Por Júlio Clebsch
Ao contrário do que geralmente se pensa, não são apenas as empresas que escolhem seus futuros funcionários. Os melhores profissionais sabem muito bem onde querem trabalhar e são disputados no mercado. Segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 69% das empresas sofrem com a falta de mão de obra qualificada. Se as dificuldades são tantas, o ideal seria conseguir atrair os melhores profissionais para cada seleção aberta na empresa. Ideal, porém nada fácil de conseguir.
Algumas empresas, no entanto, já atentaram para a necessidade de ter altas taxas de “empresabilidade”, ou seja, a capacidade de atrair os melhores funcionários e também os melhores clientes, fornecedores, comunidade e investidores – os chamados stakeholders. O termo “empresabilidade” veio da palavra empregabilidade, muito usada na década de 90 para descrever profissionais bons o suficiente para conseguir um melhor posicionamento ou para permanecer na posição que já ocupam no mercado.
Segundo Bernt Entschev, consultor em recursos humanos que atua na capacitação e seleção de executivos para o mercado corporativo, para ser uma empresa que atrai bons funcionários, é necessário reter, desenvolver e saber atrair. “A gestão precisa saber avaliar e ser muito participativa nesse processo. A área de RH deve ter visão estratégica para apoiar as gerências nesses acompanhamentos. Não é só o salário bom que retém o profissional, é todo o conjunto de elementos”, afirma. Entre eles, o consultor destaca:
Ter valores sólidos.
Políticas adequadas.
Sucesso no segmento.
Respeito aos profissionais.
Valorização e espaço para crescer.
Remuneração adequada.
Bom clima organizacional.
Gestão participativa.
Como, então, é possível colocar em prática as estratégias de employer branding ou de empresabilidade na sua empresa? André Dametto, consultor e coaching, sugere um passo a passo para criar estratégias de atração de colaboradores: Entenda qual é o DNA da sua marca. É preciso entender que o conceito dela vai muito além de um logotipo, é um conjunto de atributos e sentimentos que diferenciam um negócio, produto ou sistema de outro.
Alinhe o planejamento da sua marca com o planejamento estratégico do seu negócio e muitos erros serão evitados. Uma dica é ter o presidente como o governante da marca.
Defina a sua employment value proposition, ou seja, uma proposta de valor com os atributos que diferenciam o emprego na sua organização de outros no mercado nacional e até mesmo global. Segundo Dametto, uma armadilha é querer que a empresa tenha uma proposta de valor que queira agradar a todos. Isso, com certeza, não será um bom caminho a ser seguido. A proposta de valor deve ser significativa para um devido público, só que a promessa da marca deve ser entregue em todos os momentos que o colaborador passa na empresa, desde o recrutamento, nas mensagens de propaganda e até na experiência de desligamento.
Valide a proposta de valor e comunique-a entre os devidos públicos, customizando a estratégia regionalmente sempre que necessário, dependendo do tamanho da empresa.
Crie e monitore métricas que comprovem que a estratégia definida foi bem-sucedida.
Um conceito é algo mutável de acordo com vários fatores. Então, a princípio, o conceito de Engenharia do Sucesso é um processo de se construir ao longo do tempo conhecimentos (e informações) práticos e teóricos nas várias searas do conhecimento humano: Gestão; Estratérgia; Marketing; Vendas; Relações Humanas; Comunicação; Liderança; Finanças; Planejamento; e acima de tudo o próprio Autoconhecimento (MAURICIO HASBENI DE MELO).
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