quinta-feira, 28 de abril de 2011

DICAS PARA LIDERAR MELHOR

Durante todo o ano, conversamos semanalmente sobre os mais diversos temas, todos atrelados ao seu dia-a-dia. Continuando com o pensamento da semana passada, de que o fim de ano nos deixa mais propícios a reflexões e análises, pensei em compilar algumas das muitas dicas que foram passadas para você em 2008. Acompanhe:
Aprimoramento – Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho, talvez seja a hora de repensar sua forma de lidar com os outros. Esse pode ser o primeiro passo para uma mudança profunda não só em você, mas também em seus colaboradores.
Brainstorming – Que tal explorar a criatividade dos membros de sua equipe? Por se tratar de um processo participativo em que as idéias dos líderes e dos colaboradores têm o mesmo peso, a grande vantagem é liberar as pessoas a pensarem de maneira criativa.
Coaching – Uma das condições para um processo eficiente de coaching é a relação de confiança. A confidencialidade e o sigilo são também importantes, bem como a identificação entre as pessoas envolvidas. A famosa “química” tem de acontecer, pois a ferramenta só funciona quando a dupla dá certo.
Conflito – Você certamente já precisou administrar algum tipo de conflito em sua equipe. Como nem sempre a solução será imediata, dê tempo ao tempo, convide as pessoas para retomarem suas atividades e ressalte que a troca de idéias é muito bem-vinda. Desde que não venha acompanhada de ataques pessoais ou posicionamentos inflexíveis.
Correção – Conversar com alguém da equipe que está fazendo algo errado de forma cautelosa é o primeiro passo para que a pessoa receba bem a crítica. Tenha bem claro o comportamento que você quer criticar, direcionando o comentário para a ação e não para a pessoa, diminuindo assim as chances de o profissional levar a crítica para o lado pessoal.
Delegação – Que tal prestar mais atenção na sua equipe? Você vai ver que muitos colaboradores fariam de tudo para ganhar novas oportunidades. É o que você precisa para delegar pequenas tarefas do seu dia-a-dia. Além de administrar melhor o seu tempo, estará abrindo portas para que seus funcionários cresçam e ganhem mais responsabilidade.
Desempenho – Implante um sistema de gestão de desempenho em sua empresa. Comece definindo quais comportamentos e competências você espera de seus colaboradores. Além de facilitar a avaliação, possibilita que seus funcionários saibam exatamente o que se espera deles em suas funções.
Desenvolvimento – Existe alguém na sua equipe cujo comportamento enlouquece você. Mas não pense que você precisa ser radical para lidar com essa situação, pois atitudes extremas só tendem a complicar ainda mais as relações. Pense sempre que ali pode estar um profissional que precisa apenas de alguém que lhe estenda a mão e o ajude a melhorar.
Dinâmica – Interação, diversão, mudança de ambiente e saída de uma rotina preestabelecida são os pontos positivos das dinâmicas de grupo. Quando bem aplicadas, a participação da equipe é maior e seus resultados duram mais, pois todos se divertem naquilo que, num primeiro momento, pode parecer uma grande brincadeira. Mas é treinamento!
Feedback – É a melhor maneira de identificar pontos que precisam ser melhorados. Mas a maioria dos líderes está muito habituada a dar feedback, mas não recebê-lo. É hora de reverter esse quadro e saber o que sua equipe pensa sobre você, em que aspectos pode ser melhor e mais eficiente como líder.
Motivação – Ninguém motiva ninguém, nem mesmo os mais preparados e dedicados líderes. O que você pode fazer é estimular a motivação que já existe dentro dos seus colaboradores. Para isso, precisa conhecer cada integrante de sua equipe, pois as necessidades e desejos das pessoas são diferentes.
Premiação – A adoção de prêmios pode fazer com que sua equipe ganhe uma carga extra e avance ainda mais. Mas não esqueça de que a premiação apenas aos departamentos comerciais pode gerar insatisfação no restante da empresa. Lembre-se de bolar algum “mimo” para as outras áreas que também ajudam para que as vendas se efetivem.
Recrutamento – Não tenha pressa na hora de fazer a seleção. Recrute, entreviste e analise com calma e atenção. Afinal, uma contratação errada pode ser muito mais cara e prejudicial que um processo de recrutamento mais demorado e cauteloso.
Remuneração – Entender de remuneração não é mais função única do departamento de Recursos Humanos, mas uma competência a ser exigida dos principais líderes. Encará-la como despesa ou fonte de encargos elevada também não é pensamento do líder moderno, que acredita estar fazendo um investimento que poderá ser muito rentável.
Sucessão – As empresas mais antenadas já estão identificando possíveis líderes e preparando-os para uma liderança que pode acontecer a qualquer momento. Enquanto isso, os atuais se preocupam cada vez mais em capacitar pessoas que possivelmente assumam o seu lugar, pois o crescimento do líder está diretamente relacionado às vagas que se abrem nos cargos deixados por ele.
Treinamento – Como nem sempre é possível treinar um colaborador fora do expediente, faça o possível para colocar um novato de cada vez em contato com os clientes – mas já com um mínimo de preparação. Ou você acabará frustrando o consumidor e expondo seus funcionários a situações constrangedoras por simples falta de preparo.
São muitos conselhos e idéias, não Mauricio? Agora se pergunte quantos deles foram aplicados e já fazem parte de sua rotina. Perceba como a resposta é diretamente proporcional aos resultados alcançados pela sua equipe no decorrer do ano.
Tudo que falamos aqui é atemporal. Portanto, você já tem uma lista de sugestões para liderar melhor em 2009. Colocá-las em prática só depende de você.
Um excelente ano-novo para você e toda sua família
Comunicação – Para atingir a excelência na gestão de seu ambiente organizacional e promover uma comunicação transparente com seus funcionários, comprometa-se a fazer a gestão do clima da sua área e a escutar seus colaboradores, mudando aquilo que for possível e se posicionando sobre o que e por que não é possível ser alterado.
Decisões – Escolhas sábias levam você e sua empresa para frente. Da mesma forma, decisões pobres limitam sua carreira e prejudicam a performance da sua equipe. Isso mostra que grande parte do seu sucesso como líder depende da sua habilidade em tomar decisões.
Demissão – Trata-se de um momento de extrema sensibilidade emocional para o demitido. Se o líder tiver sido um carrasco, um pedido de desculpas poderá trazer à memória do outro uma lista muito grande de fatos indesculpáveis e a conversa da demissão virar uma exumação de velhos cadáveres. Os pedidos de desculpas e elogios deveriam ter acontecido antes, durante o relacionamento que tiveram, para não tornar o momento da demissão mais delicado ainda.
Desenvolvimento – O que preocupa muitas empresas é investir no desenvolvimento de um funcionário e acabar perdendo-o para a concorrência. Mas é fundamental encarar o turnover com naturalidade e não deixar que isso atrapalhe o desenvolvimento de líderes. Até porque, se você não desenvolve as pessoas, as melhores vão procurar outros desafios. Agora, se desenvolve, tem mais chances de as melhores ficarem com você.
Desmotivação – Determinados comportamentos e atitudes podem ser inversamente proporcionais à motivação de seus funcionários: falta de transparência nas decisões, autoritarismo desnecessário e frequente, condições inadequadas de trabalho e, claro, remuneração defasada em relação ao mercado – todos são aspectos que podem interferir no processo de motivação.
Liderança – Um líder além de se comunicar deve se relacionar bem com as pessoas, vendendo ideias, influenciando, motivando, conduzindo, incentivando, representando o grupo, compartilhando, ouvindo o outro e, acima de tudo, mantendo a sensibilidade para perceber as diferenças individuais e adequando-se ao contexto. A habilidade de comunicação de um líder é o reflexo do poder pessoal de influenciar os liderados.
Motivação – Cada integrante da sua equipe tem necessidades, sonhos e metas diferentes. Cabe a você descobrir o que motiva cada um e tentar, dentro das políticas da empresa, mostrar os caminhos para que ele possa atingir seus objetivos.
Produtividade – Pesquisas mostram que os gerentes passam mais de 70% de seu tempo tentando fazer os improdutivos produzirem. Enquanto isso, a maioria dos produtivos pede demissão e vai procurar outro emprego porque não recebeu atenção suficiente. Esses indivíduos não se sentiam reconhecidos pela empresa nem cresciam em suas posições.
Qualidade de vida – Tanto você quanto seus funcionários precisam zelar por momentos de lazer, assim como necessitam de exercícios e atividades físicas. Nosso organismo precisa desse “respiro”, o que não é novidade alguma. No entanto, por que cada vez mais profissionais vêm ficando doentes? Pense nisso e antecipe-se!
Reconhecimento – Embora o dinheiro seja importante, o reconhecimento cuidadoso e pessoal pela execução primorosa de uma tarefa ou atividade está entre os recursos mais poderosos para elevar o entusiasmo, melhorar o desempenho e aumentar a retenção dos colaboradores. Portanto, não esqueça que motivar sua equipe com reconhecimento – e principalmente dizer aquele “obrigado” de um jeito especial – pode fazer toda a diferença.
Recrutamento – Muito se discute sobre contratar jovens talentosos ou profissionais com certa experiência. A energia e a velocidade dos jovens são indiscutíveis, mas os profissionais mais velhos geralmente pensam mais antes de agir e, por consequência, erram menos. O ideal é utilizar uma mescla de profissionais jovens e maduros, justamente para aproveitar ao máximo essas duas gerações.
Reuniões – A maioria dos problemas com reuniões acontece pela inexistência de planejamento. Entre os mais recorrentes, estão a convocação de pessoas que não precisariam estar presentes, o descumprimento dos horários, a falta de foco e objetivos, etc. Sem contar que muitos dos assuntos poderiam ser tratados por telefone ou e-mail.
Satisfação – Sua equipe está satisfeita e demonstra isso aos consumidores com gentileza, prestatividade e competência? Caso sua resposta seja negativa, está na hora de transformar seus funcionários em pessoas de negócios. Afinal, colaboradores pensam em seus empregos, enquanto pessoas de negócios em criar valor para os clientes.
Sucessão – Hoje, as empresas não têm a quantidade nem qualidade suficiente de líderes dos quais precisam. Entretanto, uma coisa é certa: em todas as instituições ainda existem potenciais a serem desenvolvidos, ou seja, profissionais que podem gerar mais e melhores resultados.
Tecnologia – Talvez você não queira nem precise criar um blog para se comunicar com seus colaboradores, como fez a Microsoft. Então, por que não rever e aprimorar os processos de comunicação de sua empresa? A tecnologia está aí, com inúmeras ferramentas para você transformar informação em comunicação, garantindo uma equipe mais confiante e comprometida.

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