São poucas as empresas, mesmo nos dias de hoje, que efetivamente sabem utilizar a rede para conquistar clientes e expandir seus negócios. A maioria delas ainda acredita – de forma equivocada – que basta construir um website e aguardar os clientes aparecerem.
Por Ricardo Pomeranz
Como vimos no artigo anterior (Quem mexeu nos meus consumidores?), compreender como a internet funciona é fundamental para entender o comportamento dos novos consumidores. Mas, infelizmente, isso ainda não é a prática corrente no mercado. São poucas as empresas, mesmo nos dias de hoje, que efetivamente sabem utilizar a rede para conquistar clientes e expandir seus negócios. A maioria delas ainda acredita – de forma equivocada – que basta construir um website e aguardar os clientes aparecerem.
A história dos websites corporativos teve sua origem na adaptação dos catálogos impressos das companhias para o formato digital, tão logo a web comercial começou a surgir no Brasil em meados da década de 1990. À época, isso fazia todo o sentido, já que a internet era nova e permitia à empresa uma inovadora maneira de expor-se ao mercado.
A criação da internet para fins comerciais já completou quase 20 anos e mudou totalmente a forma como pessoas e empresas se comunicam e se relacionam umas com as outras. E, paradoxalmente, ainda há companhias de vários setores e portes que mantêm este formato totalmente superado de atrair consumidores. Pior do que isso: muitas delas ainda não compreenderam que isso é o que explica o baixo sucesso de suas iniciativas digitais.
Por que não funciona? A resposta é simples: não funciona porque os consumidores visitam este tipo de website uma única vez e não voltam mais. E não voltam porque não há razão para isso, não existe nada de interessante que os leve a revisitar o site.
Mas, para isso, para criar conteúdo atraente, é imprescindível entender que o website sozinho é incapaz de milagres. Ele deve fazer parte de toda a estratégia digital. Ele é, sim, importante, mas não se pode pensar que é único. O planejamento digital de qualquer empresa precisa incorporar, forçosamente, as redes sociais, os blogs, os mecanismos de busca, a comunicação direta por email. É nesses canais que o consumidor está buscando informação, interagindo com outros indivíduos, procurando referências, falando das marcas, de forma negativa ou positiva.
Nesse modelo, é imprescindível criar conteúdo interessante para todos os canais, e não apenas para o website. Assim, os efeitos dessa nova estratégia são rapidamente notados: a marca passa a contar com um grande número de fãs no Facebook, seguidores no Twitter, assinantes no Linkedin, além de compartilhar links de outros sites e blogs. Tudo isso, com certeza, vai aumentar a exposição da marca e gerar, diretamente, a ampliação de visitantes e potenciais clientes ao site corporativo.
Parece incrível, mas a melhor maneira de aumentar o tráfego de potenciais clientes para o website corporativo é, exatamente, não 'apostar todas as fichas' apenas nele. Ele é onde desembocam aqueles que encontram nos outros canais digitais o conteúdo de seu interesse. O papel do website corporativo é então entender individualmente os visitantes e promover o relacionamento contínuo com eles para gerar novos negócios. A internet, como se vê, evoluiu muito nos últimos anos. Mais do que nunca, as estratégias de marketing digital precisam acompanhar essas mudanças para darem resultado.
Um conceito é algo mutável de acordo com vários fatores. Então, a princípio, o conceito de Engenharia do Sucesso é um processo de se construir ao longo do tempo conhecimentos (e informações) práticos e teóricos nas várias searas do conhecimento humano: Gestão; Estratérgia; Marketing; Vendas; Relações Humanas; Comunicação; Liderança; Finanças; Planejamento; e acima de tudo o próprio Autoconhecimento (MAURICIO HASBENI DE MELO).
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