apple tornar-se numa empresa no valor de 2 bilhões de dólares e uma referência de mercado. Quando escrevemos o artigo Quanto tempo demora um blog a tornar-se rentável? partilhámos um pouco dessa opinião. O sucesso demora tempo e requer muito trabalho e dedicação. Só tem sucesso com sites ou blogs antes dos 12 meses quem teve sorte e/ou já tinha uma estrutura demasiado bem montada por trás. O sucesso é algo que se conquista ao longo do tempo, com dedicação, empenho e acima de tudo muito trabalho. Quem acredita que ganhar dinheiro na internet não exige trabalho, está redondamente enganado e iludido.
“Being the richest man in the cemetery doesn’t matter to me … Going to bed at night saying we’ve done something wonderful… that’s what matters to me.” – Steve Jobs
5. RECOMEÇAR DO ZERO NÃO SIGNIFICA PERDER TUDO…
Aos 30 anos de idade, Steve Jobs foi oficialmente afastado da Apple. A empresa tinha crescido tanto, que foi necessário integrar uma outra pessoa para correr a empresa lado-a-lado com Steve Jobs. No primeiro ano correu tudo bem, mas aí começaram as divergências ao nível da visão de futuro, e ambos acabaram entrando em brigas e discussões que levaram a direcção executiva da Apple a dispensar os serviços de Steve Jobs. A verdade é que ser afastado de uma empresa que você próprio criou não significa ter de começar tudo do zero…significa que você pode dar a volta por cima e mostrar que é realmente talentoso. E foi precisamente isso que Steve Jobs fez.
Com a sua saída da Apple, Steve Jobs teve a possibilidade de voltar a ser um iniciante sem qualquer tipo de pressão no mundo empresarial, e isso fez com que entrasse num dos períodos mais criativos da sua vida profissional, tendo criado duas empresas: A Pixar, que desenvolveu o filme de animação Toy Story e foi comprada pela Disney por 7 bilhões de dólares, e a NeXT, uma empresa de tecnologias para computadores que foi comprada pela Apple, e que fez com que Steve Jobs regressa-se novamente à sua empresa mãe. Isto significa que quando você é penalizado pelo Google Panda, ou quando você perde alguns dos seus trabalhos porque o seu servidor teve problemas, isso não significa que você tenha perdido tudo. Na verdade, isso significa que você tem de ser mais criativo, olhar em redor para compreender o que você está fazendo bem e mal, e melhorar. Lutar para reconquistar aquilo que era seu, seja uma empresa, ou simplesmente o primeiro lugar do Google.
“I’m convinced that about half of what separates the successful entrepreneurs from the non-successful ones is pure perseverance.” – Steve Jobs
6. AME AQUILO QUE VOCÊ FAZ
Se você quer ter sucesso e/ou ficar na história, você tem obrigatoriamente de amar aquilo que faz. Dificilmente alguém é reconhecido pelo seu sucesso fazendo algo que detesta. Quando falámos da Lei de Pareto 80/20, explicámos que 80% dos seus rendimentos apenas provêm de 20% dos projetos que você tem. Sabe porquê? Porque esses são os projetos que você realmente alimenta e gosta de alimentar. Tudo o resto são tentativas de ser bem sucedido fazendo algo que você não gosta, simplesmente porque dá dinheiro. Se ainda não encontrou aquilo que ama, continue procurando. É certo que um dia encontrará.
“I want to put a ding in the universe.” – Steve Jobs
7. APRENDA A MUDAR
Uma das citações mais famosas de Steve Jobs é “Se você vive cada dia como se fosse o último, um dia você acerta”. Mas esta citação vale muito mais do que aquilo que se consegue ler. Esta citação significa mudança. Steve Jobs, olhava no espelho todos os dias e perguntava para si próprio: “Se hoje fosse meu último dia de vida, eu desejaria estar fazendo o farei hoje?”. Quando a resposta era negativa vários dias seguidos, Steve sabia que tinha de mudar alguma coisa. Isto significa que quando você não tem prazer fazendo aquilo que faz, você tem obrigatoriamente de mudar e procurar um novo caminho, uma nova abordagem. Só dessa forma você conseguirá retirar prazer da sua vida profissional e alcançar mais facilmente o sucesso.
“I’m as proud of what we don’t do as I am of what we do.” – Steve Jobs
8. NÃO SE PREOCUPE COM O QUE OS OUTROS PENSAM
Quando você sabe concretamente o que pretende atingir e para onde deseja se direccionar, aquilo que os outros falam ou pensam, pouco interessa. O mais importante no mundo dos negócios e da internet, é você seguir o coração e fazer aquilo que deseja fazer, sem medo de falhar ou errar. Isto aplica-se a praticamente todos os modelos de negócio e muito concretamente à internet e à blogosfera. Não tenha medo daquilo que as pessoas pensam ou falam sobre você, quando você tem a certeza do caminho que pretende percorrer para atingir os seus objetivos.
“You can’t just ask customers what they want and then try to give that to them. By the time you get it built, they’ll want something new.” – Steve Jobs
9. PROCURE SEMPRE MELHORAR
Numa das suas citações mais populares, Steve Jobs diz “Sejam tolos, sejam famintos”. O que isso significa concretamente é que você deverá sempre procurar ser melhor do que é, ou simplesmente melhorar aquilo que já tem consigo. Quer você tenha um site ou um blog, que até gera um rendimento bastante grande, você irá sempre conseguir melhorar. Nunca estar satisfeito com aquilo que se tem, é extremamente importante para se conseguir melhorar e alcançar novos objetivos. E na internet, quem para, simplesmente morre. Procure estudar mais, investir mais em si e nos seus projetos e melhorar a cada dia que passa, seja através de análises de SEO, do melhoramento da escrita dos seus conteúdos, ou pela introdução de um novo layout em seus projetos.
“Remembering that I’ll be dead soon is the most important tool I’ve ever encountered to help me make the big choices in life.” – Steve Jobs
10. SEJA SEMPRE HUMILDE
A humildade é algo que não nasce com todos nós, pelo que é necessário cultivá-la. Intitular-se como “O melhor” ou “O Guru” não faz de si um profissional mais humilde, antes pelo contrário. Deixe que sejam os seus usuários a definir o seu grau de qualidade. Deixe que sejam as críticas a dizer quem você é, e resuma-se simplesmente a tentar fazer melhor a cada dia que passa. Steve Jobs foi sempre, durante o seu reinado, um profissional humilde e respeitador, e essa é a razão pela qual o mundo inteiro, hoje, admira o trabalho que realizou em vida.
“Innovation distinguishes between a leader and a follower.” – Steve Jobs

Os 7 princípios de Steve Jobs

Por Natanael G. Filho

O que fazer para chegar ao sucesso? Que passos tomar? Por que algumas pessoas chegam lá e outras não? Qual a principal característica que devo ter para chegar lá? Essas e outras tantas perguntas poderiam ser feitas a muitas personalidades do nosso tempo e certamente teríamos algo em comum em todas as respostas. Escolhi Steve Jobs pois certamente o seu legado em produtos ou serviços abrange qualquer ser humano de 0 à 200 anos de idade. Somente o fato de você estar lendo este artigo já significa que está fazendo uso de alguma de suas criações mesmo que você esteja usando um PC ou notebook com o sistema operacional da Microsoft você estará usando fontes (as letras que compõem as palavras de cada texto) criadas por ele, se estiver acessando um Ipod a situação fica ainda mais direta.
Este gênio do nosso tempo cultivava alguns princípios muito importantes e comuns às pessoas que alcançam sucesso em suas profissões e até na sua vida pessoal. Leia com atenção e coloque em prática a partir de hoje, faça uso contínuo e regular deles e observe os resultados que surgirão desde então. Vamos a eles?
Princípio 1- “Faça o que você gosta”. Steve Jobs seguiu seu coração durante toda a sua vida e isso, ele afirma, fez toda a diferença.
Aqui ele fala da sua carreira, das coisas que gosta de fazer ou que faz sem a importância da remuneração. Seria como se o seu trabalho fosse voluntário.
Princípio 2- “Cause impacto no universo”. Jobs atrai pessoas com ideias afins, que compartilham sua visão e que ajudam a transformar suas ideias em inovações que mudam o mundo. A paixão abastece o foguete da Apple e a visão de Steve Jobs cria o destino.
Neste ponto fala-se da Visão que você tem de onde quer chegar. Pode ser num relacionamento, pode ser uma progressão de carreira ou um trabalho assistencial.
Princípio 3- “Ponha seu cérebro para funcionar”. A inovação não existe sem a criatividade, e, para Jobs, a criatividade é o ato de conectar as coisas. Ele acredita que um conjunto amplo de experiências amplia nossa compreensão da existência humana.
Seus Pensamentos, sua imaginação, suas ideias, suas sugestões… ponha para fora mesmo que não tenha sido solicitado a fazer.
Princípio 4- “Venda sonhos em vez de produtos”. Para Jobs, as pessoas que compram produtos da Apple não são “consumidores”. São pessoas com sonhos, esperanças e ambições. Jobs desenvolve produtos para ajudá-las a materializar seus sonhos.

Tudo o que fazemos de certo ou errado na hora da compra está ligado aos nossos desejos de possuir algo. O tamanho da nossa vontade dita a nossa forma de agir nesta hora. Grandes vendedores entregam produtos mas vendem sonhos. Aquele carro importado igual ao do 007 ou ao do jogador de futebol não te torna um astro do cinema ou um goleador mas te dá uma sensação de realização de sonho.
Princípio 5- “Diga não para mil coisas”. A simplicidade é a sofisticação máxima, de acordo com Jobs. Dos projetos do Ipod ao Iphone, da embalagem dos produtos da Apple à funcionalidade do site da Apple, a inovação significa eliminar o desnecessário para que o necessário possa falar.

Aqui o tema é projeto, design, concepção. Todos nós buscamos soluções que se traduzam em conforto, beleza, facilidade e isso não precisa estar atrelado à ser complicado ou difícil de usar. O simples atrai a maioria.                                          
Princípio 6- “Crie experiências incríveis”. Jobs converteu as Apple Stores no padrão ouro do serviço ao consumidor. A Apple Store tornou-se a melhor loja do mundo, introduzindo inovações simples que qualquer empresa pode adotar para estabelecer conexões profundas e duradouras com seus clientes.

Estabeleça boas Experiências com as pessoas que estão se relacionando com você. Crie sinergia e conexões para seus usuários, pense naquilo que você gostaria de receber caso estivesse do outro lado do balcão.
Princípio 7- “Domine a mensagem”. Jobs é o narrador de histórias corporativo mais proeminente do mundo, convertendo o lançamento de produtos em uma forma de arte. Você pode até ter a ideia mais inovadora do mundo, mas se você não for capaz de empolgar as pessoas, sua inovação não terá importância.

Seja parte integrante da História, atue qualquer que seja seu nível dentro da empresa em que você trabalha. Domine a sua área de trabalho, saiba o que acontece, o que aconteceu no passado, viva as suas tarefas como se fosse o seu desafio do dia. Faça bem feito e de uma só vez!
VOCÊ é uma marca e assim deve ser seu pensamento, reflita sobre cada ponto do seu dia, respire suas responsabilidades todos os dias como se fosse seu primeiro dia no novo emprego. Isso não quer dizer que você viverá sua vida para a empresa apenas; isso quer dizer que aquilo que você fizer, na empresa em que estiver trabalhando, no seu próprio negócio ou numa ação social, será bem feito e todos se lembrarão de você com saudade. Afinal é este ou não o sentimento que temos ao lembrar que este gênio se foi tão precocemente?
Já pensou ter um Steve Jobs para orientar suas decisões na sua vida ou na sua carreira?
Natanael G. Filho - Graduado em Proc. de Dados pelo Mackenzie/SP, Pós em Administração Industrial e MBA pelo INPG. Aluno de Mestrado em Produção do ITA. Gerente de empresa multinacional com vários cursos e seminários no Brasil e Exterior. Palestrante e Diretor do Palestra Cênica.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Descubra o poder das decisões

Por Fernando Viel

Mais do que qualquer outra coisa, creio que são nossas DECISÕES, e não as CONDIÇÕES de nossa vida, que determinam nosso destino. Você sabe, e é verdade, que há pessoas que nascem com vantagens: genéticas, ambientais, familiares ou de relacionamentos. Contudo, também sabemos que constantemente conhecemos, lemos a respeito ou ouvimos falar de pessoas que, contra todas as possibilidades, projetaram-se além dos limites de suas condições ao tomarem novas decisões sobre o que fazer com suas vidas. Tornaram-se exemplos do poder sem limites do espírito humano.
Se decidirmos, você e eu podemos fazer de nossa vida um desses exemplos inspiradores. Como? Simplesmente tomando decisões, hoje, sobre como viveremos nossa vida nos anos 2020 e além. Se você não tomar decisões sobre como vai viver, então já tomou uma decisão, não é mesmo? Ou seja, decidiu se deixar dirigir pelo ambiente, em vez de moldar seu próprio destino. Toda a minha vida mudou em apenas um dia – o dia em que determinei não apenas o que gostaria de ter, ou o que queria me tornar, mas também decidi quem e o que eu estava COMPROMETIDO em ser em minha vida. É uma distinção simples, mas crítica.
Pense comigo. Há uma diferença enorme entre estar interessado e ser comprometido com alguma coisa? Pode apostar que sim! Muitas pessoas dizem coisas como: “Puxa, eu realmente gostaria de ganhar mais dinheiro!” ou “Gostaria de perder peso”. Mas esse tipo de declaração não representa, de modo algum, um compromisso. A pessoa apenas anuncia sua preferência, dizendo: “Estou interessado que isto aconteça, se não tiver de fazer nada”. Isso não é PODER, é uma oração fraca, sem qualquer fé para acioná-la. Não apenas você tem de decidir que resultados está comprometido em conseguir, como também o tipo de pessoa que está comprometido em se tornar.
Merece estabelecer e viver segundo um padrão elevado, não importa o que aconteça na vida. Mesmo quando tudo sair errado, mesmo quando chover na sua parada, mesmo que ninguém dê o apoio de que precisa, ou que a Bolsa despenque, mesmo que seu amor o abandone, ainda assim deve manter a decisão de viver sua vida no mais alto nível.
Infelizmente, a maioria das pessoas nunca faz isso por estar ocupada em inventar desculpas. A razão pela qual essas pessoas não atingiram seus objetivos ou não estão vivendo a vida de seus sonhos deve-se ao modo como seus pais as trataram, ou à falta de oportunidade na juventude, ou porque são muito velhas, ou estão jovens demais. Todas essas desculpas não são apenas limitadoras, são DESTRUTIVAS. As desculpas perpetuam a mediocridade.
Usar o poder da decisão lhe dá a capacidade de vencer qualquer desculpa e modificar qualquer parte de sua vida em um instante. Pode mudar seus relacionamentos, seu ambiente de trabalho, seu nível de saúde, seus rendimentos e seus estados emocionais. Pode determinar se está alegre ou triste, frustrado ou animado, escravizado pelas circunstâncias ou expressando sua liberdade. A decisão muda o rumo da sua vida. É em um momento de decisão que sua vida muda para sempre. E decisão significa cortar qualquer outra alternativa e entrar em ação logo em seguida. Sua vida muda no instante em que você toma uma decisão nova, coerente e empenhada. O mais extraordinário nessa força, nesse poder, é que você já o possui. O ímpeto explosivo da decisão não é algo reservado apenas a poucos eleitos, com as credenciais certas, dinheiro ou nome de família. Está disponível tanto ao trabalhador normal quanto ao presidente. Está disponível para você, agora, enquanto lê este artigo. Esse poder é seu agora. Decida fazer da sua vida uma vida inspiradora, decida fazer sua vida valer a pena e não apenas passar por ela, decida desfrutar, e não consertar sua vida, decida explodir de felicidade, e não ficar frustrado com as coisas, decida amar e jamais odiar, decida viver intensamente o agora. Decida-se, viva, grite, pule, festeje, comemore, queime, sorria adoidado e viverá de verdade. Tomar uma decisão de verdade significa se comprometer em atingir um resultado e cortar qualquer outra possibilidade.
O espírito humano é poderoso. A vontade de vencer, a vontade de obter sucesso, de moldar a própria vida, de assumir o controle só pode ser aproveitada quando você decide o que quer e crê que nenhum desafio, nenhum problema, nenhum obstáculo poderá detê-lo. Quando você decidir isso, sua vida passará a ser formulada não pelas condições, mas por suas decisões e, neste instante, ela mudará para sempre, e você poderá assumir o controle da vida. Tome uma decisão rápida. Tome uma decisão corajosa e viverá a vida dos seus sonhos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Coaching: como separar o joio do trigo

Por José Augusto Wanderley

Para quem quiser desenvolver sua competência no segmento, consciência crítica é fundamental

O coaching é uma competência e uma atividade cuja necessidade vem se tornado cada vez maior. Isto, entre outros motivos, porque está havendo uma mudança expressiva na economia, que está passando da época do trabalhador conhecido como "levanta parede", cujo principal ativo era a força física, para a do trabalhador do conhecimento, cujo principal ativo passa a ser a capacidade de pensar. E isto representa uma mudança radical de paradigmas: do paradigma "você não é pago para pensar, é pago para fazer", para o "você é pago para pensar, criar, imaginar, decidir e agir".

Outro fator que contribui para a crescente necessidade do coaching é a demanda cada vez maior por altos padrões de desempenho, ou então melhor qualidade de vida, num mundo cada vez mais instável, cheio de imprevistos, ambiguidades, contrariedades e adversidades.
Mas o que deve ser ressaltado é que, embora não seja usualmente reconhecido, ou até mesmo seja negado por muitos, coaching não é uma atividade nova. Um exemplo disso é o de uma instituição que diz que apresenta uma metodologia inovadora, mas utiliza como ferramenta avançada o Campo de Forças de Kurt Lewin, que foi desenvolvida por volta de 1940. O fato é que os fundamentos do que é utilizado no coaching são encontradas em Sócrates, Galileu Galilei, Albert Ellis, Edgard Schein e muitos outros, em várias épocas e espaços. Assim sendo, o que deve ser ressaltado é que novo mesmo é a importância e a divulgação que estão sendo dados para o rótulo. Ou como disse Victor Hugo: "Não há nada tão poderoso como uma ideia cujo tempo chegou".
Assim sendo, cabem algumas considerações sobre o campo de atuação do coaching, posto que existe bastante confusão sobre o assunto, inclusive com aconselhamento, consultoria e terapia. E o que é pior, o nome coaching está sendo associado com procedimentos e coisas que não têm nada a ver com o assunto. A continuar nesta direção, dentro em breve teremos o coaching astral e até o coaching lunar. Nada contra a astrologia, mas como já dizia o Conselheiro Acácio: "Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa". E isto sem considerar procedimentos manipulatórios para provocar transe coletivo, do tipo utilizado por Jim Jones na Guiana Inglesa e que levou mais de 900 pessoas ao suicídio. Para quem quiser desenvolver sua competência em coaching, consciência crítica é fundamental. Só assim é possível separar o joio do trigo.
Vejamos alguns pontos essenciais:

1) Quando o coaching não é o caminho e não dá a resposta

Coaching não é uma panaceia para tudo, nem alguma coisa que se empurre "goela a baixo". Quando se ignora este ponto, pode-se estar cometendo um erro que pode ser bastante grave. Foi o caso de uma empresa multinacional, cujos diretores, embora fossem competentes, eram extremamente competitivos, e isto dificultava não só as negociações internas, mas também o trabalho com objetivos comuns e, como consequência, o cumprimento de metas. Estes diretores receberam um comunicado do departamento de recursos humanos, em que o RH explicava que havia contratado uma empresa de coaching que tinha como objetivo melhorar o desempenho da equipe, através da melhoria das relações entre estes diretores. Foram designados dois coaches, as sessões de coaching duraram seis meses e custaram um bom dinheiro. E, como era de se esperar, o resultado foi tempo e dinheiro jogado fora, pois tudo continuou como antes, dentro do princípio: "é preciso que as coisas mudem para ficar como estão". O que aconteceu? Na fachada, ou seja, nas aparências, durante as sessões os diretores se mostravam interessados e dispostos a buscar e encontrar soluções cooperativas. Mas, por baixo do pano, continuavam igualmente competitivos, só que agora muito mais dissimulados. Resumindo: os diretores manipularam os coaches.
E por que não podia ter dado certo? Entre outras coisas, porque isto não era um trabalho de coaching mas sim de solução de conflitos e negociação, em que a participação do diretor presidente poderia ser fundamental e imprescindível. Mas mais do que isto, o problema poderia estar no sistema de reconhecimento e premiação da empresa, que em vez de cooperação, poderia contemplar os mais competitivos, os chamados matadores, ou seja, aqueles que conseguem resultados às custas e passando por cima dos outros. E quando é que poderia haver cooperação num sistema como este? Nunca.
Portanto, antes de apelar para um coach é necessário saber se a situação é mesmo para coaching ou para consultoria, aconselhamento, terapia ou seja lá o que for, pois existem muitas situações e contextos e é preciso saber avaliar muito bem cada caso. Certa ocasião uma pessoa foi fazer coaching por que estava muito desmotiva. E o trabalho igualmente fracassou. Quem resolveu o problema foi um endocrinologista, pois a desmotivação não tinha nada a ver com projeto de vida, roda da vida e boa formulação de objetivos, mas sim com hipotireoidismo. Igualmente, casos de depressão e desamparo adquirido são para terapia. Já os procedimentos diretivos podem ser úteis nos casos que demandam urgência de solução. Assim, se a fábrica estiver pegando fogo, não é recomendável fazer uma sessão de coaching para saber como apagar o incêndio. Em situações em que o cliente não tem domínio do conteúdo ou assunto, podem ser adequados aconselhamento e consultoria e é isto, em realidade, que constitui o chamado coaching financeiro. E quando for útil aprender com a experiência de uma pessoa mais velha, a questão é de mentoring. Portanto, é fundamental não misturar estação.

2) Quando o coaching é o caminho e dá a resposta

Para que possamos compreender a essência do coaching, vamos recorrer a Peter Drucker, o chamado guru dos gurus da administração. Drucker, que tinha a grande virtude de ver o óbvio, foi definitivo quando disse: "O produto final do trabalho de um administrador são decisões e ações". E isto tem amplitude geral, pois tudo o que somos hoje é fruto das decisões e ações que fizemos no passado e o que seremos amanhã será fruto das decisões e ações que estamos fazendo no presente. Mais ainda: é impossível não decidir, pois não decidir já é uma decisão.
Assim sendo, é básico a pergunta: Por que uma pessoa procura um coach? Porque está diante de uma situação que não consegue resolver sozinha e precisa de ajuda. E resolver, em última instância, importa em decisão e ação. E aqui começam as dificuldades. Com relação à decisão, uma pesquisa conduzida por Paul Nutt, professor da Universidade de Ohio, abrangendo um período de 19 anos com executivos e gerentes de 365 empresas, mostrou que mais de 50% das decisões, de uma forma ou de outra, fracassaram. E com relação à ação, uma pesquisa feita pelo psicólogo Richard Wiseman da Universidade de Hertfordshire no Reino Unido constatou que 78% das pessoas falham no cumprimento das promessas de fim de ano.
Para que possamos aprofundar nossa compreensão, devemos considerar que toda decisão tem dois aspectos: o processo e o conteúdo. Vejamos como isto funciona na relação médico-cliente. Um médico, quando é procurado por um cliente, segue sistematicamente um processo, ou sequência, constituída pelos seguintes passos: 1) coleta de informações, através de perguntas, consulta ao banco de dados, exames como os de laboratório; 2) análise e interpretação das informações, de forma a produzir um diagnóstico; 3) com base no diagnóstico apresenta uma solução, que pode ser, entre outras, medicação, fisioterapia, cirurgia; 4) acompanhamento da implantação da solução até que a situação, ou o motivo da consulta inicial esteja resolvido. O que deve ser realçado é que o processo está relacionado e tem a ver com a sequência e o conteúdo tem a ver com a especialidade do médico, como endocrinologia, pediatria, oftalmologia ou seja lá o que for. Mas também deve ser observado que não importa qual seja a especialidade, o processo que qualquer médico segue é sistematicamente o mesmo. E este processo não é nada mais nada menos que o processo decisório e de solução de problemas. E quais as diferenças e semelhanças com o coaching. O médico tem que entender de processo e conteúdo. O coach só de processo. Isto quer dizer que o coach pode atuar em situações que não saiba nada a respeito do conteúdo. Um outro ponto é que o médico faz o diagnóstico e dá a solução, o que é um trabalho semelhante ao de consultoria e em parte ao de aconselhamento. O coach, através do processo, leva o cliente a fazer o diagnóstico, encontrar a solução, decidir e agir. Em suma, a essência do trabalho do coach é ajudar o cliente no seu processo de reflexão, decisão e ação. Assim, o coach não precisa entender do conteúdo, mas precisa entender, e muito, de processos.
Vamos a um exemplo pessoal. Faz muitos anos que fiz um trabalho que hoje seria considerado como coaching executivo. E deve ser ressaltado, que esta expressão não era conhecida, ou não tinha nem de longe a divulgação que tem hoje. Fui chamado por uma gerente de uma creche para ajudá-la, tendo em vista problemas de qualidade de atendimento e de clima interno. Como não entendia nada de creche, só podia fazer perguntas e constatei naquela ocasião que era possível ajudar uma pessoa só fazendo perguntas. É o chamado poder das perguntas que já havia sido identificado muito tempo antes por Sócrates. Também neste sentido, é sempre conveniente citar o cientista Jonas Salk, que foi quem inventou a vacina injetável contra a poliomielite: "A resposta para qualquer problema preexiste. Precisamos fazer a pergunta certa para revelar a resposta". Mas é sempre conveniente ressaltar que existem dois tipos de perguntas, as certas e as abobrinhas, inúteis e equivocadas. Para ajudar a fazer as perguntas certas, utilizei os meus conhecimentos de processo decisório e solução de problemas, análise de valores de Lawrence Miles, teoria geral dos sistemas, com base em Ludwig Von Bertalanffy e o Modelo dos 7 E's da McKinsey.
Muitas melhorias foram realizas na creche, mas uma que foi particularmente importante foi no sistema de avaliação de desempenho das babás e enfermeiras. Estas avaliações eram realizadas duas vezes por ano e cada uma delas durava aproximadamente 15 dias. Este período era muito tenso, gerava baixa qualidade de serviços e piora do clima interno. Com os trabalhos de desenvolvimento realizados a tarefa de avaliação pode ser reduzida para 2 dias duas vezes ao ano, com ganhos significativos no clima e na qualidade de atendimento.
Os problemas apresentados pelos clientes podem ser os mais variados possíveis, tais como: "dificuldade de fazer o que quer por receio de desagradar o pai, emagrecer, não saber administrar o tempo, identificar se uma situação é uma oportunidade ou uma armadilha, não saber o que fazer da vida, seja no aspecto profissional, seja no aspecto pessoal, resistência para aprender a usar o computador e até problemas do tipo não sei se caso ou se compro uma escada". O coach, após as negociações de expectativas, deve prosseguir com três perguntas para si mesmo: Qual é a situação? Qual o processo? Quais os recursos necessários. Assim, por exemplo, se a situação é de má administração do tempo, um recurso extremamente útil é o do conhecimento da Matriz Importância/Urgência.
De tudo o que foi apresentado, eis a minha definição de coaching: "Coaching é um processo de comunicação que visa ajudar uma pessoa nas suas decisões e ações de forma a chegar à excelência de resultados".

3) Outros aspectos importantes

- Coaching é prático e objetivo e é daqui para frente. Só se volta ao passado para identificar e resgatar recursos que a pessoa dispõe e que são necessários para fazer face aos desafios do presente. Nada de regressão, hipnose ou procedimentos semelhantes;
- O coach deve entender muito sobre o ser humano a fim de identificar o que ajuda ou atrapalha no processo de decisão e ação. E entre os fatores importantes estão: crenças, valores, querer profundo, administração dos estados mentais e emocionais, utilização da mente inconsciente e hábitos, pois como já dizia John Dryden: "Primeiro nós fazemos nossos hábitos, depois nossos hábitos nos fazem".
- Existem clientes que o coach deve demitir. São clientes que sabotam o trabalho e representam fracasso na certa. Pode até encaminhar para outros profissionais. Entre estes clientes estão os que não fazem o dever de casa, os que chegam frequentemente atrasados nas sessões, os que insistem em voltar continuamente para o passado, os que ficam pulando de galho em galho, os não querem assumir responsabilidade pela própria vida, culpando todo mundo pelos seus problemas, os que não conseguem se libertar da consciência mágica, como por exemplo, querer emagrecer fazendo dieta de lutador de sumô, ou querer ficar rico da noite para o dia. De qualquer forma, cada caso é um caso.
E para concluir, uma frase de John Schaar: "O futuro não é o resultado de escolhas entre caminhos alternativos oferecidos pelo presente, e sim um lugar criado, criado antes na mente e na vontade, criado depois na ação. O futuro não é algum lugar para o qual estamos indo, mas um lugar que estamos criando. Os caminhos não são para serem encontrados, e sim feitos, e a ação de fazê-los muda ambos o fazedor e o destino".

Empreendedorismo: Modelos mentais favoráveis ao empreendedorismo

Por Jerônimo Mendes

Este artigo avalia o impacto dos modelos mentais positivos e negativos que determinam o sucesso ou o fracasso no mundo do empreendedorismo

Empreender é uma atividade desafiadora. Pessoas que empreendem por iniciativa própria desenvolvem suas habilidades técnicas, humanas e conceituais de maneira mais rápida e se tornam mais eficientes no mundo dos negócios. Aliado a isso, com planejamento e muita determinação, empreender pode ser uma atividade recompensadora.
A prática do empreendedorismo requer a construção de modelos mentais positivos, outro grande desafio para a maioria dos empreendedores. Modelos mentais são determinantes na capacidade de ação e reação das pessoas diante das situações mais adversas. Portanto, dependendo de como foram construídos ao longo do tempo, eles definem o seu grau de comportamento empreendedor.
Antes de prosseguir, é necessário identificar a origem dos modelos mentais e a maneira como se consolidam na sua vida. De acordo com Daniel Goleman, psicólogo e autor do best seller Inteligência Emocional, as fontes dos modelos mentais são a maneira pela qual os seres humanos organizam e dão sentido às suas experiências.
O comportamento humano, segundo Goleman, é condicionado por modelos mentais e estes, por sua vez, são definidos com base em quatro pressupostos: 
(imagem: Thinkstock)

Biologia: rotula a capacidade de realização do ser humano com base nas suas limitações fisiológicas. O fato de alguém ser alto ou baixo, branco ou negro, cabeludo ou calvo, gordo ou magro, bonito ou menos favorecido em termos de beleza deve ser um fator de sucesso ou insucesso no mundo dos negócios? Infelizmente, é assim que muitas pessoas pensam e, por puro preconceito, inúmeros potenciais se dissipam no meio do caminho.
Linguagem: é o meio no qual se estrutura a consciência do ser humano. Quando você ouve um nordestino, um catarinense, um gaúcho dos pampas, um paulista do interior ou um carioca descolado conversando com aquele sotaque típico da sua região, o que lhe vem à mente? A forma de comunicação pode se constituir num fator de sucesso ou insucesso no mundo dos negócios?
Cultura: dentro de qualquer grupo - famílias, tribos, indústrias, organizações e nações -, os modelos mentais coletivos são desenvolvidos com base em experiências compartilhadas, razão pela qual a cultura pode ser considerada um modelo mental coletivo. Se você é filho de judeu, italiano, grego, alemão ou japonês, não importa, existe um conjunto de valores ou pressupostos típicos de cada cultura. De alguma forma, isso afeta os relacionamentos pessoais e profissionais. Se você é descendente de italiano, japonês, árabe ou judeu, por exemplo, já nasce com o espírito empreendedor mais acentuado.
Experiência pessoal: diz respeito ao sexo, à nacionalidade, à origem étnica, à condição social e econômica, às influências familiares, ao nível de educação e à maneira como as pessoas são tratadas por seus pais, irmãos, professores e companheiros de infância. A maneira como as pessoas começam a trabalhar e alcançam a autossuficiência também é fruto da sua experiência pessoal e isso também influencia o seu sucesso ou insucesso.
Na prática, os modelos mentais de uma pessoa, quando mal construídos, são determinantes para o fracasso nos negócios por conta própria. Por outro lado, quando bem construídos, os modelos mentais são o combustível necessário para a superação das dificuldades inerentes a qualquer negócio por conta própria.
Embora seja necessário considerar outros fatores, os modelos mentais são determinantes na formação do pensamento empreendedor. Prosperidade, riqueza, felicidade e sucesso nos negócios não acontecem para pessoas com modelos mentais negativos predominantes que atribuem a culpa do seu insucesso ao governo, à família, ao mercado e outros fatores.
Como saber se os seus modelos mentais são favoráveis ao empreendedorismo?
Em primeiro lugar, avalie o seu discurso. Se você é de origem humilde e natureza católica, como a minha, por exemplo, deve ter ouvidos coisas do tipo "o pouco com Deus bastante", "dinheiro não dá em árvores", "é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que o rico entrar na porta do céu" e outros típicos da sua criação.
Acredite ou não, essas pequenas frases foram mal utilizadas ao longo de milhares de anos e incorporadas de maneira repetitiva na vida de muitas pessoas. Se você considerar ainda os milhares de "nãos" que recebeu nos anos da infância e da adolescência, é natural que sua mente seja predominantemente negativa. Ao persistir nisso, torna-se mais difícil substituir o conforto do emprego fixo pelo arriscado mundo dos negócios.
Em segundo lugar, com base nos modelos mentais negativos, fruto da sua biologia, da sua cultura, da sua linguagem e da sua história pessoal, não existe outra forma de prosperar por conta própria se você não mudar radicalmente a sua forma de pensar.
O fato de você conhecer empresários falidos ou de ter passado necessidade por conta de um negócio familiar malsucedido não significa que também está condicionado ao fracasso, a menos que incorpore esses exemplos como seus modelos mentais negativos.
Como construir modelos mentais positivos e favoráveis ao empreendedorismo?
De acordo com T. Hark Eker, autor do best seller Os Segredos da Mente Milionária, o seu mundo interior cria o seu mundo exterior. Acredito piamente nisso. O sucesso ou o fracasso também é reflexo do seu discurso e, consequentemente, das suas atitudes em relação ao dinheiro e aos negócios.
Com base nisso, muitas coisas que você sempre ouviu sobre dinheiro e negócios não são necessariamente verdadeiras. É preciso optar por novas formas de pensar, novas ideias e novos modelos mentais que contribuam para a sua felicidade e para o seu sucesso.
Dessa forma, procure condicionar a sua mente para se libertar das experiências negativas passadas em relação ao dinheiro e aos negócios a fim de criar um futuro rico, próspero e diferente daquele impregnado pelos seus pensamentos negativos.
A maneira de fazer as coisas na sua vida é você quem escolhe, portanto, avalie suas ideias e pensamentos e procure alimentar somente aqueles que lhe fortalecem. Pensamentos negativos não poderão ajudá-lo a construir um empreendimento de sucesso; ao contrário, vão consolidar ainda mais os seus modelos mentais negativos.
Você é responsável pelo seu próprio grau de sucesso financeiro, portanto, seja remunerado com base nos seus próprios resultados. Significa assumir a responsabilidade de construir o seu patrimônio por meio do seu próprio esforço, criatividade e persistência.
Procure focalizar as oportunidades e não os obstáculos. Espelhe-se nos empreendedores de sucesso que passaram por obstáculos até então julgados instransponíveis. Abra a sua mente e o seu coração. Pense grande com os pés no chão. Comprometa-se a ser bem-sucedido e o mundo não terá outra alternativa senão curvar-se aos seus pés.
O grande segredo é que não há segredo. O que existe é uma mistura de planejamento, garra, determinação, criatividade e uma vontade imensurável de vencer todos os desafios que existem quando se deseja trilhar o caminho do sucesso. There is no free lunch!
Por fim, esteja aberto e propenso a vencer por conta própria e risco. Aja, apesar do medo, da dúvida, da preocupação e do desconforto. Comprometa-se a crescer e a aprender todos os dias a fim de se tornar maior do que seus problemas. Do resto, o universo se encarrega.
Pense nisso, empreenda e seja feliz!

Você é outstanding?


Por Maurício Louzada
Não importa o que você faça, faça como a dedicação de quem quer fazer a diferença! O termo inglês "outstanding" é usado para designar pessoas ou ações "marcantes". Seria algo como "fora de série" ou "incrível".

Ser outstanding é isso... É se dedicar com tanto intensidade a algo, que não há outro caminho senão surpreender todas as pessoas que virem o que você está fazendo ou que tiverem contato com o resultado do seu trabalho. Pessoas que fazem isso continuamente se tornam inesquecíveis para a empresa em que atuam ou para as pessoas que estão à sua volta.

Deveríamos aprender a ser outstanding desde os primeiros anos na escola. Mas isso não acontece nem na universidade. Pelo contrário, durante a vida acadêmica, aprendemos que fazer o "básico" é o ideal. Não contrariar regras e se adequar a modelos e métodos nos garante uma boa nota (ou pelo menos a média para sermos aprovados). Prefiro acreditar em um dos meus professores que dizia: "Quem está na média é medíocre".

Ser outstanding é estar muito acima da média. É desafiar a escala de medida que termina no 10, e se tornar 11. É perceber que não precisamos nos comparar com os outros, mas com o melhor que podemos nos tornar, e assim sempre caminharmos em direção ao nosso crescimento pessoal e profissional.

Para ser "outstanding" você terá que andar fora do caminho já traçado. Você terá que ter coragem suficiente para arriscar novos passos, e encarar a solidão, porque ninguém vai querer trilhar os primeiros passos com você. Irão dizer que você é louco e que nada irá dar certo. Mas ainda bem que existem os loucos, senão o mundo seria exatamente como era há 100 anos.
Seja outstanding no trabalho!
Impressione! Chegue sorrindo na segunda-feira, dizendo que aquele é um dia especial porque marca o início de uma semana que o aproximará dos seus maiores sonhos. Ajude as pessoas que sabem menos do que você, e você aprenderá com elas o quanto ensinar nos impulsiona na direção de novos conhecimentos. Seja criativo, inovador, ousado e pronto para mudar seu ponto de vista a qualquer momento. Lidere seus projetos com a força de quem conduz um exército a uma batalha. Tenha o coração de um "pioneiro" e a mente de um "estrategista".
Seja um pouco "outstanding" todos os dias, e você será lembrado como alguém "marcante" ao longo da sua carreira.
Seja outstanding na vida!
Não se esqueça que você também deve ser outstanding para as pessoas que estão à sua volta. Particularmente não acredito no sucesso profissional se não houver tempo para um carinho, um jantar em família e um bom filme com pipoca em uma tarde fria.
Quando chegar o final de semana, seja outstanding para sua esposa ou marido, levando café da manhã na cama. Vista seu filho com um uniforme de futebol, e o leve para uma tarde inesquecível ao seu lado.
Leia livros para cegos, faça um trabalho voluntário para ajudar quem precisa, e se torne outstanding para a sociedade!
Assim, crescendo um pouquinho por dia, você se sentirá bem, cheio de energia e com a sensação de que sua missão está sendo cumprida.
Porque no final das contas, quando você estiver velhinho e olhar para trás, o mais importante é que você tenha sido outstanding para sua própria história de vida!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

6 estratégias para otimizar suas campanhas de e-mail marketing

Por Any Zamaro

Personalização é um dos fatores mais importantes

O e-mail marketing é uma ferramenta de extrema importância no desenvolvimento de estratégias comerciais, além de proporcionar, para a empresa, um canal de relacionamento com os clientes. Mesmo o e-mail marketing sendo uma ótima ferramenta, é preciso saber usá-la.
Uma estratégia bem definida é que garante o sucesso de suas campanhas. Por isso, fique atento às dicas:

1) E-mail Personalizado

O e-mail personalizado é aquele que chama o cliente pelo nome, seja no subject e/ou no próprio corpo da mensagem. É uma forma de estabelecer proximidade com os contatos de sua base e mostrar que você sabe com quem está falando.

2) Teste ABCDE

Quando o destinatário recebe seu e-mail, é o subject quem vai fazê-lo abrir ou não esta mensagem. Pensando nisso, a melhor estratégia é o teste ABCDE. Assim, você pode testar até cinco subjects diferentes antes de fazer o envio final. Definir o subject da sua mensagem é um dos passos mais importantes dentro do processo de criação de uma campanha. Você precisa pensar em todas as possibilidades de um subject atrativo, objetivo e de fácil entendimento pelo destinatário.

3) Segmentação

Além do e-mail personalizado, com o nome do destinatário, outra estratégia é a segmentação. Por meio dela, você envia e-mails de conteúdo extremamente relevante para quem recebe. Após segmentar sua lista com base no comportamento de seus contatos, você passa a conhecer suas preferências e pode oferecer aquilo que realmente interessa.
Quando o usuário efetuar uma compra pelo seu e-mail marketing, mande uma outra mensagem após alguns dias, ofertando ou simplesmente divulgando produtos relacionados àquele que ele comprou anteriormente. A chance daquele usuário adquirir um produto complementar à compra anterior é muito grande.

4) Resgate de clientes

É comum, por meio da segmentação, enviar e-mail de acordo com o comportamento da sua base. Através de campanhas de e-mail marketing direcionadas, também é possível resgatar clientes que não compram mais em sua loja virtual, por exemplo. É possível até mesmo estreitar o relacionamento com usuários que não clicam mais em sua peça.
Uma dica para e-mails com esta finalidade é oferecer um desconto diferenciado para que o usuário efetue uma compra em seu site. Os usuários tendem a comprar um determinado produto, caso seja oferecido um desconto ou uma oferta especial.

5) Divulgar conteúdo nas redes socias

Imagine a seguinte situação: Você envia um e-mail para uma pessoa, que clica no ícone de compartilhar seu e-mail no facebook com 500 amigos. Destes 500 amigos, 300 visualizam a postagem e conseguem abrir sua peça de e-mail via browser. Você pode nem ter pensado nisso, mas acabou de criar um viral! Dezenas, centenas de pessoas compartilhando o conteúdo de seu e-mail marketing nas redes sociais.
Por isso, deixe os ícones das principais redes sociais presentes em sua peça de e-mail, isso facilitará o compartilhamento de sua mensagem.

6) Templates otimizados para Mobile

Segundo a Return Path, 34% dos usuários acessam os e-mails por meio de um dispositivo móvel, seja celular ou pelo tablet. Essa afirmação evidencia cada vez mais a importância de disponibilizar uma versão mobile de sua campanha para os usuários.
Neste cenário, você tem duas opções:
A. Segmentar sua base para saber quem abre suas mensagens por meio de um dispositivo móvel. Nesta situação, você deve enviar um e-mail completamente otimizado, com poucas imagens, textos curtos e objetivos, ou seja, a mensagem deve ser passada rapidamente e de forma mais objetiva possível.
B. Disponibilizar em seu template padrão aquele visualizado pelos usuários via browser, um link "Versão mobile", e quando o usuário clicar nesta opção, abrirá a versão otimizada. Desta forma, você consegue atender ás preferências de todos os usuários.
Aproveite essas dicas e mãos à obra!
Any Zamaro – Coordenadora de produto da All In.

Brainstorming: como usar

Por Fabiana Pires

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O brainstorming é uma tática fortíssima para qualquer equipe que precise desenvolver algo inovador. Trata-se, basicamente, de uma reunião criativa organizada para a criação de conceitos, produtos e soluções diferentes. Desses encontros, empreendedores podem sair com ideias geniais nas mãos, mas é preciso certo esforço. Acontece que a técnica inventada pelo publicitário norte-americano Alex Osborn não é tão simples quanto parece. Para começar, um brainstorming precisa de um mediador. É ele quem deve fazer perguntas, instigar a equipe e se empolgar com as boas ideias. Para o colunista da revista Inc. Michael Olguin, em um brainstorming, tudo depende desse personagem. Em seu último post no site da publicação, Olguin defende que essas reuniões pedem um investimento enorme de tempo e energia da equipe pois, se forem feitas de maneira incorreta, poderão se tornar um desperdício de esforço entre os participantes. Como presidente de uma agência de relações públicas, o colunista diz que já acumulou bastante experiência como mediador de brainstormings e dá algumas dicas do que não fazer e do que fazer nessas situações.
O que gera boas ideias
1. Monte o cenário
Antes de começar a conduzir um brainstorming, certifique-se de que todos os participantes ali estão sabendo tudo sobre o produto ou a ideia que precisam desenvolver. Esse encontro deve ser usado para a criação de boas ideias, não para colocar todos a par da situação. “A pior situação é precisar explicar tudo para todo mundo durante o brainstorming”, diz  Olguin.
2. Encoraje qualquer pensamento
Anime a equipe. Faça com que todos queiram dividir o que acham que pode ser interessante, relevante, desafiador ou provocante. Assim, todos se sentirão mais confortáveis em falar o que pensam e você não os deixará intimidados, com medo de falar alguma besteira.
3. O mediador deve facilitar o brainstorming
A chave para uma reunião produtiva é um mediador capaz de perguntar, encorajar, iniciar pensamentos, construir ideias e levar o brainstorming adiante. Nada de se deixar prender por uma única ideia ou ainda de se envolver em conversas paralelas. O mediador precisa estar envolvido com todos ali.
4. O brainstorming precisam acontecer em um ambiente criativo
Uma cafeteria ou até um parque podem ser um ambiente melhor para um brainstorming do que a tradicional sala de reuniões. Espaços abertos e fluidos ajudam a encorajar boas ideias. Muitas agências, inclusive, até criam quartos com desenhos, sofás confortáveis, paredes coloridas e lousas para esses eventos.
O que mata boas ideias:
1. Não deixe o brainstorming ser dominado por uma ou duas pessoas
Certifique-se de que todos os participantes estão ativos. É muito comum que pessoas com personalidades mais fortes tentem assumir o controle da reunião. O trabalho do mediador é evitar esse domínio. Tente perguntar algo para uma pessoa da equipe que não está falando e incentive-a a participar. “Não é porque ela está quieta que não tem boas ideias”, diz Olguin
2. Nunca diga que uma ideia é ruim
Não existem ideias idiotas. Esse pensamento deve permanecer sempre na cabeça do mediador. Interromper um pensamento ou classificar uma sugestão como “ruim” é uma das maneiras mais rápidas de acabar com o fluxo criativo da equipe. Cabe ao mediador administrar essa situação, trazendo uma ideia não tão boa para um contexto, ou fazer algum comentário que possa contribuir para aquela discussão a respeito dela.
3. Nunca vá a um brainstorming já decidido
Não faz sentido reunir sua equipe para um brainstorming se você já sabe o que quer. Caso tenha gostado muito de alguma sugestão, mostre-a para os funcionários. Eles podem ajudar você a ver aquilo sobre outra perspectiva. Isso fará com que todos se sintam integrados na decisão.
4. Tenha noção do tempo
É preciso saber quando um brainstorming deve terminar. Na verdade, sugere Olguin, eles não precisam durar mais de uma hora. O mediador precisa conhecer a equipe o suficiente para saber quando um determinado tópico atingiu o seu ponto máximo ou quando as idéias estão acabando.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A baixa qualidade do gestor no Brasil


Por Rubens Gustavo Gurevich
Em sua opinião, o gestor brasileiro faz uma gestão eficiente do time? Faço essa pergunta, pois tenho a oportunidade de estar muito próximo a inúmeros gestores, já que trabalho diretamente com o corpo de liderança de pequenas, médias e grandes empresas.
E a conclusão, com base na minha experiência, infelizmente, é que o líder no Brasil não faz gestão eficiente do time. Essa é uma regra quase que constante nas empresas. Para termos uma ideia, de cada dez gestores observados, apenas dois possuíam interesses genuínos em desenvolver o time. E esse interesse está baseado em dois pilares:
1.   O gestor deve reconhecer que as pessoas precisam de desenvolvimento.
2.   É necessário uma sinalização sistemática por meio de feedbacks claros e objetivos.
Porém, é preciso entender melhor como funciona um time e há um estudo do professor John Katzenbach (The discipline of teams) que ajuda muitos gestores.  Katzenbach define que o time, para chegar a uma alta performance, passa por alguns estágios de desenvolvimento. O estudo afirma ainda que o desempenho do time é função direta do comportamento, ou seja, sem alinhamento comportamental, o desempenho estará sempre limitado. E, ao evoluir o estilo de comportamento, o time irá evoluir a capacidade de potencializar o desempenho.
Assim, o time começa como um grupo, evoluindo para um time em maturação, um time potencial, um time real e finalmente um time de alto rendimento. No grupo, o desempenho é regular, pois os integrantes do time estão trabalhando de forma independente. Já em um time de alto rendimento, os resultados são extraordinariamente superiores, acima das expectativas inicialmente previstas, pois são resultados de um comportamento individual totalmente alinhado ao comportamento do time.
Dessa forma, sem o envolvimento autêntico do time, os resultados serão, no máximo, medianos. O líder deve brilhar com o lampejo individual de cada integrante do time, já que o brilho individual do líder ofusca e não gera resultados extraordinários. E, de maneira alguma, não existe ameaça no fato de o time brilhar em conjunto, pelo contrário, é a única forma de chegar ao alto rendimento.
Então, como promover uma melhor qualidade de gestão aos nossos líderes?
1º   O líder precisa estar consciente de que operando no conceito de grupo (baixo alinhamento comportamental do time), o desempenho dele estará sempre comprometido.
2º   O líder precisa estar determinado a evoluir o time para o alto rendimento, pois somente nesse estágio de evolução os resultados serão extraordinários.
3º   O líder precisa conhecer em profundidade e individualmente os integrantes do time, quais são os motivadores, quais são os medos básicos, o que gostam de fazer, o que os deixam desmotivados, etc.
4º   O líder precisa compartilhar com o time, de forma clara e objetiva, as metas a serem atingidas, comunicar de forma eficaz a importância de cada um e o que ele espera de cada integrante do time para atingir os resultados.
5º   O líder precisa dar feedbacks sistemáticos ao time, de forma racional, tanto sobre os resultados atingidos quanto em relação ao comportamento observado de cada integrante. A emotividade, característica marcante do povo brasileiro, acaba atrapalhando o gestor na hora do feedback, pois, na maioria das vezes, o que deveria ser dito de forma direta acaba se transformando em um erro de mensagem, na qual a emoção se impõe sobre a razão.
6º   O líder, ao dar feedbacks, precisa estruturar a comunicação, atentando para a construção da fala em três partes: destacar o positivo; identificar a limitação; e, por fim, sugerir uma iniciativa de melhoria. Este é um exemplo de construção de um bom feedback: “Você é muito determinada, porém necessita trabalhar a impulsividade. Ouvir mais antes de tomar decisões é um bom caminho”.
7º   O líder precisa dizer ao time, claramente, que os talentos individuais transformam o time em grupo, e que somente a soma coordenada dos talentos pode transformá-lo em um time com alto rendimento.
8º   O líder precisa estar consciente de que a capacitação técnica é um pré-requisito. Sem competência técnica não há entrega. Porém, o diferencial é comportamental, ou seja, será a qualidade do comportamento do time que fará a diferença, fazendo resultados medianos se transformarem em resultados espetaculares.
Rubens Gustavo Gurevich é CEO da Your Life do Brasil (www.yourlife.com.br