segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Por que pessoas talentosas não conseguem ter sucesso?

Por Simão Mairins

Como já dizia Peter Drucker, “inteligência, imaginação e conhecimento são recursos essenciais, mas somente a eficiência os converte em resultado”

Auvers-sur-Oise, França, 27 de julho de 1890. Financeiramente desequilibrado, Vincent, irmão de Theodorus e paciente do doutor Gachet – conhecido psiquiatra da região, atira contra o próprio peito, em um campo de trigo, perto da casa onde mora. O disparo não é certeiro e ele acaba retornando ao próprio quarto, cambaleante, mas sem deixar ninguém na rua perceber o ocorrido. Vincent permanece recluso até o dia 29, quando é encontrado por alguns amigos. Mas já é tarde.

O motivo exato do suicídio nunca ficou claro para as pessoas do pequeno povoado situado nas redondezas de Paris. Mas cogitou-se, na época, que o descontrole emocional de Vincent, intensificado pelo inconformismo com a situação financeira enfrentada por ele e o irmão, o tenha levado à atitude drástica. Vincent era pintor e Theodorus tentava vender seus quadros, mas os trabalhos não empolgavam ninguém a pagar muita coisa por eles.

Hoje, mais de um século depois, poucos artistas são tão venerados no mundo quanto Vincent, que somente após a morte conseguiu sucesso e ficou conhecido por seu sobrenome: Van Gogh. Considerado um precursor da ligação entre tendências impressionistas e o modernismo, o pintor, que é de origem neerlandesa, influenciou diversas vanguardas que surgiram em diferentes países no início do século XX.

quadro de van gogh
No limiar da Eternidade, quadro pintado por
Vincent Van Gogh pouco tempo antes de
cometer suicídio.

Assim como Van Gogh, muitos outros profissionais, extremamente competentes na atividade em que são especialistas, não conseguem tirar proveito da própria genialidade. Por quê?

O escritor norte-americano John C. Maxwell, que é especialista em treinamento de líderes e autor do livro "Talento não é tudo", afirma que essa capacidade pessoal "é algo muitas vezes superestimado e frequentemente mal entendido". Segundo ele, "quando as pessoas realizam grandes coisas, os outros muitas vezes explicam suas realizações atribuindo-as ao talento. Mas esta é uma maneira falsa e equivocada de encarar o sucesso".

Maxwell ressalta em seu livro que o talento tem, sim, sua importância, e não pode ser desconsiderado. "Onde os Estados Unidos estariam se o país não tivesse sido formado por líderes talentosos?", afirma o escritor. No entanto, ele afirma que é preciso ir além, transformar competência em eficiência.

Já dizia Peter Drucker...

drucker
Peter Drucker.

O pai da administração moderna, Peter Drucker, dizia que "inteligência, imaginação e conhecimento são recursos essenciais, mas somente a eficiência os converte em resultado". Para o consultor Deni Belotti, o compromisso com os próprios projetos é fundamental, e não pode ser esquecido. Para ele, a regra básica é: persistência. Segundo Belotti, é preciso ter "visão, capacidade de sonhar grande e, é claro, uma grande dose de determinação".

Já Elias Awad, palestrante corporativo e biógrafo de grandes executivos brasileiros – como Samuel Klein, da Casas Bahia – afirma que, no mercado de trabalho, a melhor maneira de transformar talento em sucesso é somando. "Em um mundo onde é inadmissível pensar em realizar algo sozinho, eu acrescento ao pensamento do mestre Peter Drucker que não basta apenas a sua convergência e o seu comprometimento, mas sim o da equipe", afirma Awad.

O escritor complementa chamando atenção para a questão da autoconfiança. Segundo o escritor, é ela que "levará ao merecimento. Ou seja: eu me empenho, eu me aprimoro, eu estudo, eu leio... Portanto, mereço ser feliz e ter sucesso. Enquanto isso não estiver muito claro em nossas mentes, os problemas e adversidades, muitas vezes criados ou potencializados por nós mesmos, serão mais fortes que nossas capacitações e objetivos. Dizem que querer é poder... Então, antes de poder, você precisar querer", afirma Awad.

A importância das escolhas

Na vida, nem sempre fica claro qual o melhor caminho para se chegar a um determinado objetivo. Na verdade, saber claramente qual objetivo perseguir não é uma tarefa muito fácil. As opções são muitas e uma coisa é importante ter em mente: nem sempre dá pra escolher todas. Por isso, grande parte do sucesso de um profissional, certamente, dependerá das decisões tomadas ao longo da carreira. Como fazer isso da maneira certa?

"Saber escolher e decidir é fruto de exercício constante", afirma Elias Awad. Segundo o escritor, "quanto mais se praticam escolhas e decisões, certamente, mais apurado fica seu feeling".

Awad chama atenção, no entanto, para o fato de a confiança excessiva na experiência adquirida ao longo da vida poder atrapalhar na hora de se tomar uma decisão. "Quanto mais apurado seu feeling, mais atento aos detalhes você deve estar, para não tomar decisões e assumir escolhas fundamentado apenas na autoconfiança", explica o escritor.

Talvez Van Gogh tenha tomado decisões erradas, não tenha acreditado no próprio potencial nem conseguido gerir seu trabalho. Ou não. O gênio pode, simplesmente, ter sido um incompreendido. Mas, e você: tem conseguido transformar seu talento em sucesso? Afinal, como diz John C. Maxwell, "todos temos algo que podemos fazer bem". Deixe seu comentário. 

O que o Coaching pode fazer por sua empresa

Por Indiara Oliveira

Os benefícios da implantação da cultura de coaching e o impacto disso nos resultados da empresa é a proposta deste artigo. Esta abordagem propõe uma reflexão sobre a importância de uma ferramenta dinâmica e estimulante, para o mapeamento e direcionamento de equipes, identificando seus pontos de melhoria, valores, crenças e competências.

O coaching em sua vertente empresarial tem como objetivo maior conduzir o movimento que identificará o cenário atual da sua organização, com vistas a montar estratégias para alcançar o cenário desejado, proporcionando ainda com isso ganhos intrínsecos secundários, mas não menos importantes, percebidos pela equipe, a cada desdobramento do processo.
A partir de mecanismos dinâmicos e estimulantes, as sessões de coaching acontecem criteriosamente, provocando a mobilização da equipe, levando-a a identificar, reconhecer e mensurar o potencial humano do grupo, num processo desafiador e instigante de abordagem sistêmica, explorando o que há de melhor em cada um dos seus integrantes.

O coach não precisa ser um expert no negócio do cliente. Com uma boa formação e ferramentas e técnicas adequadas, o coach tem plena condição de conduzir o processo, promovendo o alinhamento da equipe com as metas corporativas, atuando como analista comportamental, levantando competências, sem esquecer obviamente da perspectiva pessoal e de qualidade de vida de cada componente da equipe.

No coaching é possível identificar e estabelecer estratégias e metas, sessão a sessão, visando superar, o que poderão ser as crenças limitantes. Essas crenças cegam e obstruem os esforços impedindo o despertar da equipe para o foco e para a criatividade. Incutindo a importância da visão sistêmica e a ressignificação dessas crenças, aprimoramos a comunicação e o controle das emoções, ativamos o empowerment no indivíduo e assim minimizamos o efeito dos fatores que sabotam, interferem e impedem a organização de alcançar os resultados desejados.
O coaching, como ferramenta de aceleração de sucesso, consequentemente identifica esses traços limitantes da equipe, que se não observados atempadamente, poderão desdobrar para um movimento desfavorável de desmotivação e, não raro, de autosabotagem, com reflexos nos resultados da empresa. Daí, tratar adequadamente os sinais de timidez, insegurança, ansiedade, comportamento inadequado, dificuldade para lidar com pressões e outras adversidades como falta de foco e de assertividade, pode determinar o bom resultado do processo.
Este movimento, que vem crescendo aceleradamente no Brasil, tem sido a solução que muitas empresas encontraram para dar vigor a suas equipes e assim alcançarem o tão almejado cenário de sucesso.
A seguir, apresento como a metodologia é capaz de atuar em sua empresa, colaborando para desenvolver e potencializar a equipe:
- Traçar o Mapa Mental
O comportamento da sua equipe é determinado pelas pessoas que a compõem, e o comportamento de cada uma delas tem relação direta com seus respectivos mapas mentais. Fatores como crenças, convicções, valores, talentos, habilidades e competências definem a forma como desempenharão seus papéis na organização, e o coach é o profissional mais qualificado para conduzir o processo que identifica, mensura, adequa e equaciona esses fatores, fazendo-os aliados, convergindo-os na direção do propósito da empresa.
- Desenvolver o Potencial Humano
O coaching hoje é a ferramenta mais adotada no universo corporativo para garimpar talentos a ressaltar potencialidade, colocando-as em ação. É a metodologia que alinha essas forças ao plano estratégico organizacional, fomentando a alta performance individual, visando alcançar os melhores resultados, e como consequência natural, elevando a qualificação profissional da equipe.
- Alinhar Expectativas
Muitas vezes não há clareza do que é a expectativa da empresa e muito menos, a do colaborador. Sem que isso esteja claro e devidamente alinhado, dificilmente se alcançará o que há de melhor em ambos. O coach, como profissional qualificado para levantar essas expectativas e com suas técnicas bem aplicadas, traz para a equipe e consequentemente para a organização o alinhamento disso que, definitivamente, é preponderante para o sucesso do processo de coaching executivo.
- Direcionar Esforço
Sem planejamento, foco e alinhamento dificilmente os resultados serão satisfatórios. Esforço mal direcionado desgasta e desmotiva em decorrência do retrabalho e da falta de compreensão de como se quer alcançar o resultado. No processo de coaching as sessões são canalizadas para organizar a força de trabalho no sentido sinergético do propósito da empresa. Alinhando, de parte a parte, idéias e motivações.
- Gerenciar Emoções
Emoção é um dos fatores mais imprescindíveis quando falamos de seres humanos. Não é possível pensar numa equipe, por mais pragmática e racional que seja, sem pensar no quanto há de troca emocional ali, não só intra como interpessoalmente. Assim sendo, é fundamental que isso seja bem conduzido e dimensionado. Neutralizando o impacto nocivo das emoções e implantando uma politica adequada de feedback, transformamos algo que seria devastador, numa ferramenta poderosa de motivação e compromisso. Coaching é isso, coaching é entender sua equipe holisticamente, tirando de seus mais diversos aspectos, aquilo que pode agregar valor, colocando-a na direção do que a levará ao cenário desejado.
- Acelerar Resultados
Coaching é ação e acelerar resultado é o maior de todos os objetivos desta ferramenta poderosa de mobilização de pessoas. O coach, como figura qualificada para conduzir esta metodologia, num processo de cocriação com o cliente, identifica a real necessidade da sua empresa e o perfil de sua equipe. Se, é a partir das pessoas que se alcançam os grandes resultados, é a partir do coaching que se inicia um processo extraordinário de melhoria pessoal, fazendo o indivíduo se transformar no melhor profissional que ele puder ser, partindo do individual na direção do conjunto, somando forças e direcionando-as dentro do propósito organizacional visando alcançar aquilo que mais se espera quando se resolve implantar a cultura do coaching numa organização: O SUCESSO.
Por isso, todo e qualquer processo de coaching deve ser conduzido por coaches devidamente certificados, formador por instituições reconhecidamente sérias, o que garantirá o melhor resultado do processo e a satisfação do cliente, seja ele o profissional, seja ele uma grande empresa.

3 erros mais comuns dos empreendedores

Por Marisa Adán Gil

Existem muitas listas indicando o que o empreendedor deve fazer para ter sucesso. Mas pode ser mais útil entender quais são as atitudes que levam uma empresa ao fracasso. Se você conseguir identificar quais são os fatores que estão limitando o crescimento do seu negócio, poderá tomar as providências necessárias parar evitar o desastre. Segundo Karl Stark e Bill Stewart, fundadores da consultoria Avodale e colunistas da Inc, existem três fatores que impedem o empreendedor de construir uma empresa saudável: 1. Eles acreditam que a situação está fora do seu controle e por isso não tomam nenhuma atitude; 2. Eles não estabelecem metas para cada fase da sua jornada; 3. Eles não fazem reavalições ao longo da trajetória.
Não importa quais sejam as dificuldades enfrentadas pela empresa, sempre há escolhas. Acreditar que a situação é imutável é um erro bastante comum. Nos negócios, sempre é possível mudar três coisas: a maneira como você se relaciona com os clientes; a maneira como você se relaciona com os funcionários; a maneira como você se relaciona com os seus objetivos. Nem sempre é possível transformar todas as três, mas sempre dá para mexer em pelo menos uma delas. Quando os sócios são capazes de ver os fatos com objetividade, podem enxergar as diferentes opções de conduta. Por exemplo, nem todos os ativos da empresa estão na folha de balanço: o comprometimento e a lealdade dos clientes, seu relacionamento com os fornecedores e a localização da empresa são vantagens que podem ser usadas a seu favor.
Somente quem estabelece metas pode saber se está no caminho certo. Um bom jeito de determinar objetivos é colocar no papel onde quer que a sua empresa esteja em cinco anos, com base em indicadores confiáveis. Depois, é preciso voltar no tempo e calcular quais são as conquistas que precisam ser feitas ao longo de um ano, dois anos, três anos… Dessa maneira, cada vez que realizar um desses objetivos, saberá que cumpriu mais uma importante etapa rumo ao sucesso.
Depois que os planos foram estabelecidos, é preciso dar sequência ao planejamento, fazendo reavaliações constantes das metas. Os empreendedores que não fazem esse balanço tendem a tomar decisões erradas. Talvez a sua estratégia não esteja funcionando. Ou talvez a empresa esteja indo bem, mas os funcionários estejam descontentes. Se uma dessas frases for verdade, é preciso sentar na mesa e repensar todo o plano. Nem sempre o empreendedor percebe que a empresa está com problemas. Para evitar o pior, tenha sempre em mente essas três regras: saiba que é possível mudar a situação da empresa; estabeleça metas com base em indicadores confiáveis; reavalie o plano regularmente.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Pense e faça


Por Ralph Marston
Não é suficiente apenas pensar sobre nossos objetivos e visualizá-los. Só pensar não o levará a lugar algum, a não ser que você combine isso com ações. Também não adianta só agir. Sem foco e inteligência, suas ações podem ser inúteis e até mesmo destrutivas.
É essa combinação entre pensar e fazer que produz a grandeza. O pensamento e a clara visualização tornam suas ações eficazes e elas servem para transformar seus pensamentos em realidade.
O pensamento não é um substituto para a ação, assim como a ação não é uma substituta para o pensamento. Embora as duas coisas sejam necessárias, a maioria das pessoas tem uma inclinação mais forte para apenas uma delas.
Muito do esforço necessário para conseguir realizar algo está justamente na superação dessa tendência natural – de fazer sem pensar ou de pensar sem fazer. Para aqueles que fazem esse esforço, combinam as duas coisas e se superam, qualquer objetivo é possível de ser alcançado.

Cada vez mais forte


Por Ralph Marston
Quanto mais você faz uma coisa, melhor fica nisso. Quanto mais você levanta pesos, mais fortes ficam seus músculos. Quanto mais você reclama, melhor fica em reclamar. Quanto mais você aprende, melhor fica em aprender. Quanto mais você inventa desculpas, melhor fica em se desculpar. Quanto mais coisas você realiza, mais realizações é capaz de conseguir.
Quais são os seus talentos? Quais você gostaria que fossem? Hábitos negativos podem ser muito fortes, porque foram praticados por muito tempo. Em comparação, qualquer nova ação positiva vai parecer fraca no começo. Cultive-a e ela ficará mais forte. Decida no que você quer ser forte e faça – e continue repetindo.
É impossível transformar-se num campeão de musculação com apenas um treino. Você precisa de tempo e repetição para se desenvolver. Comece hoje mesmo a se fortalecer nas áreas que melhor lhe servirão.

Grandes ideias


Por Ralph Marston
Pense como uma ideia pode ser poderosa. Toda grande invenção, todo trabalho magnífico de arte, toda conquista brilhante começou com uma ideia. Não há limites para onde uma ideia pode levá-lo.
Mesmo assim, uma ideia sozinha não é suficiente. Ideias são inúteis se alguém não executá-las. Por si só, uma ideia não é capaz de fazer nada – ela só passa a ter valor quando ações correspondentes são realizadas. Você provavelmente já teve centenas ou até mesmo milhares de boas ideias – e as únicas que serviram para algo foram aquelas que tiveram uma ação sua conectada ou causada por elas.
Ideias só criam valor quando investimos nelas nossas ações. De fato, quanto mais você age sobre suas ideias, melhor essas ideias acabam ficando. Por quê? Se você nunca age sobre suas ideias, não tem de se preocupar se elas são realistas ou não. Saber que você terá de agir baseado nessa ideia irá fazê-lo ter mais foco, ser mais realista e obter maior sucesso. A ação impõe uma disciplina saudável no seu pensamento e traz as melhores ideias à tona.
Uma ideia é um mapa para o sucesso – e não o sucesso em si. Uma ideia é um ótimo começo, mas só se você agir. Respeite e valorize suas boas ideias, agindo para transformá-las em realidade.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

As empresas precisam estar prontas para ouvir


Por David P. Lima Jr 
Investimentos na comunicação com os funcionários é um processo difícil dentro das grandes corporações
Em nenhum outro momento a frase “botar a boca no trombone” esteve tão viva e atual no mundo corporativo como nos dias atuais. Centenas de empresas espalhadas por todo o país estão investindo em maneiras de fazer com que seus funcionários sejam ouvidos pelo alto escalão. O mundo da comunicação corporativa vem, pouco a pouco, se especializando e se firmando como fator estratégico. As empresas descobriram que a chamada “rádio-peão” provocava fortes distorções nas informações e que as pessoas tendiam a agir com um forte comportamento tendencioso. Durante muito tempo a “fofoca news” deu a impressão de que os funcionários sabiam mais que a própria diretoria. E na verdade, em muitos casos, sabiam mesmo. Preocupados com os resultados, na maioria das vezes, catastróficos, os empresários estão investindo pesado em mecanismos que acabem com a boataria.
Uma pesquisa recente feita pela ABERJE (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) demonstra que os investimentos nesta área ultrapassam os R$ 1,2 bilhão. É chegada a hora de enterrar de vez o velho “telefone sem fio” acabando definitivamente com os rumores e com a rede de intrigas que esta prática provoca. Afinal, como é possível o corpo de profissionais saber mais que a empresa? Ter ou não uma informação preciosa pode ser fator determinante para o fechamento de um grande negócio, para evitar perdas, para fortalecer uma posição competitiva, enfim, tudo o que é dito pelos corredores deve ser dito abertamente. Esta realidade traz à tona um fato: as pessoas que compõem uma empresa precisam estar preparadas para falar e para ouvir. O mundo empresarial precisa entender de uma vez por todas que as pessoas devem ter a liberdade de se expressar, mesmo quando o resultado de suas manifestações forem verdadeiras asneiras, pois, quando ouvidas as asneiras, o incêndio pode ser apagado antes de tomar proporções desastrosas.
A hora e a vez da interatividade e o investimento para ouvir empregados – Além dos tradicionais meios de comunicação (comunicações internas, boletins, jornais internos), as empresas contam, hoje, com meios eletrônicos, como intranet, painéis, terminais e telas digitais e, em alguns casos, rádios e TVs internas. Na Intellibiz, uma empresa de traduções empresariais, os funcionários são motivados a falar. Uma vez por mês a diretora Sra. Ana Carolina, reúne seus funcionários em um exercício que para muitos seria sinônimo de loucura, pois colocaria muita gente no “fio da navalha”. Ela reúne sua equipe onde eles, literalmente, colocam a boca no trombone, esclarecem todos os pontos duvidosos, as histórias mal contadas, etc. – e está satisfeita com os resultados dessa nova ferramenta. É claro que neste caso, este tipo de reunião é possível por se tratar de uma empresa de pequeno porte, mas há casos em que empresas constituíram em seus sistemas de comunicação verdadeiras redes de TV e rádio. Fazem questão que seus colaboradores participem. Muitas criaram uma linha direta com um ouvidor, outras ainda estão em busca de uma solução que torne possível uma comunicação clara, objetiva, rápida e acima, de tudo confiável.
Outra ação que tem se tornado bastante comum é investir em cursos de técnicas de comunicação verbal e não verbal. As empresas estão pagando mais para as pessoas que têm habilidades de comunicação bem desenvolvidas. O mundo corporativo está ávido de pessoas que se expressem com clareza, que sejam capazes de contestar e manter suas contestações, mas não há lugar para as pessoas “inseguras”. A habilidade de se comunicar é fator essencial para uma boa liderança que por sua vez é vital para as empresas que desejam permanecer em um mercado cada vez mais competitivo. Nos últimos anos tenho treinado pessoas para falar em público. Percebi que as empresas que investiram neste tipo de treinamento, quando se apercebem dos resultados, acabam por treinar suas equipes inteiras. A comunicação não é privilégio do corpo diretivo ou da liderança.

8 livros que podem ajudar os empreendedores nos negócios


SÃO PAULO - A falta de tempo e o trabalho em excesso são alguns dos motivos que afastam os empreendedores da sala de aula. Uma maneira de se atualizar sem ter de frenquentar cursos e workshops é por meio dos livros.
Pensando nisso, o Portal InfoMoney, em parceria com a professora de Administração e coordenadora do Núcleo de empreendedorismo da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Rose Mary Lopes e professor de Empreendedorismo do Insper, Alvaro Armond, apontaram oito obras que os empresários não podem deixar de ler. Confira abaixo:
  • Como Fazer Uma Empresa Dar Certo em um País Incerto” (Elsevier Editora): o livro lançado pelo Instituto Endeavor traz o depoimento de mais de 50 empresários de sucesso no Brasil, como Abilio Diniz, Emílio Odebrecht, Jorge Gerdau, Marcel Telles, entre outros. “No final de cada capítulo existe um aprendizado, com uma linguagem fácil, acessível e inspiradora”, explica Armond.
  • O Andar do Bebâdo” (Editora Zahar): o físico americano Leonard Mlodinow, autor da obra, explica porque as pessoas têm dificuldades em lidar com o acaso. Para Armond, a leitura é indicada porque muitas pessoas não sabem o que fazer quando acontece algo que não estava nos planos da empresa. “Muitos têm visão racional, mas o empresário tem que aprender a lidar com o acaso. Já que o acaso acontece”, diz o professor.
  • Desenhando Negócios” (Editora Campus): o autor do livro, Dam Roam, mostra ao leitor como pensar com imagens, ajudando assim a descobrir e ter novas ideias, resolver problemas de maneiras inesperadas e melhorar a capacidade de expor insights. “O livro ajuda o leitor a desenvolver a competência visual, além de ensinar a vender ideias, por meio da interpretação de imagens”, acrescenta o professor do Insper.
  • Startup Brasil” (Editora Agir): Os autores Pedro Mello e Marina Vidigal contam como dez empresários, como Miguel Krigsner (O Boticário) e Alexandre Tadeu da Costa (Cacau Show), enfrentaram problemas como concorrência, crescimento além do esperado, dificuldades para entrar no mercado, entre outros, superaram estes problemas e alcançaram o sucesso. “São empreendedores de valor. Muitos quando pensam em empresários pensam nos americanos, mas no Brasil temos empresários que devemos nos orgulhar”, afirma Rose Mary.
  • Empreendedorismo Inovador - Como Criar Startups de Tecnologia No Brasil” (Editora Évora): o livro é destinado a todos que desejam abrir um negócio voltado a tecnologia. A obra escrita por 25 especialistas explica desde contexto do empreendedorismo no Brasil até as vantagens e desvantagens de se ter sócios. “Apesar de falar sobre empresas de tecnologia, as informações servem para todos. Os cases citados são interessantes e didáticos”, acrescenta a professora.
  • Inovação Em Modelos de Negócios – Business Model Generation” (Editora Alta Books): a obra de Alexander Osterwalder oferece ferramentas simples e testadas para que o empresário tente compreender, projetar, retrabalhar e implementar modelos de negócio. “Esta ferramenta serve tanto para quem está abrindo um negócio ou para quem quer melhorar a sua empresa”, diz Rose.
  • Investidor Anjo - Guia Prático Para Empreendedores e Investidores” (Editora nVersos): o livro escrito por Cassio Spina, fundador da Anjos do Brasil, é um guia que apresenta, passo a passo, como obter ou efetivar investimento-anjo, além de apresentar modelos e melhores práticas. A obra orienta tanto empreendedores quanto investidores. “É ideal para quem quer alavancar o negócio”, diz Rose.
  • Pioneiros e Empreendedores: A Saga do Desenvolvimento no Brasil” (Editora Saraiva): de Jacques Marcovitch, o livro conta a história de grandes êxitos empresariais brasileiros. Os casos e dificuldades da família Prado, de Nami Jafet, Francisco Matarazzo, Ramos de Azevedo, Jorge Street, Roberto Simonsen, Julio Mesquita, entre outros. “É interessante analisar como estes empresários conseguiram alcançar o sucesso em uma época totalmente diferente”, finaliza a professora da ESPM.
Fonte: Portal InfoMoney

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Como identificar se está recebendo um bom coaching


Por Eliana Dutra

Há maneiras de descobrir se você caiu nas mãos de alguém mais interessado no seu bolso do que em seu desenvolvimento...

Uma forma de saber se você está diante de um bom coach é notar se ele faz perguntas e dá feedback

O coaching é uma das melhores formas de desenvolvimento profissional que existem. Ainda assim, muita gente duvida dessa modalidade de treinamento pessoal. Isso ocorre porque as pessoas ou desconhecem o processo ou passaram por uma experiência ruim com um picareta. Afinal, esse mercado se tornou um filão lucrativo, atraindo muita gente despreparada para atuar como coach. Mas como saber se você está diante de um bom orientador? Confira as dicas a seguir.
Sensação de descoberta 
Uma forma de saber se você está diante de um bom coach é notar se ele faz perguntas e dá feedback. Existe, porém, algo além disso. O processo pode ser doloroso ou motivador: quando é motivador é coaching, quando é doloroso é só enganação. O coaching é motivador porque o cliente descobre possibilidades onde antes só enxergava velhas soluções, e isso traz uma agradável sensação de realização. Mas como isso funciona?
Na verdade, todos os que já experimentaram essa sensação de descoberta já sabem a resposta de forma intuitiva desde a escola. Naquela época, ao ajudar um colega com uma matéria, descobrimos que sabíamos mais do que pensávamos saber, pois o ato de transformar pensamentos em linguagem nos faz “reinventar” o que já sabemos. O mesmo ocorre em um processo de coaching. Mas isso acontece com todos ou só é bom para alguns?
Processo livre 
O coaching é uma escolha, pois o processo de reflexão e de transformação precisa ser livre, e não submisso. No caso de processos de coaching organizados pelas empresas, o patrocinador deve ficar atento se o executivo está passando pelo processo realmente por livre escolha ou se está se submetendo com receio de ficar “mal na foto”. No caso de o processo ser por livre escolha, os resultados podem ser inúmeros, desde o aumento de autonomia, passando pelo desenvolvimento de competências até a reinvenção do profissional. Tudo depende de até onde vai a vontade de se aprimorar.
Ferramenta e feedback: ruim 
O que vem acontecendo no mercado é o que chamo de “uma ferramenta e umas feedbecadas”. O processo começa com a aplicação de uma ferramenta de análise de perfil seguida de poucas reuniões de feedback. Um coach recém-formado facilmente vende o processo, que é barato para a empresa, aparentemente, e seguro para o coach, porque o receio de estar frente a frente com o cliente e não saber o que dizer ou fazer fica camuflado pelo uso do relatório, que promete avisar ao cliente em que ele precisa ser corrigido. A falácia é: se a emenda não vem, o problema é o relatório ou o cliente que não soube aproveitar o processo, e não o coach. Os executivos que passam por essa “feedbecada” não mudam.
É roubada quando... 
O processo é pré-formatado, por exemplo, com 12 sessões predefinidas e cada uma abordar um assunto. Ora, é impossível formatar um processo de desenvolvimento de pessoas de maneira rígida e inflexível. O resultado é que geralmente após os encontros o coach vai embora e o coachee volta ao que era antes. Isso ocorre porque o coach se arvorou a conhecer qual o melhor processo de desenvolvimento para o cliente e, assim, traiu a principal premissa do coaching que é “só o cliente sabe o que é melhor para ele”.
Como escolher o coach 
Se você está buscando um coach, preste atenção à formação dele. Saiba, porém, que só ela não é suficiente. Entreviste o coach e pergunte quem foi o supervisor dele e quem foi seu coach. Se ele nunca “precisou” de um coach, cuidado. Será que ele pensa que só precisa de coaching quem tem problemas e, portanto, ele, coach, não precisa? Fique atento, pois esse não é o profissional que você procura.
O que ele deve saber 
Um coach não precisa ser um especialista, só precisa conhecer a técnica e suas limitações. Ele não precisa conhecer o negócio, nem o segmento no qual a empresa atua, mas precisa distinguir culturas organizacionais e entender que nem tudo que é bom para o varejo é bom, por exemplo, para o executivo de óleo e gás.
Só para problemáticos? 
Coaching não é para os problemáticos, pelo contrário. É realmente voltado a quem quer ir além do que é esperado dele, pois sente que tem potencial para se desenvolver. É verdade que algumas vezes, apesar do coachee querer muito, o clima na organização não o deixa seguro com relação à confidencialidade do processo, acreditando que o que for dito para o coach vá chegar ao conhecimento do chefe, que passam o processo todo fazendo teatro. Por isso, é importante que a empresa informe ao coach os resultados que vêm sendo alcançados, pois fazer teatro o tempo todo é impossível.
Peça uma demonstração 
Outra forma de distinguir um bom coach de um ruim é solicitar referências e uma demonstração. Até o RH que está contratando coaches para os executivos de sua empresa deve solicitar uma demonstração. Se ao fim da conversa perceber que descobriu uma resposta de valor, que não foi um conselho (o que seria consultoria) nem um ensinamento (o que seria mentoring) do coach, então pode contratar o profissional para a empresa. O coach não precisa conhecer o negócio, mas precisa conhecer a técnica e suas limitações e distinguir culturas empresariais diferentes
*Eliana Dutra é diretora executiva da Pro-Fit, vicepresidente da international Coach Federation – Brazil Chapter e autora do livro Coaching: o Que Você Precisa Saber (Ed. Mauad X). Ela trabalha com presidentes de empresas e executivos de primeiro time. representa no Brasil a Coach u, principal escola de coaching dos Estados Unidos

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Identificando suas Qualidades Profissionais


Fonte: IBC
A insatisfação no trabalho é um mal comum durante o passar das décadas. Várias pessoas se encontram presas em um trabalho em que não podem evoluir e até mesmo não querem evoluir, por simplesmente não gostarem do que estão fazendo.
Isso traz infelicidade, estresse, mau humor, entre outras consequências muito desagradáveis. E aqui jaz a pergunta que pode ser respondida facilmente com apenas uma olhada rápida sobre a situação: então porque continuam trabalhando em algo que não gostam?
As desculpas são muitas. Uns vão dizer que é por necessidade, por não haver a oportunidade de outro emprego ou apenas por falta de autoconhecimento.

Autoconhecimento
O autoconhecimento é uma ferramenta imprescindível em todas as áreas da vida, pois ajuda a definir qual será o seu objetivo em cada ato que realiza.Na área profissional isso se destaca mais ainda, pois sem o autoconhecimento, a pessoa estará fadada a fazer aquilo que ela não sabe se quer realmente fazer.
Saber a direção que você irá tomar na sua carreira profissional pode ser um motivador, uma mola propulsora para o seu sucesso. Isso está diretamente ligado com a motivação, pois a partir do momento em que você sabe o que quer fazer, o que sabe fazer e o caminho necessário a ser percorrido, cria-se um objetivo, um dos melhores motivadores que existem.
E como se dá o processo de autoconhecimento? É uma pergunta que muitos não sabem responder e o pior, nem se preocupam em fazê-lo. A falta de interesse em si mesmo é tão comum quanto impressionante. E isso faz com que muitos percam a oportunidade de identificar aquilo que gostam, aquilo que eles sabem fazer de melhor e aquilo que faz com que se sintam melhor.

A importância de identificar suas qualidades
Identificar aquilo que você sabe fazer de melhor e ver se é compatível com o que se quer fazer pode ser muito gratificante. Se não for, pelo menos você já saberá o próximo passo, que é o de se qualificar naquilo que gosta.
É importante você saber quais são as suas qualidades e inclusive as suas fraquezas, pois você pode trabalhar em cima desses dados para assim obter um melhor resultado nas suas ações profissionais. Criar métodos e hábitos que procurem se esquivar ou usar suas fraquezas de um modo produtivo, ou então, investir nas atividades que extraem de você aquilo que de melhor você sabe fazer.

Como identificar
É simples. Gastando tempo consigo mesmo. Realizar atividades que forçam você a pensar, procurar conhecer mais áreas e obter mais informações, se submeter a experiências novas e quando você vir algo que parece lhe agradar, começar a focar nesta atividade.
O ponto é autoanalisar-se, olhando para dentro de si, procurando saber o porquê de você ter sentido aquilo quando realizou tal atividade. Prestar mais atenção e dedicar-se mais a si mesmo.

Conserve a autoestima
Todos nós fazemos algo de bom e temos uma tarefa na qual nos destacamos das demais, não há exceção. E se você ainda não conseguiu descobrir o que te faz feliz ou realizado, não se preocupe, pois isto é mais comum do que se pensa.
O segredo é não se abater e não se obcecar, pois tomando esta atitude, tudo ficará mais difícil. É algo que está dentro de você e o mundo e tudo o que ele tem a oferecer é de uma grandiosidade tão absurda que chega a impressionar.
Identificar suas qualidades profissionais é uma questão de esforço e reflexão. É preciso trabalhar seus pontos fracos, e evidenciar seus pontos fortes. Assim, superar qualquer barreira, será uma questão de escolha.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Assessment – Uma poderosa ferramenta de mapeamento comportamental


Por José Roberto Marques
Uma empresa de sucesso é o resultado da qualidade de seus profissionais e de suas políticas de valorização, motivação e retenção de talentos. Assim, para alcançar destaque no mercado, uma organização deve dispor de ferramentas que apoiem em seu desenvolvimento contínuo, como também nos processos de seleção, recrutamento e realocação dos colaboradores. E um dos apoios mais efetivos neste mapeamento de competências comportamentais é o Assessment.
Coaching Assessment é uma ferramenta exclusiva do Instituto Brasileiro de Coaching - IBC, validada pela Universidade de Minas Gerais e o Ministério da Ciência e Tecnologia, e foi desenvolvida a partir de amplos estudos e pesquisas sobre as tendências comportamentais do profissional brasileiro.
Hoje é muito utilizada por empresas como apoio à Gestão e Desenvolvimento dos profissionais, e para que os líderes, ao conhecer mais profundamente as competências comportamentais de seus liderados, possam desenvolver estratégias eficazes para maximizar o potencial individual e coletivo de seus colaboradores.
Assessment - Apoio à melhoria contínua
Encontrar mão de obra qualificada, como também profissionais que tenham a visão e os valores congruentes com a cultura organizacional da empresa é fundamental para alinhar as demandas aos resultados exigidos para cada função. E se de um lado, cada vez mais é exigido do capital humano o aprimoramento de suas competências, por outro as empresas têm que buscar desenvolver ações ainda mais efetivas para melhorar a Gestão de Pessoas e a retenção dos talentos.
Assim, esse instrumento científico de mapeamento de tendências comportamentais, fundamentando na metodologia DISC, é um poderoso aliado na obtenção de informações sobre quais são as principais tendências comportamentais de colaboradores, jovens talentos, candidatos em processos seletivos, equipes, líderes e profissionais que estão buscando uma promoção ou mudança de área.
Com funciona o Assessment
O instrumento é aplicado através de um questionário, on-line ou off-line, de forma rápida, prática e objetiva. A avaliação leva de 07 a 10 minutos para ser realizada, com questões de múltipla escolha e de fácil entendimento, fornecendo dezenas de informações sobre os comportamentos do avaliado.
A partir desse mapeamento comportamental efetivo é possível detectar pontos fortes e de desenvolvimento. Conhecer melhor as competências, as motivações, o nível de estresse, de exigência do meio e focar nos pontos de melhoria dos profissionais, para que estes possam conhecer-se ainda melhor e buscar o aprimoramento de habilidades em aspectos ainda não desenvolvidos.