sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

As razões para compartilhar suas ideias no trabalho


Fonte: Exame.com

São Paulo – Qual sua atitude quando tem uma ideia? Fica na defensiva com receio de ter sua ideia “roubada”? “Quem rouba ideias ou projetos não se sustenta ao longo prazo; quem tem boas ideais sempre as terá”, afirma Celia Spangher, headhunter, coach e Diretora de Gestão do Talento da Maxim Consultores.
Para Telma Sassaroli, psicóloga, especialista em gestão de pessoas e diretora de serviços da SimGroup, a estratégia para que sua ideia seja apresentada para a liderança sem que outras pessoas “roubem” o crédito é buscar aliados. “Envolva mais de um colega de trabalho, pois uma boa ideia não se estabelece sozinha e estes reconhecerão que a ideia veio de você”, explica.
Confira abaixo algumas vantagens apontadas pelas especialistas para você compartilhar suas ideias:
Boas ideias são difíceis de serem protegidas
A chance de seu colega de trabalho ter a mesma ideia que você não é remota, por isso as especialistas afirmam que proteger a ideia não é o foco. Para que sua ideia seja mensurável, avalie se é de fácil implementação, quais áreas de sua empresa seriam beneficiadas e quais são as principais melhorias.
A palavra chave é a confiança, de acordo com Celia, uma ideia ou projeto não deve ser motivo de divisão e sim de colaboração entre os colegas de trabalho.
Opiniões podem melhorar sua ideia
“Quanto mais aberto o profissional for na hora de receber contribuições, críticas e sugestões, mais produtivo se torna o processo”, afirma Celia.
Além disso, o mais gratificante é perceber o próprio crescimento pessoal e do grupo. Desfrute das vantagens de obter outras visões sobre o mesmo assunto.
Reconhecimento
Para Telma, toda empresa garimpa profissionais que tenham proatividade e uma vez que o profissional demonstra ter esse diferencial, será lembrado em ocasiões como promoções e projetos especiais.
Busque aliados no trabalho para que sua idéia saia do papel.
Os líderes que são admirados normalmente não questionam o crédito, eles fazem questão de compartilhar o reconhecimento de um projeto com sua equipe. “Em um ambiente favorável, o profissional deve se sentir totalmente à vontade para compartilhar suas ideias ou projetos, porque sabe que tanto a liderança quanto seus pares valorizarão e contribuirão para o seu sucesso”, diz Celia.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pesquisa revela o perfil do empreendedor digital brasileiro

Por Vinicius Aguiari

São Paulo – Jovens, com menos de 30 anos, com grau de escolaridade elevado e que colocam dinheiro do próprio bolso para bancar suas ideias. Esse é o perfil do empreendedor digital brasileiro de acordo com uma pesquisa encomendada pelo grupo RBS.
Segundo o relatório, 75% dos empreendedores são homens, 61% tem idade entre 20 e 30 anos, e pertencem, basicamente, às classes A e B – 86% deles.
Ao mesmo tempo, 95% deles possuem curso superior completo ou em andamento, porém, não necessariamente na área de tecnologia – 32% dos entrevistados pertencem à área de comunicação social, que lidera a lista. 
Para adquirir habilidades de gestão, 70% dos jovens empresários procuram cursos de pós-graduação nas áreas de administração ou gestão empresarial e de marketing – o preferido por 59% deles.
Com relação às áreas de atuação, nota-se um equilíbrio entre negócios de conteúdo (26%), social media (25%) e web e mobile (25%). Apesar da expansão de negócios transacionais, como sites de compras coletivas, leilões virtuais e e-commerce, esse tipo de empreendimento representa apenas 9% dentre os projetos dos empreendedores digitais entrevistados.
Para o CEO de internet e mobile do grupo RBS, Fábio Bruggioni, o meio digital no Brasil é identificado como mídia e, por isso, atrai mais profissionais da área de comunicação, diferente do que acontece em países como os Estados Unidos, por exemplo, onde os profissionais de tecnologia dominam o segmento.
Entre as dificuldades apontadas pelos empreendedores estão a falta de investidores e a falta de mão de obra qualificada. Já a maior motivação para empreender seria trabalhar com o que gosta.
A pesquisa, realizada pela Sense Pesquisa e Inteligência de Mercado, entrevistou 770 empreendedores digitais no Brasil entre setembro e outubro.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Por uma internet (realmente) global

Escrito por Marisa Adán Gil em 09.02.2012
web_globalA web é uma plataforma democrática, onde qualquer pessoa do planeta pode se expressar e ser ouvida, certo? Errado. Na prática, o conceito de democracia só se aplica para as mensagens/vídeos/posts/tweets feitos na língua inglesa. Quem tenta passar seu recado para o mundo em outras línguas está, na maioria dos casos, fadado ao fracasso. Sua mensagem pode até ser ouvida, mas dificilmente será compreendida globalmente. A Participatory Culture Foundation (PCF), uma Ong com sede em Boston, está tentando mudar essa situação. A organização criou um site original, com potencial explosivo: o Universal Subtitles.
Trata-se de um serviço de crowdsoucing que recruta voluntários no mundo todo, dispostos a fazer legendas para vídeos em línguas diferentes do inglês. Qualquer um pode ajudar: basta acessar o site do Universal Subtitles e dizer que tipo de traduções está apto a fazer. Com a ajuda de usuários de todo o planeta, a associação já colocou legendas em vídeos realizados após o terremoto no Japão e durante a rebelião no Egito, entre outros. Recentemente, a PCF traduziu um vídeo feito por um manifestante na Síria. “O governo diz que somos terroristas, e que queremos criar uma república islâmica aqui”, diz o autor do vídeo. “Eu digo que isso é uma grande mentira.” Assista ao vídeo aqui.
“Quando você assiste uma pessoa falando na sua própria linguagem, isso te dá uma perspectiva única sobre aquela cultura. Essa comunicação direta é uma das formas mais eficientes de superar as barrerias entre os povos”, disse Nicholas Reville, um dos fundadores da PCF, em entrevista à revista Fast Company. O serviço ainda está em fase de implementação, e várias melhorias estão previstas para 2012. Por enquanto, o principal objetivo é recrutar o máximo de voluntários em todo o planeta. “É uma das raras ocasiões onde você pode atuar como voluntário online e realizar um trabalho realmente significativo”, diz Reville.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

4 passos para manter as finanças da empresa sob controle

Escrito por Bruna Maria Martins Fontes em 08.02.2012



Uma das maiores preocupações de uma empresa iniciante é, claro, com o dinheiro.
Afinal, o empreendedor investiu nela as economias e quer que os recursos sejam bem usados para que o negócio prospere.
No começo, nem todo mundo tem familiaridade com finanças. Muitas vezes surgem imprevistos, os gastos saem do controle e o empresário tem de buscar financiamentos  de emergência no banco – e pagar juros muito altos por eles.
Mas algumas iniciativas muito simples podem evitar que a bagunça nas finanças ameace a empresa, segundo Fernanda Bromfman, sócia-consultora da ba}Stockler, consultoria especializada em varejo.
Ela conversou com o Papo de Empreendedor e deu quatro dicas para organizar e planejar os gastos sem ficar no vermelho.
Antes de começar, o empresário deve resistir ao hábito de misturar a conta bancária da empresa e a pessoal. “Usar uma para cobrir a outra vai dificultar a tarefa de organizar tanto o fluxo de caixa como o planejamento financeiro do ano”, avisa Bromfman.
1 – Faça um plano de contas
O primeiro passo é lançar cada gasto da empresa em um plano de contas específico. Crie um plano para cada área da empresa, como operacional, marketing, folha de pagamento, papelaria e limpeza.
Com isso, será possível organizar o orçamento necessário a cada uma dessas atividades a cada mês e ao longo do ano.
Depois, todas essas despesas devem ser separadas em duas categorias: as fixas (lineares ao longo do ano) e as variáveis.
Assim, quando o empresário precisar investir ou economizar, saberá onde é possível cortar custos sem prejudicar a operação de seu negócio.
2 – Crie indicadores de desempenho
A tática para acompanhar o desempenho da empresa é criar mais uma ferramenta de gestão, os indicadores de desempenho. Eles são divididos em duas áreas: estratégica e operacional.
Para medir o desempenho operacional, o empresário deve listar todas as atividades do dia a dia, como vendas e taxa de conversão. Esses dados devem ser checados todos os dias.
Já os indicadores estratégicos acompanham as atividades mais amplas, como vendas totais, a rotatividade da empresa, o giro do estoque e o nível de endividamento. São geralmente analisados uma vez por mês, para medir a saúde do negócio.
É importante cruzar esses números. Se o indicador operacional mostrar que fluxo de caixa não foi bem em uma ou duas semanas, o empresário pode olhar o estratégico para saber se esse desempenho é preocupante e em que medida afeta a empresa.
Quando um deles mostrar um problema, o plano de contas ajudará a solucioná-lo. “Se o nível de endividamento estiver crescendo, será necessário olhar o plano de contas para saber que despesas podem ser cortadas”, afirma Bromfman.
3 – Controle o fluxo de caixa
O fluxo de caixa reflete as contas diárias de uma empresa. Não raro, ele fica no vermelho. “Isso é natural. Não significa que o negócio vai mal, apenas que os prazos de recebimentos e pagamentos não estão alinhados”, explica a consultora.
Para não se desesperar, o empresário precisa organizar todos os recebimentos futuros – como cheques pré-datados – e saber como conciliá-los com os pagamentos que deve fazer a cada mês.
Só quem monitora bem o fluxo de caixa sabe de quanto realmente necessita de capital de giro a cada mês para fechar no azul.
4 – Planeje os empréstimos
Se uma empresa não consegue conciliar os gastos com os recebimentos, acaba recorrendo a empréstimos bancários de última hora para cobrir as contas. São justamente eles que têm as maiores taxas de juros, o que aumenta o custo da operação.
Para Bromfman, a melhor tática é traçar um planejamento financeiro – usando o plano de contas, os indicadores de desempenho e o fluxo de caixa – e apresentá-lo ao gerente do banco antes de se endividar.
“Ele pode indicar antecipadamente o melhor tipo de financiamento bancário para a empresa e linhas com juros menores”, afirma.
O ideal mesmo, diz a consultora, é prever a necessidade de financiamento no plano de negócios. “Assim, o empresário sabe se vai ter fôlego financeiro para pagar empréstimos sem comprometer o desempenho da empresa.”

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O QUE É A ENGENHARIA DO SUCESSO?


O que é a Engenharia do Sucesso?
A Engenharia do Sucesso é um curso baseado num processo de coaching que através de uma metodologia especifica resultado da combinação de avançadas técnicas de desenvolvimento e transformação pessoal, tem como objetivo auxiliar pessoas a elevar suas performances, compreender e transformar situações, desenvolver habilidades, buscar novos entendimentos (acima de tudo sobre si mesmo) e esclarecimentos para conquista de uma vida mais plena e mais feliz no âmbito profissional e pessoal.
Muitas vezes em nossas vidas nos vemos em encruzilhadas, onde não sabemos  o que fazer, como fazer, para onde ir, quando ir, o que mudar, como mudar... e essas dúvidas deixam nossas vidas paralisadas, pois não tomamos as atitudes para descobrir e fazer o que precisa ser feito. 
O curso de Engenharia do Sucesso vai auxiliá-lo para que seu voo não seja  cego, vai conduzi-lo para que você mesmo encontre o melhor caminho, que você mesmo escolha as ações que deverão ser feitas e a forma que deverão ser feitas para atingir a transformação e o sucesso.


"NUNCA DIGA QUE NÃO ESTÁ PREPARADO PARA A VIDA, POIS QUANDO A MORTE VEM, ELA NÃO TE PERGUNTA SE VOCÊ ESTÁ OU NÃO PREPARADO PARA ELA" (Maurício Hasbeni - do livro: Terapia das Frases)

domingo, 29 de janeiro de 2012

Venda por assinatura: você já pensou nisso?

por Francine Brustolin

Edição 01/2012 - Revista Liderança
Venda por assinatura: você já pensou nisso?
Na hora de ir às compras, qual é o preço que você pagaria para fugir de congestionamentos, filas intermináveis e horas perdidas à procura de uma vaga para estacionar? E se os produtos que você precisa chegassem em sua casa regularmente e sem demora? Bastante comum no segmento de periódicos, como jornais e revistas, a modalidade de assinaturas foi reinventada e agora também oferece serviços aliados aos mais diversos produtos.

Clube de vinhos

Um empresário do ramo de vinhos já explora as oportunidades desse nicho de mercado. A Sociedade da Mesa é um clube de vinhos que seleciona rótulos, mensalmente, e envia para os assinantes em suas residências. A ideia é possibilitar uma forma fácil e rápida de conhecer vinhos de todo o mundo, com variedade de tipos e origens.
Os assinantes da Sociedade da Mesa são profissionais como dentistas, médicos, advogados, administradores de empresas, diretores e gerentes, de ambos os gêneros – todos com interesse em conhecer mais sobre vinhos, provar o novo e consumir produtos de bons rótulos. A cada remessa, o associado recebe uma revista que mostra o perfil dos produtos recebidos e outras informações acerca do assunto.
Todo o processo da assinatura é feito on-line e o atendimento ao cliente pode ser realizado por telefone ou e-mail. “Isso facilita e torna mais dinâmico o processo, principalmente porque o associado, normalmente, é uma pessoa que ocupa um cargo de liderança e não tem muito tempo a perder”, considera o diretor, Dario Taibo.
O criador conta que o clube não foi fruto de uma decisão empresarial, mas consequência de uma atividade que fazia por hobby. Durante os anos em que morou na Espanha, desenvolveu o gosto por vinhos; quando voltou, percebeu que manter o bom e saudável hábito de tomar pelo menos uma taça de vinho por dia seria oneroso, pois a bebida era muito cara no Brasil. “Comecei a visitar importadoras, vinícolas e outros estabelecimentos, nos quais comprava caixas fechadas com bons rótulos e a preços bem menores. Alguns amigos pediam para que eu comprasse para eles também. Quando já estava prestando esse serviço a dez pessoas, decidi organizar”. Assim, Taibo montou a Sociedade da Mesa, em maio de 2002.

Decoração Express

Outra empresa que viu vantagens no serviço de assinaturas foi a Flores Online, que atua há 13 anos no mercado, destacando-se pela praticidade e pela experiência em vendas pela internet, sem demoras na entrega. O sócio-diretor da empresa, Eduardo Casarini, conta que a loja sempre foi voltada ao cliente que buscava um presente, não realizava a compra para si mesmo. “Após 12 anos de experiência no mercado, observamos que o nosso serviço também poderia estar à disposição do cliente. Esse foi o insight para a criação do serviço de assinatura de flores”, relata.
Como funciona: a assinatura permite ao cliente a escolha do tipo de flor ou arranjo – entre as opções disponíveis para o período –, da frequência com que deseja receber (semanal, quinzenal ou mensal), do dia das entregas e da duração do serviço (um, três ou seis meses). Dessa forma, o consumidor pode contar sempre com flores frescas para decorar a casa ou o escritório ou, até mesmo, presentear alguém com essa facilidade, sem perder tempo no processo de compra.
 Atualmente, a receita proveniente da assinatura do serviço representa 1% de toda a receita do site Flores Online. A meta é que o serviço chegue a representar 5% de todo o faturamento da empresa. Por enquanto, o retorno tem sido bastante positivo. “A praticidade e a sua utilidade para decoração são os principais diferenciais destacados pelos consumidores. Cerca de 90% dos clientes habitam grandes centros urbanos, isso indica que os assinantes do serviço têm estilo de vida urbano e confirma a hipótese de que eles utilizam o serviço por comodidade, acima de tudo. Os clientes estão em busca de soluções criativas para presentes, e aqueles que tiveram a oportunidade de utilizar o serviço só fizeram elogios”, avalia.

Para sapatólatras

Se você ficou imaginando que o modelo de assinatura de serviços só funciona para produtos não-duráveis, comprados regularmente, a Shoes4you vai desafiar sua convicção: a empresa vende sapatos femininos por assinatura. A ideia já existe em outros países, mas entrou em funcionamento no mercado brasileiro em setembro de 2011 e já é um sucesso entre as viciadas em sapatos.
“Trabalho o dia inteiro e não tenho muito tempo para sair e procurar sapatos. Adorei saber que na Shoes4you vou ter as melhores estilistas e maravilhosos sapatos por muito pouco”. “Sou mãe de dois pequenos e quase não tenho tempo de sair e fazer compras. Já virei assinante da Shoes4you. Assim posso ter meus sapatos sem precisar sair de casa”. Esses são alguns dos depoimentos das assinantes da Shoes4you, disponíveis no site da empresa – a primeira marca do Brasil com comercialização exclusivamente on-line.
Ao realizar o cadastro, a consumidora responde a um “fashion quiz” para identificar seu estilo pessoal e suas preferências. O site automaticamente cria um closet para a cliente e indica os sapatos da coleção do mês que combinam com ela, além de dar dicas de como usar cada par, de acordo com a roupa e a ocasião, nos moldes de uma consultoria completa de estilo.
O valor da mensalidade – R$120,00 para as primeiras 10 mil assinantes – dá direito a qualquer modelo da coleção, que muda todos os meses. Após escolher o modelo que deseja, a consumidora recebe o par de sapatos em sua casa, em poucos dias. A meta da empresa é, em breve, realizar as entregas entre 24 e 48 horas nas capitais e em até 8 dias para outras localidades.
O francês Olivier Grinda, CEO e fundador da Shoes4you, explica que a assinatura é voltada a mulheres das classes A, B e C. “A mulher da classe A pode utilizar o serviço quando deseja adquirir rapidamente um sapato para um evento, mesmo que o utilize apenas uma vez. As da classe B, que têm dois empregos ou filhos em casa e não têm tempo de sair comprar sapatos, terão um serviço exclusivo de estilista, que já fez um clipping das tendências e indicará modelos de acordo com seu estilo. Gastando apenas 3 ou 4 minutos, ela poderá ter um sapato novo a cada mês. Já a mulher da classe C poderá desfrutar de um serviço exclusivo e sapatos alinhados à moda, por um preço razoável”, explica o CEO.
Grinda avalia que o formato de assinaturas tem agradado as brasileiras. “O Brasil está crescendo de maneira intensa e todo o mercado de trabalho tem contribuído para isso, homens e mulheres. O momento é muito apropriado para o modelo proposto pela Shoes4You, pois as pessoas têm cada vez menos tempo disponível para essas situações. Nosso serviço é uma maneira simples e fácil de fazershopping. As brasileiras adoram sapatos!”, comemora. A expectativa da empresa é vender 50 mil pares em 2012.

Mercado de assinaturas: a prática

Ainda que seja cedo para apontar uma tendência, o mercado já dá sinais de que está passando por um intensivo processo de transição para o setor de serviços, no qual o modelo de assinaturas pega carona. Essa é a opinião de Adriano Amui, professor da ESPM e diretor do INVENT – Instituto Nacional de Vendas e Trade Marketing. Para ele, o principal impulsionador desse movimento é cultural por um lado, e econômico por outro, na medida em que o produto ou serviço se torna de difícil comparação e permite a prática de margens de contribuição maiores.
Segundo o especialista, são diversos os benefícios de atuar nesse mercado, e destaca que “a venda de assinaturas cria um modelo de receita recorrente para o provedor de serviços, em lugar de contratos fixos que podem ser pagos de forma imediata ou postergados. Ao fracionar as receitas e distribuí-las por uma base de clientes, cria-se um fluxo constante no caixa”.
O modelo de assinaturas ainda permite que os clientes tenham acesso dinâmico ao leque de ofertas, desde que este esteja bem organizado, podendo mudar de categoria durante a vigência do contrato. “Essa possibilidade é importante nos casos em que a empresa prevê a expansão da oferta de determinados serviços, a partir de uma base mínima. A vantagem, nesses casos, é que o cliente... bem, já é cliente. Você não tem o custo de conquistá-lo, posto que ele já estabeleceu um elo com a sua empresa. Agora, é tentar expandir a oferta de benefícios para esse cliente”, afirma.
Para iniciar nesse ramo, Amui orienta que não há como fugir de passos clássicos, como a pesquisa de mercado e de concorrência e a análise de viabilidade e de mercado. Para aqueles que já têm um negócio estruturado, a transição de modelos de venda tradicionais para o de assinaturas impacta vários processos administrativos e de negócio, os quais, a fim de trazer mais benefícios para as organizações, devem ser corretamente planificados.
Ele também recomenda ter um planejamento estratégico sobre a oferta versus a dinâmica desse mercado. Os serviços precisam ter alguma escala associada, como o compartilhamento de algum recurso que reduza os custos operacionais e permita oferecer os serviços para uma gama variada de clientes. Se há limite geográfico, a logística deve estar preparada para dar conta de um pico de demanda, sem comprometer a qualidade final. “Devemos lembrar que a satisfação do cliente não é um objetivo, mas sim uma premissa. Nada deve comprometer essa satisfação”, frisa o professor.
Antenada com essa questão, a Shoes4you adota a política de permitir ao cliente optar por receber ou não o sapato do mês, desde que informe sua escolha até o dia 5. A Sociedade da Mesa segue o mesmo modelo. “As pessoas têm gostos e necessidades diferentes em relação a vinhos. Nem todos apreciam, por exemplo, os rosés. Assim, é justo que elas paguem somente pelo o que lhes agrade. Isso se torna, ainda, uma ferramenta de fidelização”, afirma Dario Taibo.

Entregas sem demoras

A terceirização das entregas é mais uma consequência e menos um problema da especialização nas cadeias de valor. Se o serviço por assinaturas prescinde da entrega de produtos físicos, é prudente escolher um bom parceiro, com custo e qualidade compatíveis com as necessidades do negócio em questão. “É necessário criar estruturas integradas de processos com o intuito de diminuir eventuais lacunas no relacionamento com esse parceiro”, recomenda Amui.
Ele salienta que essa é uma grande oportunidade para prover, por exemplo, sistemas de localização de pedidos e entregas. “Para o cliente final, isso pode significar maior confiabilidade e comodidade, traduzida pela impressão de segurança e controle transmitida pela disponibilidade desse tipo de informação”, finaliza.

8 lições para ter sucesso no ramo de assinaturas

  1. Desenvolva serviços em camadas, de modo que, ao organizá-los internamente, esses serviços se beneficiem de uma estrutura comum de custos. Crie ofertas, na camada mais baixa, com uma lucratividade mínima e tenha pacotes gradativos de maior qualidade, com maior margem.
  2. Ofereça uma proposta clara de valor por segmento.
  3. Determine claramente os processos para suportar esses serviços, deixando evidente para os responsáveis suas atribuições.
  4. Crie processos bem amarrados e que suportem toda a cadeia de valor.
  5. Estabeleça parcerias com fornecedores que possam suportar sua operação com custos e níveis de qualidade apropriados.
  6. Desenvolva a automação de processos de forma a obter ganhos gerenciais.
  7. Crie uma visão única sobre o cliente, para aprimorar a qualidade das entregas.
  8. Sempre olhe à frente e prepare-se adequadamente para manter os níveis de serviço e custos competitivos, à medida que o negócio crescer. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

10 motivos para você fazer um curso de Coaching


Muita coisa por fazer e não sabe por onde começar? As tarefas estão todas ali, prontas para serem executadas, qual você fará primeiro?

Coaching é uma metodologia que une ferramentas de diversas áreas da ciência e do comportamento humano. É um processo que visa melhorar a performance de uma pessoa, com mudanças positivas e duradouras, tanto na vida pessoal como profissional. O presidente do IBC – Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques, lista 10 dez bons motivos para você procurar um curso de coaching.
- Não saber qual caminho seguir;
Não são apenas os pré-vestibulandos que não sabem qual carreira seguir. Em qualquer fase da vida, uma pessoa pode se deparar com alguma dúvida, seja ela no aspecto profissional ou pessoal. O coaching vai levar você a se conhecer e saber o que realmente deseja.
- Por onde devo começar;
Muita coisa por fazer e não sabe por onde começar? As tarefas estão todas ali, prontas para serem executadas, qual você fará primeiro? Organizar-se e definir prioridades são algumas das várias, ferramentas do coaching. Na formação você será auxiliado a definir e traçar metas otimizando suas atividades.
- Como fazer as coisas darem certo;
Nada dá certo! Será que estou fazendo do modo certo? O jeito certo de fazer as coisas é o seu jeito, com as ferramentas de coach você vai ser conduzido a encontrar as soluções mais assertivas dentro você, e vai aprender a trabalhar o que está te satisfazendo e o que lhe desagrada. O Coaching não é uma consultoria, pois não decide por você o que fazer, e sim leva você a tomar as decisões baseada na sua história de vida e em seus sonhos.
- 24 horas, são o suficiente SIM!
Você tem todo o tempo do mundo, 24 horas, se preferir são 1.440 minutos, ou melhor, são 86.400 segundos, nada de reclamar a falta de tempo. No processo coaching você aprenderá técnicas para administrar seu tempo, aproveitando-o melhor, distribuindo todas as atividades nos 86.400 segundos diários.
Muita coisa por fazer e não sabe por onde começar? As tarefas estão todas ali, prontas para serem executadas, qual você fará primeiro? (Imagem: Thinkstock)

- Como finalizar os projetos que inicio;
A dificuldade seguir a diante em um projeto, pode ser um obstáculo para conquista dos objetivos. A falta de foco é um dos principais problemas no desenvolvimento de um projeto ou alguma atividade. No curso de coaching, você aprenderá a ter foco, traçar objetivos e a atingir suas metas.
- Necessidade de mudança;
Muitas pessoas têm resistências a mudanças, outras nem pensam na possibilidade. Desde uma mudança de hábito, rotina, carreira e até de cidade, por exemplos, são fatores que podem causar um certo desconforto em uma pessoa. O coaching trabalha com o autoconhecimento, desenvolvimento de habilidades e pontos de melhoria, transformação e mudança são uma conseqüência do processo.
- Busca por resultados;
O coaching vai levar você a desenvolver seu potencial infinito e alcançar resultados mais satisfatórios a curto prazo de acordo com o seu planejamento.
- Conciliar vida pessoal e profissional;
Conciliar vida profissional e pessoal é um desafio do século XXI. Alguns pensam ser humanamente impossível. Mas acredite é possível O Coach te conduzirá a executar de maneira plena.
- Ser mais FELIZ
O Coaching é uma ferramenta poderosa, de superação de obstáculos, motivação, equilíbrio e transformação, para a busca de auto-realização e consequentemente a felicidade plena. A pessoa que busca um curso de coaching passa a amar-se e respeitar-se, aceitando-se e respeitando a si e ao próximo, melhorando assim seu relacionamento com as pessoas.
O IBC oferece várias formações em coaching, e um delas é Professional & Self Coaching –PSC, que proporciona a você a oportunidade de identificar seus valores essenciais, e criar uma visão de futuro, em busca do desenvolvimento de novas habilidades e competências. Estruturação de metas e no desenvolvimento do seu potencial infinito, em um processo de aprendizagem e desenvolvimento contínuo, direcionado a conquista de objetivos e obtenção de resultados satisfatórios. 
Fonte: da redação da revista Administradores.